A paz do Senhor amados,
Estou publicando aqui integralmente o meu trabalho acadêmico sobre O Jesus histórico. Creio que seja de importância este trabalho, visto que, ainda existam pessoas que duvidem da real existência de Jesus homem na História.
INTRODUÇÃO
Jesus
de Nazaré existiu realmente ou trata-se de uma invenção mitológica da religião
cristã? Esta é uma pergunta que tem intrigado a mente de muitas pessoas através
dos séculos. Desde os cristãos primitivos até hoje, surgem vários defensores da
sua existência na História em confronto daqueles que a põe em dúvida.
Este é um
assunto delicado, por entremeter-se com assuntos que concerne à fé religiosa predominante.
Jesus
é o tema mais explorado e rendável economicamente dos últimos dias. Falar em
Jesus tornou-se moda e um gancho para uma boa venda de livros.
Ele é o homem
que divide a História em antes e depois dele. Inúmeras guerras, religiões, símbolos,
construções e impérios levantados em seu nome demonstram um pouco da relevância
desse personagem. O impacto provocado pelas mensagens deste homem atravessa
dois milênios. Reis, imperadores, governos inteiros tentaram apaga-lo da
História, como também destruir a seus seguidores. A cruz venceu a espada de Roma. Venceu a todos que se opuseram a ela.
Voltaire afirmou: “Cem anos depois de minha morte não haverá mais cristãos, não
haverá mais Bíblias, não haverá mais a Palavra de Deus, e desaparecerá definitivamente
toda memória de Cristo e seus ensinamentos...” O grande pensador morreu em 1778
e sua previsão não parece que irá se cumprir, pelo menos no prazo “profetizado”. Até Friedrich Nietzsche,
chamado "o grande filósofo do ateísmo", escreveu a um amigo sobre a
pessoa de Jesus Cristo: "Eu sei que,
se não O encontrar, não terei
repostas para minha vida."
Albert
Einstein afirmou: "Ninguém pode negar o fato de que Jesus existiu, nem que
seus ensinamentos sejam belos. Ainda que alguns deles tenham sido proferidos
antes, ninguém os expressou tão divinamente." Napoleão Bonaparte, famoso
estrategista militar declarou: “Eu estava fazendo uma revolução na força da
guerra..., mas lendo as páginas deste livro (a Bíblia) descobri que Cristo fez
uma revolução muito maior do que eu, sem violência e destruição, fez a
revolução do amor e da liberdade espiritual mediante o sangue da sua cruz.”
É
sobre este homem que iremos discutir. Um homem que mudou a História e o mundo
com suas ideias. Portanto, não pretendo ser ambicioso, nem em querer provar sua
existência, nem a de provar sua não-existência. Apenas apresentaremos os fatos
que hoje se nos evidenciam.
O
grande entrave encontra-se em identificar o ponto que distingue o Jesus
histórico do Jesus do Cristianismo. As fontes não bíblicas sobre a existência
de Jesus de Nazaré são escassas. A ciência histórica não adentra em assuntos
sobrenaturais; se Jesus operou milagres ou ressuscitou dos mortos não compete à
História, como ciência, discutir. Mas, se Jesus nasceu, viveu na Palestina e
levantou um enorme número de seguidores, dando início à maior religião do mundo
atual é o tema desse trabalho.
A dificuldade para encontrar fontes
Também
é importante reconhecer que no ano 70 d.C. os Romanos invadiram e destruíram
Jerusalém e a maior parte de Israel, chacinando seus habitantes. Cidades
inteiras foram literalmente incendiadas e desapareceram. Não se deve, portanto
esperar que existam então muitas provas arqueológicas acerca da existência de
Jesus. Muitas das testemunhas oculares de Jesus teriam sido mortas. Estes fatos
provavelmente limitaram a quantidade de relatos vindos de testemunhas oculares
de Jesus. Muitos documentos foram adulterados por cristãos a fim de beneficiar o Jesus da Igreja. Outros são totalmente
postos em dúvida de acordo com os interesses em domínio.
Cabe
ao estudioso analisar os fatos, provas e refutações de ambos os lados para
chegar à sua própria conclusão ou ainda ficar na dúvida neste debate cheio de
interesses.
1.
Os três pilares da mitologia do “mito” de Jesus
Diante
de um farto material, fruto de uma ampla pesquisa apesar do pouco tempo
disposto, decidi dividir o trabalho em três “pilares”, ou capítulos. Nos quais
discorrerei sobre a mitologia atual do “mito” de Jesus. Não levarei o assunto à
exaustão, pois trata-se de um trabalho acadêmico e não de uma monografia, ou
tese. E ainda que fosse não esgotaria um assunto tão polêmico como este. Mas,
tentarei ser organizado e objetivo, como também, necessariamente sucinto.
1.1 O
primeiro pilar da mitologia do “mito de Jesus”
O
primeiro pilar da mitologia do “mito” de Jesus é que as epístolas paulinas, escritas
mais cedo do que os evangelhos, não fornecem evidência de um Jesus histórico
recente. Vejamos:
1.1.a Os Escritos de Paulo
As
fontes textuais mais antigas a respeito de Jesus são os escritos de Paulo, que
datam cerca de 20 a 30 anos após a crucificação do pregador de Nazaré. Ainda
que de acordo com os críticos, Paulo os tivesse escrito cerca de 100 anos
depois, ainda assim seria confiável. Pois, escritos após de até 200 anos são considerados
provas confiáveis. A distância temporal, em todos esses casos, é a mais ou
menos a mesma que separava o historiador Heródoto da época da guerra entre
gregos e persas, que aconteceu entre 490 a.C. e 479 a.C. – e ninguém duvida da
existência de Leônidas, o rei guerreiro de Esparta. Além disso, a vasta maioria
de estudiosos (cristãos ou não-cristãos) apoiam que as Epístolas de Paulo (pelo
menos algumas delas) foram de fato escritas por Paulo no meio do primeiro
século d.C., menos de 40 anos após a morte de Jesus. Em termos de manuscritos
antigos que sirvam como provas, esta fonte é uma extraordinária prova da
existência de um homem chamado Jesus em Israel no começo do primeiro século d.C.
Existe
outro fato relevante para levarmos em consideração: Se o apóstolo Paulo, principal ícone dessa nova fé, reconhece que não
acompanhou nem a vida, nem o ministério de Jesus, e nem tampouco sua
crucificação, por que devemos então considera-lo como verídico?
A
resposta bíblica plausível para tal interrogação é que o mesmo, que segundo o
relato de Lucas no livro de Atos dos Apóstolos era antes um grande perseguidor
dos cristãos primitivos, e após sua conversão esteve em contato com os demais
apóstolos, testemunhas oculares tanto da vida quanto da ressurreição de Jesus
de Nazaré. Ele obteve as informações que necessitava sobre Jesus com os
discípulos em Jerusalém, principalmente com Pedro que já se comportava como
líder dos irmãos. Descartamos,
portanto, as revelações pessoais que o Apóstolo
dos gentios teve com o próprio Jesus ressuscitado, inicialmente, num espaço
de três anos e também na Arábia, por ser um ponto que concerne apenas à fé¹.
Contudo,
outra pergunta surge-nos à mente: O que aconteceu de tão poderoso para um
perseguidor ferrenho do cristianismo, como Saulo de Társis² entrar numa profunda
metamorfose, e se tornar o maior defensor e propagador dessa nova fé? É impossível afirmar com uma
fonte extra-bíblica o que aconteceu. Entretanto, pode-se perceber que deveria
ser forte o suficiente para que um fariseu
tão dedicado como ele, pudesse mudar de lado tão radicalmente e praticamente levantar
as paredes e janelas de uma nova religião.
Alguém com tamanho grau de
conhecimento abraçaria uma mentira pregada por simples pescadores indoutos? Por
que ele sustentaria fábula sob constantes ameaças de morte? Primeiro perdendo
seu “status” social, sofrendo açoites, naufrágios, apedrejamentos, e daria sua
própria vida para defendê-la?
Os
escritos de Paulo fornecem muitas informações que se harmonizam com os
Evangelhos. Veja uma lista que poderia ser um evangelho de Cristo por Paulo:
·
Jesus nasceu em
forma humana, como um judeu, e tinha um ministério para os judeus. ( Gálatas
4:4 ).
·
Jesus era
conhecido como "Filho de Deus". ( 1 Cor. 1:9 ).
·
Jesus era um
descendente direto do Rei David. ( Romanos 1:3 ).
·
Jesus orou a
Deus usando o "abba" prazo. ( Gálatas 4:6 ).
·
Jesus
expressamente proíbe o divórcio. ( 1 Cor. 7:10 ).
·
Jesus ensinou
que "pregadores" devem ser pagos por suas pregações. ( 1 Cor. 9:14 ).
·
Jesus ensinou sobre
o fim dos tempos. ( 1 Ts. 4:15 ).
·
Paulo refere-se
a Pedro pelo nome Cefas (pedra), que era o nome de Jesus lhe deu. ( 1 Cor.
03:22 ).
·
Jesus tinha um
irmão chamado Tiago. ( Gálatas 1:19 ).
·
Jesus iniciou a
Ceia do Senhor e se refere ao pão e o cálice. ( 1 Coríntios. 11:23-25 ).
·
Jesus foi traído
na noite da Ceia do Senhor. ( 1 Coríntios. 11:23-25 ).
·
A morte de Jesus
foi relacionada com a celebração da Páscoa. ( 1 Cor. 5:7 ).
·
A morte de Jesus
estava nas mãos de governantes terrenos. ( 1 Cor. 2:8 ).
·
Jesus sofreu
abusos e humilhações. ( Romanos 15:3 ).
·
Autoridades
judaicas estavam envolvidos com a morte de Jesus. ( 1 Ts. 2:14-16 ).
·
Jesus morreu por
crucificação. ( Cor 2. 13:4).
·
Jesus estava
fisicamente no sepulcro. ( 1 Coríntios 15:4. ).
1.2 Os
Evangelhos
Outra
fonte desprezada pelo seu teor religioso e seu propósito em provar que Jesus
Cristo é o Messias são os evangelhos. Desprezaríamos os evangelhos por ser
teológico?
“Nem mesmo os Evangelhos constituem
documento irretorquível. “ La Sagesse.
Por
que os evangelhos são refutáveis do ponto de vista histórico? Não pretendo
aqui, por falta de espaço e por não ser o propósito do presente trabalho tecer
argumentos que mostrem a confiabilidade dos evangelhos. Entretanto, Graham
Stanton, professor na Universidade de Cambridge , escreve que a maioria dos
historiadores aceitam que Jesus existiu e que os evangelhos contêm muitas
evidências valiosas, que deve ser ponderada e avaliada criticamente. Dados
geográficos, detalhes e descrições de costumes e lugares condizem perfeitamente
com os achados arqueológicos. Nomes de lugares e pessoas de quem muitos
duvidavam existir teve sua comprovação histórica corroborada pelas descobertas
arqueológicas.
Como
exemplo, podemos citar o próprio Pôncio Pilatos, de quem muitos duvidavam
existir historicamente, até que foram descobertas inscrições com seu nome, cuja
foto está no anexo 1 no final do trabalho. Como é de se esperar, hoje ninguém
duvida da existência histórica de Pilatos. A maioria dos estudiosos admite que
os evangelhos, principalmente os sinóticos, foram escritos cerca de cinquenta
anos depois dos acontecimentos. Foram
escritos com a necessidade de suprir informações acerca da vida de Jesus ante
ao crescimento do número de cristãos conversos. O próprio Lucas apresenta o
propósito e o método utilizado na confecção do livro:
“Tendo, pois, muitos empreendido
pôr em ordem a narração dos fatos que entre nós se cumpriram, segundo nos
transmitiram os mesmos que os presenciaram desde o princípio, e foram ministros
da palavra, pareceu-me também a mim conveniente descrevê-los a ti, ó excelente
Teófilo, por sua ordem, havendo-me já informado minuciosamente de tudo desde o
princípio; Para que conheças a certeza das coisas de que já estás informado.” Lucas 1.1-4
Pode-se
perceber que Lucas ouviu testemunhas oculares e se informou minuciosamente de tudo desde o princípio.
Além disso, a historiografia analisa os textos considerando o seu caráter
subjetivo e se propõe a extrair fatos históricos do texto em questão. Por que
não poderia ser feito assim com os evangelhos? Infelizmente há mais preconceito
religioso no meio acadêmico do que em qualquer outro lugar. Ninguém nega que
aquele que defende a nulidade dos escritos sagrados e a não-existência de Jesus
Cristo, bem como ser contra tudo que se relaciona a religião, principalmente em
um centro de ciências humanas de uma instituição universitária será muito
melhor visto e aceito do que qualquer bom cientista que prove o contrário. É
surpreendente saber que a própria Bíblia Sagrada é uma coletânea de livros que
nos trazem muitíssimas informações históricas e mesmo assim, diante da
facilidade de se adquirir o livro mais copiado e vendido do mundo, a Biblioteca
do CFCH não dispõe de um exemplar sequer. A Bíblia Sagrada independe de
religião, independe de fé ou crença, é um livro ímpar que atravessou milênios
até nós, e não pode ser desprezado em um centro de estudos como a UFPE.
Mas,
vamos ao estudo em questão. Existem outras fontes como o livro de Atos dos
Apóstolos. O Livro de Atos dos apóstolos escrito cerca de 40 ou 60 d.C. é uma
fonte histórica sobre o surgimento da igreja cristã primitiva. Há pelo menos
oito fatos históricos no livro que corroboram para sua autenticidade histórica.
Embora o tratamento de sua descrição da
história da igreja primitiva seja encarada com ceticismo, os estudiosos
críticos como Gerd Lüdemann , Wedderburn Alexander , Conzelmann Hans , e Martin
Hengel ainda vêem Atos como contendo valioso acervo de informações historicamente
precisas dos primeiros cristãos.
1.3 Os
pais da Igreja
Fontes
cristãs primitivas fora do Novo Testamento também menciona Jesus e os detalhes
de sua vida. Importante textos dos Padres Apostólicos são, para citar apenas as
mais significativas e antigas, Clemente de Roma (c. 96), Inácio de Antioquia
(c. 107-110), e Justino Mártir .
Quadrato,
que escreveu uma apologia ao imperador Adriano, foi relatada por Eusébio teria
declarado:
“As palavras de nosso Salvador
sempre estiveram presentes, para que fosse verdade: aqueles que foram curados,
quem ressuscitou dentre os mortos, aqueles que não eram vistos somente no ato
de serem curados ou elevadas, mas também estavam sempre presentes, não apenas
quando o Salvador estava vivendo na terra, mas também por um tempo considerável
após a sua partida, tanto que alguns deles sobreviveram até aos nossos tempos.” [9]
CAPÍTULO II
2.
O segundo pilar da mitologia do “mito de Jesus”
O
segundo pilar da mitologia do “mito” de Jesus é que o Jesus histórico não foi
comentando nem citado por nenhum historiador romano ou judeu. É o silêncio dos
escritores contemporâneos de Jesus que prova sua não-existência:
“As bibliotecas e museus guardam
escritos e documentos de autores que teriam sido contemporâneos de Jesus, os
quais não fazem qualquer referência ao mesmo.” ³
A
resposta proposta é que não há registros romanos que sobreviveram à destruição
de Jerusalém. Os historiadores romanos tinham pouco interesse nas idas e vindas de cultos pequenos e eram
muito mais preocupados com os imperadores e reis. Jesus fez um pequeno “splash”, enquanto ele estava vivo e não
havia nenhuma razão para os historiadores romanos notá-lo. A verdade é que a
Palestina era uma das menores ou senão a menor província romana da época. Turbulenta
e altamente complexa, a região em que Jesus possivelmente percorreu era uma
região culturalmente atrasada e isolada devido principalmente ao sentimento
exclusivista judaico-nacional.
Pelo
que se pode entender no contexto neo-testamentário é que um carpinteiro
pregador da pequena Nazaré não importunaria o Grande Império. Havia questões
mais preocupantes para se tratar do que mais um que se autoproclamava o “Meshiach”. Bastaria matar a ameaça e seu
rebanho se dispersaria. Esta era a ideia do Sinédrio, e este foi o plano
arquitetado que se virou contra os seus executores.
Entretanto,
existem citações de alguns historiadores. Algumas informações sobre Jesus ainda
pode ser extraída de fontes históricas seculares. As importantes provas
históricas de Jesus Cristo incluem:
2.1 Tácito
Publius
(ou Caio) Cornélio Tácito (cerca de 56 d.C. - 117 d.C.) foi um senador e um
historiador do Império Romano. Ele é geralmente considerado o maior historiador
de Roma[4].
“Consequentemente, para livrar-se
do relatório, Nero prendeu a culpa e infligiu as punições mais requintado em
uma classe odiada por seus atos vergonhosos, chamado Chrestians pela população.
Cristo, de quem o nome teve sua origem, sofreu a penalidade extrema (isto é,
Crucificação), durante o reinado de Tibério às mãos de um de nossos
procuradores, Pôncio Pilatos, e uma superstição maligna, assim marcada para o
momento, mais uma vez quebrou se não só na Judéia, a primeira fonte do mal, mas
mesmo em Roma, onde todas as coisas abomináveis e vergonhosas de toda parte
do mundo a encontrar seu centro e se tornar popular. Assim, a prisão foi feita
pela primeira vez de todos os que se declarou culpado, em seguida, sobre as
suas informações, uma imensa multidão foi condenada, não tanto do crime de
disparo da cidade, mas por ódio contra a humanidade. Zombaria de cada espécie
foi adicionado à sua morte. Cobertos com peles de animais, que foram rasgados
por cães e pereceram, ou foram pregados em cruzes, ou estavam condenados ao
fogo e queimados, para servir como uma iluminação noturna, quando o dia já
tinha expirado.” (“Anais”
XV,44).[5]
Trata-se
de uma referência direta à condenação de Jesus por Pôncio Pilatos. Alguns
afirmam que as informações de Tácito foram extraídas dos próprios cristãos, por
isso não possuem validade. Mas, este argumento não seria muito conveniente?
Quem pode garantir que Tácito não investigou a existência desse Cristo antes de
escrever no Anais da História? Tácito não está interessado no sofrimento do
povo e questão, mas com o Imperador. Somente os cristãos estavam interessados
em Jesus. Outra questão que levantam é que Tácito os chamou de “Chrestians” e não de “Cristãos”.
Suetônio confirma que os cristãos tenham sido perseguido por Nero. [6] Comentário
do grande historiador inglês Edward Gibbon (1737-1794) sobre esta evocação do
autor de Dialogus de Oratoribus:
“A
crítica mais cética deve respeitar a verdade desse fato extraordinário e a
integridade desse tão famoso texto de Tácito.”
2.2 Plínio
o Jovem
Outra
fonte é de Plínio, o Jovem (c. 61 - c. 112), o governador provincial do Ponto e
Bitínia , escreveu ao imperador Trajano c. 112 a respeito de como lidar com os
cristãos, que se recusaram a adorar o imperador e, e que adoravam a
"Christus".
“Aqueles que negaram que eram ou
tinham sido cristãos, quando invocavam os deuses em palavras ditadas por mim, a
oração oferecida com incenso e vinho para sua imagem, que eu tinha encomendado
para ser intentada para esse fim junto com as estátuas dos deuses, e além
disso, amaldiçoavam a Cristo - nenhum dos quais aqueles que são realmente
cristãos, é dito, pode ser forçado a fazer - estes eu pensei que deveria ser
apurado. Outros nomeados pelo informante declarou que eles eram cristãos, mas
depois negou, afirmando que tinha sido, mas tinha deixado de ser, alguns há
três anos, outros há muitos anos, alguns, tanto como 25 anos. Todos adoraram a
sua imagem e as estátuas dos deuses, e amaldiçoaram a Cristo.” [7]
2.3 Suetônio
Caio
Suetônio Tranquillus (c. 69 - 140 ) escreveu o seguinte em seu “Vidas dos Doze
Césares” sobre rebeliões que eclodiram na comunidade judaica em Roma sob o
imperador Cláudio :
"Como
os judeus estavam fazendo constantes distúrbios por instigação de Cresto, ele [
Cláudio ] os expulsou [os judeus] de Roma ". [8]
O
evento foi observado em Atos 18:02 . O “Chrestus” termo que também aparece em
alguns textos mais tarde aplicado a Jesus, e Robert Graves, entre outros,
consideram uma grafia variante de Cristo, ou pelo menos um erro ortográfico
razoável. Por outro lado, Cresto era em si um nome comum, especialmente para os
escravos, ou seja, bom ou útil. Em relação à perseguição aos judeus, na época
em que essa passagem se refere, a Enciclopédia Judaica declara: "... em 49
- 50, em conseqüência de dissensões entre eles sobre a chegada do Messias ,
eles foram proibidos de realizar serviços religiosos. Os líderes da
controvérsia, e muitos outros dos cidadãos judeus, deixou a cidade ".
Outra
sugestão a respeito de porque Chrestus pode não ser Cristo é baseada no fato de
Suetônio se refere aos judeus não cristãos, nessa passagem, embora em sua Vida
de Nero, ele mostra algum conhecimento da existência da seita. Uma solução para
este problema, no entanto, reside no fato de que os primeiros cristãos ainda
não haviam separado desde a sua origem judaica neste momento. Os primeiros
cristãos não tinham a intenção de criar uma nova religião, prova disto é que os
mesmos ainda cultivavam e respeitavam todos os costumes judaicos. Eles
guardavam o sábado, mas respeitavam também o domingo, oravam nas horas de
oração, e houve questões acerca da Tarah
que tiveram que resolver em reuniões com os apóstolos em Jerusalém. Tudo isso
nos mostra que o cristianismo primitivo ainda estava ligado por um cordão
umbilical ao judaísmo, que só foi cortado depois com a destruição do Templo,
principal ícone da religião judaica.
2.4 Flávio
Josefo
Flávio
Josefo é o mais famoso historiador judeu. Em seu Antiguidades Judaicas, se
refere a Tiago: “o irmão de Jesus, que
era chamado Cristo.” Há um verso polêmico (XVIII,3) que diz: “Agora havia acerca deste tempo Jesus, homem
sábio, se é que é lícito chamá-lo homem. Pois ele foi quem operou maravilhas...
Ele era o Cristo... ele surgiu a eles vivo novamente no terceiro dia, como
haviam dito os divinos profetas e dez mil outras coisas maravilhosas a seu
respeito.” Uma versão diz: “Por esse
tempo apareceu Jesus, um homem sábio, que praticou boas obras e cujas virtudes
eram reconhecidas. Muitos judeus e pessoas de outras nações tornaram-se seus
discípulos. Pilatos o condenou a ser crucificado e morto. Porém, aqueles que se
tornaram seus discípulos pregaram sua doutrina. Eles afirmam que Jesus apareceu
a eles três dias após a sua crucificação e que está vivo. Talvez ele fosse o
Messias previsto pelos maravilhosos prognósticos dos profetas" (Josefo,
"Antiguidades Judaicas" XVIII,3,2).
Há
uma questão instigante em Josefo. Como fariseu, ele nunca reconheceria Jesus
como Messias, mas, segundo Orígenes[10], apresenta o fato de que os cristãos já
sabiam que Josefo não acreditava que Jesus era o Messias. Mas pelo que se
entende em dois dos seus textos, o termo “Cristo” constava nos escritos de
Josefo, não para enaltecer Jesus como messias, mas para apresentar Thiago e os
cristãos como a causa da destruição de Jerusalém, como castigo divino contra os
cristãos. Orígenes defende que Flávio Josefo deveria ver que a causa da punição
divina sobre os judeus de Jerusalém era por causa da morte de Thiago, “irmão do Senhor”.
2.5 Manuscritos
do Mar Morto
Os
Manuscritos do Mar Morto são do primeiro século ou escritos mais antigos que
mostram a língua e os costumes de alguns judeus de "tempo de Jesus”.
Segundo o clérigo e estudioso do Novo Testamento Henry Chadwick , usos
semelhantes, de línguas e pontos de vista registrados no Novo Testamento e na
Manuscritos do Mar Morto são úteis para mostrar que o Novo Testamento retrata o
período do primeiro século que os relatórios e não é um produto de um período
posterior.
2.6 Outras
fontes
Julio
Africano cita o historiador Talo em uma discussão sobre as trevas que sucederam
a crucificação de Cristo (Escritos Existentes, 18).
“No
mundo inteiro há uma escuridão pressionou mais temíveis, e as pedras foram
rasgadas por um terremoto, e em muitos lugares na Judéia e outros distritos
foram jogados para baixo. Esta escuridão Talos, no seu terceiro livro de
História, chamadas (como parece-me sem razão) um eclipse do sol.” [11]
O
Talmude da Babilônia (Sanhedrin 43 a) confirma a crucificação de Jesus na véspera
da Páscoa, e as acusações contra Cristo de usar magia e encorajar a apostasia
dos judeus.
Luciano
de Samosata foi um escritor grego do segundo século que admite que Jesus foi
adorado pelos cristãos, introduziu novos ensinamentos e foi por eles crucificado.
Ele disse que os ensinamentos de Jesus incluíam a fraternidade entre os
crentes, a importância da conversão e de negar outros deuses. Os Cristãos
viviam de acordo com as leis de Jesus, criam que eram imortais, e se
caracterizavam por desdenhar da morte, por devoção voluntária e renúncia a bens
materiais.
Mara
Bar-Serapião confirma que Jesus era conhecido como um homem sábio e virtuoso,
considerado por muitos como rei de Israel, executado pelos judeus, e que
continuou vivo nos ensinamentos de seus seguidores.
Então
temos os escritos Gnósticos (O Evangelho da Verdade, O Apócrifo de João, O
Evangelho de Tomé, O Tratado da Ressurreição, etc.) todos mencionando Jesus.
CAPÍTULO III
Jesus é uma junção de mitologias
pagãs?
A
história de Jesus mostra fortes paralelos com religiões orientais Médio sobre
morte e ressurreição deuses, simbolizando o renascimento do indivíduo como um
rito de passagem. Robert Price escreve que os apologistas cristãos têm tentado
minimizar esses paralelos. Tem-se observado desde a antiguidade e na erudição
moderna desde o século 19, que Jesus Cristo tem impressionantes paralelos com
outras divindades adoradas na religião helenística, especificamente para o
culto de Dionísio, no grego religiões de mistério e com o Buda .
O
estudo de Jesus Cristo como mito é popularmente associado a uma postura cética
em relação à historicidade de Jesus, conhecida como a "teoria do mito de
Cristo", e James DG Dunn opina que "Mito é um termo melhor,
relevância duvidosa para o estudo de Jesus e Evangelhos. "
Eles
apontam que a história neotestamentária de Jesus se assemelha por demais á
mitologias do culto grego (Édipo), mas também egípcia (Hórus e Osíris), Romano
(Baco) e persa (Mitra). Em outro lugar você vai encontrar as divindades celtas,
vikings e beserkers místicos indianos sendo puxados para a briga. Nesta teoria
Jesus seria uma invenção, possivelmente em Alexandria, de um “messias” que incorporaria os deuses das
muitas mitologias existentes antes e da época bíblica.
Neste
caso, só tem valor as mitologias que existiram antes de Cristo, e que o
cristianismo tomou como parte da sua “concepção”. O Jesus dos cristãos na
verdade seria uma mescla destes mitos, portanto, também um mito. Mas, existem
muitos pontos a serem vistos.
Primeiro,
a linguagem é importante. Todas as traduções idiomáticas destas religiões para
os idiomas de hoje utilizaram termos e palavras carregadas de significados
cristãos. Por exemplo, termos cristãos,
como a 'salvação', 'Eucaristia', 'Verbo que se fez carne "e" Cordeiro
de Deus' são hoje moeda comum. Portanto, ao traduzir ou parafrasear fontes
pagãs usaremos sempre uma linguagem cristã moderna. Será que os termos que
usamos hoje para cultos pagãos refletem exatamente à mesma ideia ou conceito
religioso pagão daquela época? Desta forma, você pode chamar uma mulher sendo
estuprada por vários tipos de animais selvagens como um "nascimento
virgem", você pode chamar com as partes do corpo preso novamente juntos
uma 'ressurreição' e você pode chamar apenas sobre cada herói grego um “filho de
Deus“.
Em
segundo lugar, a influência religiosa pode ser de corrente contrária à
defendida pela teoria. Isto é, você pode encontrar uma imagem mostrando Baco em
uma cruz que data de 200 anos depois que Jesus foi crucificado, e ainda assim
você ainda pode afirmar que os cristãos copiaram dos pagãos e não o contrário.
É o que acontece com muitos pseudointelectuais que afirmam a suástica, símbolo
usado há milênios no hinduísmo é satânico por que Hitler usou como símbolo do
nazismo. Outros afirmam que o triângulo usado nas pinturas de igrejas
construídas por maçons há poucos séculos provam que o cristianismo é
invencionice egípcia.
Em
terceiro lugar, qualquer um pode dizer que coisas totalmente diferentes são, na
verdade intimamente relacionados. Por exemplo, Mitra era às vezes representado
por um touro. Digamos que este é o mesmo que Jesus está sendo chamado o
Cordeiro de Deus (ignorando que é um símbolo da sexualidade e da força e o
outro de inocência e humildade). Compare o ritual mítrico de tomar um banho de
sangue morno do touro acima, com o batismo cristão com água. Alegação de que os
ladrões crucificados com Jesus são as mesmas que um par de portadores da tocha
que aparecem em algumas ilustrações de Baco. Trata-se, portanto, de uma falsa
intelectualidade e se aparenta mais com uma “teoria da conspiração” do que um
estudo científico-histórico de verdade.
CAPÍTULO IV
Provável prova arqueológica da
existência de Jesus
O
ossuário, uma urna funerária de Tiago data do século 1 e traz a inscrição em
aramaico "Tiago, filho de José, irmão de Jesus" (Ya'akov bar Yosef
achui d'Yeshua). Oculto por séculos, o ossuário foi comprado muitos anos atrás
por um colecionador judeu que não suspeitou da importância do artefato. Só quando
o renomado estudioso francês André Lemaire viu na urna, em abril de 2002, a
inscrição na língua falada por Jesus, foi que se descobriu sua importância. O
ossuário foi submetido a testes pelo Geological Survey of State of Israel e
declarado autêntico. Segundo o jornal The New York Times, "essa descoberta
pode muito bem ser o mais antigo artefato relacionado à existência de
Jesus".
A
possibilidade da existência de um depositário dos restos mortais de um parente
próximo de Jesus Cristo agitou o circuito da arqueologia bíblica. Seria a
primeira conexão física e arqueológica com o Jesus do Novo Testamento.
Conhecido popularmente como o caixão de Tiago, a peça teve sua veracidade
colocada em xeque pela Autoridade de Antiguidades de Israel (IAA). Em dezembro
de 2004, Golan foi acusado de falsificador e a Justiça local entrou no
imbróglio. No mês passado, porém, o juiz Aharon Farkash, responsável por julgar
a suposta fraude cometida pelo antiquário judeu, encerrou o processo e acenou
com um veredicto a favor da autenticidade do objeto. A justificativa é de que,
naquele tempo, os ossuários ou continham o nome da pessoa morta ou, no máximo,
também apresentavam a filiação dela. Nunca o nome do irmão. Professor de
história das religiões, André Chevitarese, da Universidade Federal do Rio de
Janeiro, levanta a questão que aponta para essa desconfiança. “A inscrição
atribuiria a Tiago uma certa honra e diferenciação por ser irmão de Jesus. Como
se Jesus já fosse um “popstar”
naquela época”, diz ele. Discussões como essa pontuaram a exposição de cerca de
200 especialistas no julgamento. A participação de peritos em testes de
carbono-14, arqueologia, história bíblica, paleografia (análise do estilo da
escrita da época), geologia, biologia e microscopia transformou o tribunal
israelense em um palco de seminário de doutorado. O próprio perito da IAA,
Yuval Gorea, especializado em análise de materiais, admitiu que os testes
microscópicos confirmavam que a pátina onde se lê “Jesus” é antiga. [13]
Pode
ser este o mais antigo artefato ligado diretamente à Jesus Cristo histórico.
Isso somente a prova do tempo nos dirá.
CONCLUSÃO
Não
se encerra este debate tão facilmente. Se Jesus Cristo existiu historicamente é
um debate que ainda levará um bom tempo para cessar. Provavelmente, só se
encerrará na descoberta ou do diário de Jesus ou de seus ossos. É um assunto
instigante e que meche com a razão, mas acima de tudo a fé. Para os cristãos,
provar que Jesus Cristo existiu importa tanto quanto provar que o Sol amanhã
nascerá. Para os ateus isto é uma questão de honra. Talvez pense eles que
arrancando Jesus da História, poderia arranca-lo dos corações. Muitos filósofos
e eruditos já se propuseram à este árduo trabalho, nenhum deles pode destrona-lo.
Por
incrível que pareça quase dois mil anos depois, eruditos e estudiosos estão
descobrindo o gênio que foi Jesus Cristo. “Jesus
não foi apenas um maravilhoso catalisador de almas, o autor e porta-voz de uma
doutrina sublime... revelou-se o mais sábio dos fundadores, o mais completo dos
educadores e o mais eficaz dentre os homens. Deu aos seus discípulos uma
doutrina concreta, digna de uma excelente escola de líderes, e ensinou-lhes
também uma estratégia. Temos o direito de dizer, portanto, que a Igreja nasceu
de Cristo.” Nenhuma fábula produziria treze [14] apóstolos tão ligados pelo
amor fraternal como eles. Ainda que alguns ensinamentos tenham sido citados
antes de Cristo, ninguém os ensinou com sua própria vida como Ele.
Jesus
continua sendo o personagem mais instigante da História. Duvido que tantos
homens indoutos, outros letrados, de todas as classes sociais, cor e
nacionalidades seriam capazes de perder tanto para defender uma mentira que
eles mesmos inventaram e defenderam até a morte. Não são poucas as virtudes
morais e humanas que os ensinamentos de Cristo trouxeram ao mundo. Foi uma
revolução sem armas. Hoje, existem muitos “cristos”,
muitos deles ou a maioria, criados por homens movidos pela ganância e poder que
a religião proporciona.
Mas,
somente um homem de verdade, divino ou não, poderia mudar o mundo com sua vida
e ideias como ele mudou. "... Quanto
ao Cristo... Acho que a personagem mais forte, mais dinâmica e mais importante
que já existiu, acabou por ser terrivelmente deformada pela tradição.
Mostrá-lo-ia, então, acolhido em delírio por homens, mulheres, e crianças. As
pessoas iriam ao seu encontro para sentir seu magnetismo. Não mais seria um
homem piedoso, triste e distanciado; um solitário que acabou por ser o maior
imcompreendido de todos os tempos." (Charles Chaplin).
Ele
inspira homens, metamorfoseia o caráter, esculpe o ser humano em uma
obra-prima. "Se as doutrinas de
Jesus sempre tivessem sido pregadas como a pureza de quando saíram de seus
lábios, todo o mundo civilizado seria atualmente cristão." (Thomas
Jefferson). Sua importância e relevância para a humanidade não é sequer
arranhada pelos ataques que já sofreu. Jesus é a prova de que a humanidade pode
ser melhor. Que ninguém roube esta esperança do coração dos homens.
"A
história inteira é incompleta sem Jesus." (Ernest Renan)
¹
Gálatas 1.16-19: O Apóstolo afirma que o próprio Jesus o ordenou pregar aos
gentios, e que depois da sua conversão em Damasco foi para a Arábia e depois
para Damasco novamente. Só assim foi para Jerusalém onde se encontrou com Pedro
e Tiago, irmão do Senhor.
²
O antigo nome de Paulo, em homenagem ao
rei Saul, primeiro rei de Israel, que também era da tribo de Benjamim.
³
La Sagasse – Nome dado á um material encontrado na internet. Embora não haja
nenhuma outra informação sobre quem seja ou o que é, seus argumentos foi
considerado por mim, os mais razoáveis. Há informações de que se trate de Jean-Ferdinand
Denis.
4
Van Voorst Robert E., Jesus fora do Novo Testamento: Uma Introdução à Prova
Antiga, Wm. Eerdmans B., 2000. p 39.
5
Catherine M. Murphy, o Jesus histórico For Dummies, Editora For Dummies, 2007.
p 76.
6
Suetônio, Vida dos Doze Césares, Vida de Nero 16:02.
7
Plínio a Trajano, Letras 10,96-97.
8
Iudaeos, Chresto impulsore, assidue tumultuantes expulit Roma; Uchicago.edu.
9
Citado em Eusébio, História Eclesiástica 4.3.2, tradução de Richard Bauckham em
seu Jesus e as testemunhas oculares (Cambridge: Eerdmans, 2006), p. 53.
9
Inácio, Carta aos cristãos de Trali 9, Carta aos Cristãos de Esmirna 1, 3.
11
Julius Africanus, escritos existentes no XVIII-Nicene Padres Ante, ed. A. Roberts e J.
Donaldson (Grand Rapids: Eerdmans, 1973) vol. VI, p. 130.
12 "Myth" in
Dictionary of Jesus and Gospels ed. Joel B. Green, et al.
13
Revista Isto é.
14
Treze por que inclui-se Matias que substituiu Judas Iscariotes e acrescenta-se
Paulo, o último apóstolo.
Bibliografia
Theologians as Historians
the statement by historian Rolf Torstendahl, p 197,retrieved 10/9/10
Douglas
R. Edwards (2004). Religião e sociedade na Palestina romana: velhas questões,
novas abordagens . Routledge. p. 164 -. ISBN 9780415305976 . Retirado 04 de
agosto de 2010.
Henry
Chadwick (2003). A Igreja na sociedade antiga: desde a Galiléia até Gregório
Magno . Oxford University Press. p. 15 -. ISBN 9780199265770 . Retirado 04 de
agosto de 2010.
George
J. Brooke (01 maio de 2005). Os Manuscritos do Mar Morto e o Novo Testamento . Pressione
Fortaleza. p. 20 -. ISBN 9780800637231 . Retirado 04 de agosto de 2010.
2 comentários:
Parabéns Pastor Flavio pelo belissimo e edificante trabalho...Isso só nos mostra que um crente de verdade, firmado na palavra de Deus não se deixa influenciar ou contaminar com as "teorias" e pensamentos humanos, filosóficos, ou históricos e que,ao inverso usa a ciência em prol da propagação do Reino de Cristo!
muito bom mesmo
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