Mostrando postagens com marcador mensagem. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador mensagem. Mostrar todas as postagens

domingo, 29 de setembro de 2024

Uma poderosa Mensagem que você não pode deixar de ler

 Uma Oração de Sacudir o Inferno

(Hell Shaking Prayer)

Por David Wilkerson
18 de dezembro de 2000
__________


Quando
 o livro de Daniel foi escrito, Israel estava sob cativeiro na Babilônia. Na altura do capítulo 6, após uma longa vida no ministério, Daniel tinha oitenta anos de idade. O piedoso profeta pregador havia sobrevivido a dois reis babilônicos, Nabucodonozor e seu filho Belsazar. Agora Daniel servia sob o rei Dario.

Em todos seus muitos anos de ministério, Daniel sempre foi um homem de oração. E agora, idoso, ele não pensava em parar. As escrituras não trazem menção de Daniel estar esgotado ou desencorajado. Nada diz de ele ter um pé de meia ou uma casa de campo, onde poderia passar seus anos dourados sem nenhuma responsabilidade. Pelo contrário, Daniel estava só começando. As escrituras mostram que mesmo chegando aos oitenta, as suas orações sacudiam o inferno, enfurecendo o diabo.

Por essa época, o rei Dario havia promovido Daniel ao posto mais elevado daquela terra. Daniel agora era um dos membros de um triunvirato, e governava sobre os príncipes e governadores de cerca de 120 províncias. A Bíblia até diz que Dario favorecia Daniel em relação aos outros dois co-presidentes. Ele nomeou Daniel encarregado de formar uma política de governo, instruindo os demais membros de seu escalão e os intelectuais: "...Daniel se destinguiu destes presidentes...e o rei pensava constituí-lo sobre todo o reino" (Daniel 6:3).

Obviamente, Daniel era um profeta atarefado. Ninguém poderia desempenhar tantas funções sem ser terrivelmente ocupado. Fico só imaginando os tipos de pressão colocados sobre este ministro, com sua programação e reuniões que gastavam tanto tempo .

Contudo nada afastava Daniel da sua hora de oração. A oração continuava sendo sua principal ocupação, e tinha prioridade sobre todas as demais questões. Em resumo, Daniel nunca estava ocupado demais para orar. Três vezes por dia ele dava uma saída de suas obrigações, de suas apreensões, das coisas que exigiam sua atenção como líder, para gastar tempo com o Senhor.

Daniel não tinha de consultar outros líderes "de sucesso" para aprender como cumprir o seu chamado. Não tinha de assistir cursos para aprender como ministrar às multidões sob seu cuidado. Daniel recebia toda sabedoria, orientação, mensagens e profecias enquanto estava ajoelhado.

Creio que Daniel é um exemplo para nós da importância de ter um ministério de oração nos tempos de crise. Vemos isso em seus primeiros anos, sob o governo de Nabucodonozor. Certa época, o rei teve um sonho perturbador que o deixou desnorteado, confuso e assombrado. Ele suplicou que seus videntes que lhe explicassem o sonho, mas ninguém conseguiu.

Isso enfureceu Nabucodonozor, e ele disse à corte: "Vocês só me trazem palavras tolas e vazias; ficam enrolando, tentando ganhar tempo. Mas quero a verdade. Quero respostas aos meus anseios mais profundos." Finalmente, decretou que todos os videntes fossem mortos - os astrólogos, os feiticeiros, os mágicos, até os "sábios", incluindo o jovem Daniel e seus três piedosos companheiros.

Quando Daniel soube da sentença de morte, fez uma reunião com os três amigos. Você pode ter certeza de que a reunião não foi para "congraçamento", ou estudar opções, ou motivar os outros judeus a trazerem planos de sobrevivência. Não, Daniel e os jovens hebreus sabiam que teriam ouvir diretamente do Senhor. Então se ajoelharam, e clamaram por Sua misericórdia e revelação.

Que incrível prece Daniel ofereceu a Deus: "Seja bendito o nome de Deus para todo o sempre, porque dele é a sabedoria e força; é ele quem muda os tempos e as horas, remove reis e estabelece reis; ele dá sabedoria aos sábios e conhecimento aos entendidos. Ele revela o profundo e o escondido; conhece o que está em trevas, e com ele mora a luz" (Daniel 2:20-22).

Nesta época, a igreja do Velho Testamento tinha chegado à sua pior fase. O povo de Deus tinha perdido o cântico, o louvor fora silenciado, e agora estava sendo espiritualmente arrastado pela correnteza. A tremenda prosperidade de Babilônia tinha se agarrado ao coração de muitos. E certamente Satanás se alegrava com a situação de Israel. E então, para piorar, motivou Nabucodonozor a lançar a sentença de morte contra Daniel.

Agora todos israelitas sob cativeiro estavam olhando para Daniel. O futuro deles dependia da relação dele com Deus. E ficavam pensando: "Será que Deus ainda fala com as pessoas? Será que alguém é capaz de fazer a leitura dos tempos e saber o que está acontecendo? Quem pode discernir os segredos do Senhor?"

Daniel sabia exatamente o que estava ocorrendo. E poderia ter agido de inúmeras maneiras. Ele poderia ter organizado uma grande marcha à capital para pedir justiça aos judeus. Mas veja, o mundo e o inferno não se impressionam com multidões, números, demonstrações. E nem são impactados por mega-igrejas com seus edifícios majestosos e um enorme rol de membros. Não se agitam por causa de jovens ministros brilhantes e letrados que fazem pesquisa perguntando: "Que tópicos você gostaria que evitemos nos sermões? Como devemos lhe acomodar, para que você venha à igreja?"

Não - a única maneira de impactar este mundo é através de uma palavra que revele o pecado e exponha o coração. O mundo necessita ouvir a verdade pura do Espírito Santo, que golpeie os espertos e responda ao clamor do coração em dúvida.

Creio que o rei Nabucodonozor é o retrato da humanidade moderna, que clama: "Tenho poder e influência; tenho todo os bens materiais que poderia desejar - mas mesmo assim, não possuo paz. Faço perguntas, e preciso de respostas. E vocês, que dizem falar por Deus - ou seja, intelectuais, os partidários do ritualismo, até as pessoas do povo - se vocês não conseguirem responder ao clamor do meu coração, então não têm o direito de existirem. Não há propósito para vocês; são inúteis para a sociedade."

Estive em Dallas recentemente, e visitei uma congregação dita "igreja comunitária". O culto foi tão informal, que ficou irreverente ao extremo. As pessoas ficavam bebendo refrigerantes e mastigando biscoitos, enquanto as crianças corriam como loucas.

O culto começou com uma brincadeira cômica, sobre como comprar um carro. A seguir, a equipe de louvor entoou umas músicas "ambíguas" - canções de amor que se pode cantar para a namorada. Finalmente, o pastor, com doutorado em teologia, entrou com uma pequena tira de papel nas mãos, contendo toda a sua mensagem. Falou dez minutos sobre como gostar do emprego.

Este ministério tinha se iniciado através de uma pesquisa na vizinhança, que perguntava o que as pessoas gostariam de ter na igreja. Como resultado, os cultos foram planejados para terem uma natureza totalmente desprovida de confrontações. Porém, olhando em torno pela congregação, via homens e mulheres que obviamente tinham problemas profundos que precisavam de respostas. Os adolescentes se mostravam enfadados. Meu coração se partiu por estas pessoas. Todos ali precisavam de uma palavra dos céus, contudo só recebiam palha. Por que? Porque os homens do púlpito estavam sendo evasivos, porque haviam perdido o contato com Deus.


Quando Este País Vir o Escrito de Julgamento na Parede,
o Povo Gritará Pedindo Líderes que Orem


Quando o dedo do julgamento de Deus ficar claro para este país, as pessoas vão deixar de procurar pregadores da prosperidade que vivem dizendo: "Está tudo indo bem." Pelo contrário, elas vão reagir como os israelitas, ou seja, buscarão pessoas como Daniel, pessoas piedosas que saibam fazer a leitura dos tempos.

Em Daniel 5 Belsazar, filho de Nabucodonozor, ocupava o trono. Este rei pagão promoveu um enorme banquete para mil de seus governantes. No auge da bebedeira, o rei mandou os servos trazerem os vasos de ouro e de prata que tinham sido tirados do templo judeu em Jerusalém. Logo depois os governantes de Belsazar, as esposas e concubinas bebiam de maneira insana destes vasos que haviam sido consagrados.

De repente, de modo sobrenatural os dedos da mão de um homem aparecem durante o banquete e começam a escrever uma mensagem na parede. Era um aviso de que o julgamento estava às portas. As escrituras dizem: "Então se mudou o semblante do rei, e os seus pensamentos o turbaram; as juntas dos seus lombos se relaxaram, e os seus joelhos bateram um no outro. Ordenou o rei em alta voz que se introduzissem os encantadores, os astrólogos ...e disse o rei aos sábios de Babilônia: Qualquer que ler esta escritura, e me declarar a sua interpretação, será vestido de púrpura, e trará uma cadeia de ouro ao pescoço, e será, no reino, o terceiro dominador...Então o rei Belsazar perturbou-se muito ...Os seus grandes estavam sobressaltados" ( Daniel 5: 7-9).

Que cena de terror. Contudo, devo lhe dizer, muito em breve a próspera América vai passar pelo mesmo choque. O escrito está na parede agora, e sem dúvida o julgamento está às portas. Como Belsazar os líderes de nossa nação ficarão sobressaltados, seus semblantes mudarão, seus joelhos tremerão.

No entanto, apesar disso, os ministros em nosso país estão pregando uma falsa paz. Por todo o país pastores condescendentes declaram que Deus nunca rebaixará a América pelo fato de enviarmos tantos missionários ao mundo. Contudo, estes pregadores não mencionam que o julgamento será óbvio porque matamos 40 milhões de bebês pelo aborto. Quando a escrita aparecer na parede, esses pregadores vão perder a fala. Eles já "perderam o rumo" - pois Deus só revela Sua sabedoria a homens de oração.

Digo aos pastores: Deus o livre de não ser um homem de oração. Nestes tempos de corrupção e prazeres, você precisa se trancar com o Senhor. O que vai fazer quando a escrita de Deus aparecer, e os membros da igreja pedirem que você interprete os tempos? Quantas piadinhas você contará do púlpito então? Como vai responder, quando interromperem seus sermões e gritarem: "Por favor, pastor, diga o que está acontecendo. O que está acontecendo nesses dias é julgamento? O que virá a seguir? Por que o senhor não nos preveniu? O senhor dizia que estava tudo correndo bem - mas perdemos tudo".

Fico chocado com o que as pesquisas de opinião dizem sobre as motivações das pessoas para poderem ir à igreja. Cultos "modernos" podem parecer funcionar agora, na hora da prosperidade. Mas veja o que acontecerá quando o dedo de Deus aparecer, e as contas bancárias chegarem á lona, os filhos se envolverem com drogas, e a família se destruir. As ovelhas não vão querer ouvir pregações melosas. Vão desejar a verdade, pura e cristalina.

A corte de Belsazar tremeu diante da súbita mudança nos acontecimentos. Ninguém sabia o que estava acontecendo. De repente a bebedeira parou. E, enquanto o rei tremia, alguém disse: "Há no teu reino um homem que tem o espírito dos deuses santos...se achou neste Daniel...conhecimento, inteligência, interpretação de sonhos, explicação de enigmas e solução de dúvidas..." (Daniel 5:11-12).

Então Belsazar chamou Daniel, e disse ao profeta algo assim: "Nenhum destes sábios conseguiu dizer coisa alguma; não conseguiram interpretar o escrito na parede. Mas ouvi que você consegue discernir os tempos. Por favor, diga-me a verdade, e acabe com as minhas dúvidas" (ver 5:16).

Quando Daniel falou, ele não adoçou a pílula. Ele havia estado ajoelhado e sabia exatamente o que aquelas pessoas precisavam ouvir. Então disse assim: "...tu...Belsazar, não humilhaste o teu coração...levantaste-te contra o Senhor do céu...Contou Deus o teu reino, e o acabou...pesado foste na balança, e foste achado em falta" (5:22,23; - 26,27).

Era esse o tipo de verdade não contaminada que Belsazar e seus príncipes queriam ouvir. Era a verdade que podia tirar suas dúvidas, porque lhes dizia exatamente onde se encontravam. Na verdade, Belsazar ficou tão grato, que nomeou Daniel para ser o governador maior do reino.

Então, por favor não me diga que os não convertidos não desejam mensagem convincente e direta. Não é assim!


Os Problemas Se Opõem à Toda Pessoa Que Ora


Toda pessoa que ora sofre o açoite do inferno. E Satanás vai fazer tudo que puder para calar suas preces. Daniel já tinha provado a eficiência de sua oração sob Nabucodonozor e Belsazar. Agora, no reinado de Dario, Satanás inicia uma grande conspiração para calar as orações de Daniel. As orações do profeta tinham sacudido tanto o inferno, e o diabo ficou tão enfurecido, que organizou o governo inteiro da Babilônia contra ele.

Lembre-se, Daniel tinha sido colocado acima de todos os outros líderes do país; e esses políticos viam em Daniel sabedoria, respeito e uma preferência que os deixava com inveja. E agora então, conspiram contra ele: "Então os presidentes e os sátrapas procuravam achar ocasião contra Daniel a respeito do reino, mas não podiam achar ocasião ou culpa alguma, porque ele era fiel, e não se achava nele nenhum vício nem culpa" (Daniel 6:4).

Daniel era inculpável, então os líderes da Babilônia não conseguiam lhe pegar em nenhum pecado. Finalmente concluíram que a única maneira de chegar ao profeta seria através do caminhar que ele tinha com Deus. Disseram: "Nunca acharemos ocasião alguma contra este Daniel, se não a procurarmos contra ele na lei do seu Deus" (6:5). Quisera Deus que isso pudesse ser dito sobre nós hoje em dia.

Esses líderes sabiam que Daniel orava em direção a Jerusalém três vezes por dia. E atribuíam a preferência de que desfrutava às orações. Então executaram um plano para acabar com a oração. Como? Acredito que ficaram tentando ocupar o tempo de Daniel com atividades. Os co-presidentes procuravam lhe envolver em negócios importantes, do governo, para que não tivesse tempo de orar.

Amado, esse é um dos principais artifícios que Satanás usa contra todos os crentes. E é uma conspiração que prevalece especialmente no meio dos pastores. Se você perguntar a um pastor por que ele não ora, ele provavelmente dirá que não tem tempo. As obrigações de pastor lhe consomem tanto, que ele tem de usar todo o tempo que sobra para preparar os sermões.

A maioria dos cristãos cai na mesma tentação. Dizem: "O meu tempo é muito curto para eu orar. O trabalho me consome todo o tempo". Até as donas de casa afirmam: "Não tenho um minuto no dia para orar. Quando eu consigo vestir as crianças, deixar a casa limpa e preparar as refeições, o tempo acabou."

O filósofo Soren Kierkegaard se referiu às ocupações do cristão como sendo um narcótico. Ele observa que elas levam à uma propensão à dualidade mental. Ele diz que à medida que as pessoas se aprofundam em suas ocupações e negócios, o amor delas pela verdade é relegado ao esquecimento. Aí, com os estímulos intensos de suas atividades e a progressiva necessidade de tempo, torna-se impossível para elas entenderem o perigo em que entraram. Elas possuem o espelho da palavra de Deus, mas não conseguem se aquietar o tempo suficiente para verem o que ela reflete.

Acho que a pessoa ocupada que raramente ora, está pior do que aquela que tem uma doença grave. Por que? Porque progressivamente ela se adapta à situação. E com o tempo, ora cada vez menos e se torna cada vez menos consciente de Deus. Até que suas convicções se esvanecem, e as perde totalmente.

Daniel sabia que não conseguiria ficar um dia sem orar. Então continuou orando, mesmo seus colegas lhe jogando mais atribuições. Você conhece a história - finalmente conseguiram um decreto determinando a suspensão de toda oração por trinta dias. Era uma lei dirigida unicamente a Daniel. Porém, mesmo então, Daniel não suspendeu suas orações que sacudiam o inferno - e acabou na cova dos leões.

Pode-se imaginar o que teria motivado Daniel a orar com tanta intensidade. O que o levou a continuar orando, mesmo com um decreto de morte dirigido contra sua cabeça? Por que este homem de oitenta anos iria continuar derramando o coração junto ao Senhor com tanto fervor, quando o resto da igreja não buscava mais a Deus?

Pense no enorme esforço que Daniel teve de fazer para se dedicar à oração. Afinal de contas, ele morava na Nova York do seu tempo: na enorme, majestosa e rica Babilônia. E vivia num tempo de apatia espiritual - de bebedeiras, de busca de prazeres e de ganância no meio do povo de Deus. Além disso, era um líder atarefado com distrações por todos os lados.

Quero lhe dizer o seguinte: a oração não é algo que venha naturalmente à pessoa alguma, inclusive a Daniel. Um horário disciplinado para oração é fácil de começar, mas difícil de continuar. Tanto a nossa carne quanto o diabo conspiram contra ela. Então, como nos tornamos homens de oração?


Nos Períodos de Declínio Espiritual e de Julgamento Iminente,
Deus Busca Certo Tipo de Homens de Oração


Em Jeremias 5, Deus pede: "Dai voltas às ruas de Jerusalém...buscai pelas suas praças. Se achardes alguém que pratique a justiça e busque a verdade, eu perdoarei a esta cidade" (Jeremias 5:1). O Senhor estava dizendo basicamente: "Terei misericórdia, se encontrar pelo menos uma pessoa que me busque".

Deus havia abençoado e protegido totalmente este povo. Mesmo assim, continuavam passando todos os limites da moralidade, cometendo adultério e relacionando-se com meretrizes. Além disso, não sofriam mais com o pecado, e rejeitavam a correção. Então Deus procurou pelo menos um homem de oração, de coração quebrantado, para que este intercedesse - mas não conseguiu achar nenhum.

Ezequiel 23 descreve uma tragédia semelhante. Os profetas e os sacerdotes de Israel tinham se transformado em lobos vorazes. Enriqueciam às custas dos humildes inocentes, e roubavam dos pobres e das viúvas. Profanavam a santidade de Deus, não vendo nenhuma diferença entre o puro e o impuro. Fechavam os olhos para o pecado, e pregavam mentiras declarando de maneira falsa: "Assim diz o Senhor."

Deus em vão implora que pelo menos um homem se posicione contra isso: "Busquei entre eles um homem que levantasse o muro, e se pusesse na brecha perante mim por esta terra, para que eu não a destruísse, mas a ninguém achei" (Ezequiel 22:30).

Contudo, durante o cativeiro na Babilônia Deus encontrou este homem em Daniel. E hoje, mais do que nunca na história, Deus está procurando o mesmo tipo de homens e mulheres piedosos. Ele busca servos fiéis que queiram "levantar o muro" e se "pôr na brecha", coisas que só podem ser conseguidas com oração.

Como Daniel, essa pessoa será encontrada com a palavra de Deus na mão. Quando o Espírito Santo veio sobre Daniel, o profeta estava lendo o livro de Jeremias. Foi aí que o Espírito revelou que o tempo da libertação de Israel tinha chegado. Diante desta revelação, Daniel foi levado à oração: "Dirigi o meu rosto ao Senhor Deus, para o buscar com oração e rogos, com jejum, pano de saco e cinza. Orei ao Senhor meu Deus" (Daniel 9:3-4).

O Espírito de Deus está procurando pelas nações do país, pelos escritórios dos pastores, em busca dos que se aprofundam com diligência na palavra. Servos deste tipo não estão simplesmente procurando conhecimento bíblico; estão em busca do poder espiritual, da mortificação do pecado, da verdade que liberta. Eles vêem claramente o que está acontecendo pela terra, pois identificam isso a partir da palavra de Deus. Uma vez o Senhor tendo encontrado tais pessoas, Ele as abençoa com um espírito de oração.


O Servo de Oração Enxerga a Situação da Igreja -
E Se Identifica Com a Culpa.


Daniel certamente ficou entusiasmado quando entendeu que havia chegado a hora de Deus restaurar o Seu povo. Mesmo assim, quando viu a situação espiritual de Israel, o profeta se consternou. O povo estava se saciando com os pecados de Babilônia - buscando prazeres e prosperidade, afastando-se dos padrões morais que antes abraçavam.

Daniel sabia que o povo de Deus não estava preparado para receber Sua restauração. Ainda assim, será que o profeta ficou fustigando seus compatriotas por causa do pecado? Não - Daniel se identificou com a decadência moral que o cercava. Ele declara: "pecamos e cometemos iniquidade...a nós pertence a confusão do rosto...porque pecamos contra ti" (Daniel 9:5,8).

Creio que o mesmo sucede com a igreja de Jesus Cristo dos dias de hoje. Não estamos em condições de responder ao desejo que Deus tem de realizar uma grande obra de reavivamento em nós. Tal como Israel, ficamos contaminados pelos pecados de nossa sociedade corrupta. Veja isso:

Uma lei na Califórnia torna obrigatório que a escola primária ensine que o homossexualismo é um estilo de vida alternativo permitido. A bebedeira se disseminou das faculdades para os cursos de segundo e de primeiro grau. E a internet se transformou numa super-estrada para a pornografia. Há quase trinta anos atrás, previ em meu livro "A Visão" (The Vision) que uma caixa eletrônica traria formas vis de pornografia para dentro dos nossos lares (Video Cassette). Hoje, 90 por cento das atividades na Internet envolvem pornografia.

Em resumo, vivemos numa Babilônia moderna. E tragicamente, os cristãos adotaram o estilo cheio de pecado da sociedade. O nosso ministério sempre recebe cartas de esposas de cristãos dizendo: "Eu sentia meu esposo se afastando de mim, e não sabia o porquê. Aí abri a porta do seu escritório e o peguei olhando com lascívia a pornografia da internet."

Os jovens em particular são presa fácil para a sedução de Satanás. Multidões de jovens cristãos estão baixando arquivos de música perniciosa pelo site da Napster. Sei de uma mãe cristã que entrou num curso de informática para descobrir o que o filho adolescente estava baixando. Quando entrou nos arquivos do computador, ficou horrorizada: eram músicas do assassino Charles Manson; músicas falando de matar policiais; músicas falando de morte, suicídio e de todo tipo de promiscuidade sexual.

Deus deseja intensamente abençoar o Seu povo nestes dias - contudo se nossas mentes estão poluídas pelo espírito deste mundo, não estaremos em condições de recebermos Suas bênçãos.

Daniel fez uma declaração forte: "todo aquele mal nos sobreveio: apesar disso, não suplicamos à face do Senhor nosso Deus, para nos convertermos das nossas iniquidades, e para nos aplicarmos à tua verdade. Por isso, o Senhor vigiou sobre o mal, e o trouxe sobre nós" (Daniel 9:13-14).

Daniel estava dizendo: "Vimos a degradação da nossa terra. E vimos nossos pastores buscando seus próprios interesses; toda a sociedade correndo para a destruição. Mesmo assim, não nos voltamos para a oração. Se pelo menos orássemos, Deus nos teria tirado do pecado. Ele inclusive ficou aguardando nossa reação, fazendo promessas gloriosas para nos libertar. Mas nós não demos tempo para Ele. Pelo contrário, fomos nos desviando cada vez mais dEle, nos saciando nos pecados da sociedade ímpia. É por isso que Seu julgamento caiu sobre nós."

Você pode perguntar: qual é a oração que sacode o inferno? É aquela que vem do servo fiel e aplicado, que vê seu país e sua igreja caindo cada vez mais no pecado. Ele se dobra sobre os joelhos, chorando, "Senhor, não quero ser parte do que está acontecendo. Permita que eu seja um exemplo do Teu poder salvador no meio deste século corrupto. Não importa se ninguém mais ora. Eu vou orar."

Daniel conclui dizendo: "estando eu...ainda falando na oração, o homem Gabriel...me instruiu, e me disse: Daniel, agora vim para fazer-te entender o sentido...és muito amado" (Daniel 9:21-23).

Onde está o povo de oração na casa de Deus hoje? Onde estão os pastores fiéis que buscam o Senhor dia e noite? São esses que receberão a instrução e o entendimento, porque são muito amados.

Tal como Daniel, esses servos se identificam com os pecados da nação e da igreja, e o confessam. E clamam, em humildade: "Ó Senhor, mostre onde me desviei, onde sou achado em falta. E me ajude a enfrentar e a tratar disso. Custe o que custar, Deus, faça com que eu continue ajoelhado. Desejo ardentemente Te ver restaurando Tua igreja."


sábado, 23 de março de 2024

Quem foi o primeiro mártir cristão?

 A primeira semente regada com sangue cristão

29 de Abril de 2011 - Reeditado em 23 de março de 2024.

Estevão, o primeiro mártir cristão

Os diáconos trouxeram energia jovial à Igreja primitiva, e Estevão destacou-se entre eles. Era uma alma ardente; transbordava audácia. Este jovem foi o primeiro a entrar na galeria daqueles que deram suas vidas por Jesus Cristo. Ele se tornou um herói modelado pelo cristianismo primitivo, buscando um galardão maior, provando seu amor a Cristo ao sacrificar sua própria vida. Talvez de origem alexandrina(1), Estevão era versado tanto nas filosofias gregas quanto nas tradições hebraicas.

Falava com ousadia, uma virtude que emanava da presença do Espírito de Cristo dentro e sobre ele. Expôs verdades tão desconfortáveis que acabou sendo preso pelos juízes. Estes, aproveitando a ausência de Pilatos, que tinha ido a Roma explicar-se a Calígula por alguns problemas na pequena província romana.

Diante de seus algozes, Estevão demonstrava altruísmo, não se preocupando em salvar sua própria vida. Sua prioridade máxima era amplificar sua fé tão alto que até os mais insensíveis pudessem ouvi-la ecoar em seus corações. Esta é a marca dos mártires: proclamar sua fé com fervor!

Sua pregação era fundamentada nas Escrituras, seu raciocínio penetrante. Não poupou esforços para demonstrar que as Escrituras se cumpriam em Jesus. Mas ao expor a dureza dos corações dos judeus, encerrou seu discurso mostrando a realidade que eles não queriam aceitar: os judeus perseguiram e mataram os profetas, e fizeram o mesmo com o Justo.

Seus ouvintes rangeram os dentes como cães raivosos contra sua vítima. Cercado pelo ódio e descontrole, Estevão permanecia seguro e confiante, não se deixando contaminar pelo ódio ao seu redor. Ele personificava o verdadeiro cristianismo(2). Diante da morte, não clamou por socorro ou livramento, mas manteve os olhos fixos no céu, onde viu seu Senhor e Mestre, a quem imitava, assentado à direita de Deus.

Enquanto o mundo desabava ao seu redor, o verdadeiro cristão olha para o céu. Enquanto todos o perseguiam, Estevão contemplava o céu aberto! E quando a morte chegou, ele viu Jesus assentado em glória!

Todos o condenaram injustamente à morte, mas a própria Vida se levantou do trono para dar as boas-vindas ao primeiro mártir cristão. Enquanto as pedras voavam contra ele, Estevão seguiu o exemplo de seu mestre e clamou pelo perdão de seus executores. Certamente, os mártires causavam mais impacto com suas mortes do que com suas pregações.

Os assassinos de Estevão não poderiam prever que trinta anos depois as profecias de Jesus Cristo se cumpririam, e que seria o sangue deles que seria derramado pelas ruas de Jerusalém. Talvez não imaginassem que Deus cobraria pelo sangue derramado injustamente.

Contudo, ali perto, estava alguém aprovando e guardando as vestes dos assassinos de Estevão, aquele que em breve se tornaria o maior missionário e propagador da mensagem do Caminho da Vida. Saulo de Tarso jamais poderia imaginar que anos depois estaria no lugar de Estevão, recebendo pedradas, afrontas e sendo perseguido por amor à sua fé. Assim também deve agir o verdadeiro cristão, deixando sementes plantadas até o fim de sua vida.

Naquele que é a própria Vida,

Pr. Flávio Alves

¹  É o que se supõe pelo conhecimento que Estevão paraecia possuir de Fílon, que na época estavam em voga na Alexandria, e também por empregar quatro vezes a palavra "sabedoria", muito usadas no meio judaico do Egito, de onde também procede o livro apócrifo de Sabedoria.

² Palavra usada pelos de Antioquia para denominar os cristãos por que eles se pareciam com Jesus Cristo. 

quarta-feira, 21 de fevereiro de 2024

DEUS OUVIU O CHORO DA CRIANÇA

 


DEUS OUVIU O CHORO DA CRIANÇA


Vivemos em um mundo cada vez mais ateísta. E um dos argumentos utilizados para explicar a descrença na existência de Deus é a possível “indiferença” de Deus às dores e sofrimentos das pessoas. “Como pode existir um Deus que permite o sofrimento?” Confessou-me um português: “Como Deus pode ouvir? Deus está morto!” Outros admitem que se existir um Deus, ele não se importa com os seres humanos. Essa é a ideia deísta de Deus: “Deus existe, mas ele não se importa com as nossas dores.” Mas, não é isso o que a Bíblia nos ensina. 


¹⁷ E ouviu Deus a voz do menino, e bradou o anjo de Deus a Agar desde os céus, e disse-lhe: Que tens, Agar? Não temas, porque Deus ouviu a voz do menino desde o lugar onde está. 


Gênesis 21:17


Abraão recebeu de Deus o filho que tanto desejava. E quando Abraão fez um banquete para comemorar o nascimento da criança, Sara, sua esposa, percebeu que a sua serva Agar estava zombando juntamente com seu filho Ismael. Então, como mãe instintivamente protetora, percebeu o grande perigo que isso representava para seu Isaque, chegou para Abraão e ordenou que mandasse Agar e seu filho embora.


    DEUS SE IMPORTA COM NOSSOS PROBLEMAS FAMILIARES


A ideia de despedir Agar com seu filho pareceu muito mal aos olhos de Abraão, que se preocupava com a segurança de Ismael. Contudo, Deus confortou o coração de Abraão, prometendo que cuidaria da criança e da sua mãe, e faria dele uma grande nação. Vemos nesse texto um problema de ordem familiar, e que Deus interveio nesse enredo e trouxe paz ao coração de Abraão.


¹⁴ Então se levantou Abraão pela manhã de madrugada, e tomou pão e um odre de água e os deu a Agar, pondo-os sobre o seu ombro; também lhe deu o menino e despediu-a; e ela partiu, andando errante no deserto de Berseba. 


Gênesis 21:14


Agar havia sido usada por Sara como uma espécie de barriga de aluguel, o que era um costume comum para os povos daquela época. Houve diversas intrigas e conflitos dentro da casa de Abraão por causa dessa relação de Sara com sua escrava Agar. Mas, agora, depois de tudo o que aconteceu, ser mandada embora apenas com pão e um odre de água não parecia ser muito justo. Isso demonstra ingratidão. É certo que Abraão confiou nas promessas de Deus. Mas, do ponto de vista ético, eu vejo um certo descuido e injustiça por parte de Abraão que tinha centenas de empregados e riquezas mandar embora seu próprio filho apenas com mantimentos para poucos dias. É uma opinião superficial, porque sabemos que Abraão era o pai da fé, e isso significava que ele possuía uma fé inabalável em Deus de que Ele cuidaria de seu filho nos mínimos detalhes.


Existem muitas pessoas enfrentando graves problemas dentro de suas famílias. Problemas de relacionamento conjugal, que muitas vezes repercutem para os filhos e acabam por se acumular até desembocar na destruição de lares. É necessário ter muita tranquilidade para não deixar os ânimos explodirem e culminar em problemas ainda maiores. 

Nunca tome uma decisão permanente baseado em sentimentos temporários. É neste momento que se faz necessário buscar a sabedoria e olhar com a luneta da fé que as decisões que tomamos hoje podem repercutir por muitos anos em nossas vidas, e na vida daqueles que estão ao nosso redor. Ore, busque a sabedoria de Deus. Pare, pense nas consequências.  Ele mostrará o caminho certo, e aja com amor, sempre tratando os outros da mesma forma como gostaria de ser tratado. 


  Não tenho dúvidas, mesmo que Agar e Ismael tenham zombado da criança, eles não deveriam ser mandados embora apenas com pão e um odre de água.  A vida é assim, infelizmente sofremos injustiças durante nosso percurso. Mas, Deus está atento à tudo o que acontece na terra: “Do lugar da sua habitação contempla todos os moradores da terra.” Salmos 33:14. É inevitável. Mas, precisamos entender que Deus cuida de nós, independente de quaisquer circunstâncias. Deus cuida até das aves do céu que não plantam e nem trabalham, será que não cuidará de ti? (Mt 6.26).


    DEUS SE IMPORTA COM AS NOSSAS NECESSIDADES


Agora estava uma criança e sua mãe andando errantes pelo deserto, sem saber o que lhes aguardava ou estava reservado no futuro. A cena é realmente triste, até que fica pior: “E consumida a água do odre, lançou o menino debaixo de uma das árvores.” Gênesis 21:15. A água é o elemento fundamental da vida. Sem ela não existe vida. No meio do deserto, longe de tudo e debaixo de um sol escaldante, não havia escape. Eu imagino que Agar deixou de beber água para dar ao seu filho. É natural que uma verdadeira mãe pense mais em sua cria do que em si mesma. Mas, mesmo assim, o recurso mais importante da vida acabou.


Os recursos da terra não são infinitos. As nações estão preocupadas com a possibilidade que a água potável, o petróleo, a comida, os recursos naturais acabem. O pobre enfrenta escassez dentro dos seus lares frequentemente. Muitos de nós já enfrentamos situações desesperadoras de fome, falta de vestes ou de segurança. Mas, ver seu próprio filho chorar com sede e não ter água é a pior cena que alguém pode imaginar.


    PORÉM, MESMO QUANDO TUDO PARECE PERDIDO, DEUS ESTÁ CUIDANDO DE NÓS.


Contudo, quando olhamos para o texto percebemos em um pequeno detalhe que Deus estava cuidando de Agar e Ismael, ainda que eles não percebessem. O texto diz: “Debaixo de umas árvores…” No deserto de Berseba e em outros desertos só nasce e cresce árvore onde tem água, mesmo que não apareça na superfície, por baixo da areia existem lençóis freáticos que abastecem essas árvores. A inexperiência de Agar e Ismael não lhes permitiu enxergar o que estava diante dos seus próprios olhos, isto nos aponta para “falta de visão espiritual”.


Muitos sofrem mais do que deveriam porque não conseguem enxergar nada além dos próprios problemas. Em 2016 o Brasil enfrentou uma grave crise econômica, fruto de uma instabilidade política e incompetência do governo na administração do Estado. Arrasou empregos, destruiu empresas. Houve um empresário que viu sua empresa falir e depois de ter demitido todos os 1.600 funcionários recorreu ao suicídio. Houve uma explosão de violência e não se falava em mais nada, só em crise. A maior consequência de focar apenas no problema é perder a esperança. A esperança de um futuro, a perspectiva de uma melhora é o que nos impulsiona a viver. Ao perdê-la, perde-se também a razão para continuar a lutar e a viver. Mas, a Bíblia nos ensina: “Bom é ter esperança, e aguardar em silêncio a salvação do Senhor.” Lamentações 3:26


É nesse contexto de desespero e crise que Agar estava. Sem água. Sem esperança. Sem nenhuma perspectiva. “E foi assentar-se em frente, afastando-se à distância de um tiro de arco; porque dizia: Que eu não veja morrer o menino. E assentou-se em frente, e levantou a sua voz, e chorou.” Gênesis 21:16. Ela se afastou uma distância suficiente para não ouvir o choro do menino pedindo água, e chorou esperando a morte. Não sei se ela ouviu Abraão contar-lhes das promessas que Deus fez acerca de Ismael. Mas, tudo indica que não. Porque quem tem fé nas promessas de Deus não desfalece. “A esperança dos justos é alegria…” Provérbios 10:28. 


São nesses momentos mais desesperadores que precisamos lembrar do que realmente pode nos trazer esperança: “As promessas de Deus”. Quem se lembra das promessas não desfalece, não murcha, não se desespera, porque tem esperança (Lm 3.21). 


DEUS OUVIU O CHORO DO MENINO



¹⁷ E ouviu Deus a voz do menino, e bradou o anjo de Deus a Agar desde os céus, e disse-lhe: Que tens, Agar? Não temas, porque Deus ouviu a voz do menino desde o lugar onde está. 


Gênesis 21:17


Deus ouviu! Que experiência maravilhosa é ouvir a voz de um anjo afirmando: “Deus ouviu”. Não sei que situação difícil você se encontra, mas quero ser um mensageiro de Deus para sua vida afirmando: “Deus ouviu!” 

  1. Deus ouve porque Ele está vivo: “Eis que a mão do SENHOR não está encolhida, para que não possa salvar; nem agravado o seu ouvido, para não poder ouvir. “ Isaías 59:1 Os deuses feitos pelos homens não podem ouvir porque não possuem vida. Mas, o nosso Deus ouve as nossas orações e o nosso clamor.

  2. Deus ouve porque Ele se importa: “E será que antes que clamem eu responderei; estando eles ainda falando, eu os ouvirei.” Isaías 65:24 Todos nós somos criaturas de Deus (Sl 100.2), e por menor que sejamos Ele nos conhece e se importa com nossas dores e necessidades. 

  3. Deus não despreza a nossa oração: “Ele atenderá à oração do desamparado, e não desprezará a sua oração. “ Salmos 102:17

Agar estava debaixo de algumas árvores esperando a morte do seu filho e a sua própria, mal sabia ela que o que ela tanto precisava já estava ali por perto. Ela só precisava de uma ajuda divina para abrir os seus olhos espirituais: “E abriu-lhe Deus os olhos, e viu um poço de água; e foi encher o odre de água, e deu de beber ao menino.“ Gênesis 21:19 A providência de Deus já estava ao seu alcance, mas ela não conseguia enxergar. 


QUEM TEM VISÃO NÃO SE DESESPERA


Aconteceu com o moço do profeta Eliseu que se desesperou ao ver o exército inimigo enviado para prender a ele e ao profeta (II Rs 6.15). Tal desespero só aconteceu porque o moço só conseguia enxergar o inimigo, enquanto o profeta estava tranquilo, pois quem tem visão não teme, não se desespera, não se assusta. E o homem de Deus pode acalmar o moço: “ E ele disse: Não temas; porque mais são os que estão conosco do que os que estão com eles.” (2 Reis 6:16).

Que possamos ter os nossos olhos espirituais abertos para percebermos que maior é o poder de Deus. “E orou Eliseu, e disse: Senhor, peço-te que lhe abras os olhos, para que veja. E o Senhor abriu os olhos do moço, e viu; e eis que o monte estava cheio de cavalos e carros de fogo, em redor de Eliseu.” (2 Reis 6:17).


DEUS DÁ FUTURO PARA QUEM NÃO TEM


Deus não mandou para Agar apenas as árvores e a sombra, mas água suficiente para ela e para o menino. Além disso, a presença de Deus na vida da criança lhe garantiu sua sobrevivência no deserto. Não importa as adversidades ou o ambiente de dificuldades que você esteja, a presença de Deus na sua vida vai lhe garantir a vitória acima de quaisquer circunstâncias. Deus ouviu o choro daquela criança e lhe deu um futuro.


“E era Deus com o menino, que cresceu; e habitou no deserto, e foi flecheiro.” 


Gênesis 21:20


Louvado seja Deus.

Pr. Flávio Alves


domingo, 4 de abril de 2021

ELE ESTÁ VIVO

Ele está vivo!

  


     A ressurreição de Cristo é a pedra fundamental da arquitetura de Deus, é o coroamento do sistema bíblico, o milagre dos milagres. A ressurreição salva do escárnio a crucificação e imprime à cruz glória indizível.[1]

“Vimos o Senhor”, esta foi a expressão alegre que os discípulos falaram a Tomé no domingo de páscoa após terem visto Jesus ressuscitado. Mas, como pode um homem que foi traspassado por uma lança, teve suas mãos e pés perfurados, sofreu flagelos inimagináveis e dor imensurável, comprovadamente morto, voltar a viver depois de três dias? Tomé, homem apegado à matéria, ao mundo palpável, ao que somente pode ser provado e experimentado disse: “Se eu não vir o sinal dos cravos em suas mãos, e não puser o meu dedo no lugar dos cravos, e não puser a minha mão no seu lado, de maneira nenhuma o crerei.” João 20:25. Ele queria provas.

            O mundo que vivemos está cada vez mais incrédulo. Os charlatões, os falsos milagreiros, os hipócritas amantes do dinheiro são os maiores culpados dos homens estarem cada vez mais céticos em relação ao sobrenatural. Mas, estes não são os únicos motivos. A humanidade se distancia cada vez mais de Deus, e a incredulidade é confortável para encobrir suas vidas pecaminosas e reprováveis (II Tm 3.1). É o curso natural de uma humanidade decadente moral e espiritualmente. Contudo, resta-nos uma pergunta: “Quando porém vier o Filho do homem, porventura achará fé na terra?” Lucas 18:8.

            A resposta é que ainda há um povo que crê num Jesus que venceu a morte e continua vivo. A nossa fé está fundamentada na ressurreição de Cristo. Crermos que Jesus ressuscitou é imprescindível para a nossa salvação: “... e em teu coração creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo.” Romanos 10:9. Esta doutrina é tão importante para nossas vidas que desejo trazer-lhes aqui alguns dos principais motivos pelos quais podemos explicar porque e para que Jesus ressuscitou.

É pedra fundamental de toda a nossa fé

Em I Co 15.12-19, o apóstolo Paulo explica que se Cristo não ressuscitou: 

a) A pregação apostólica é nula (v.14). Isto é, não há sentido, propósito ou significado pregar sobre alguém que está morto. Os apóstolos deram as suas vidas pregando sobre alguém que estava morto, e mais, perderam família, bens, status e poder para dedicarem suas vidas à pregação de algo sem fundamentos ou sentido. Qual a razão para defender um falso messias? Não seria mais confortável esquecê-lo do que serem perseguidos até os confins da terra por um falso profeta?

b) A fé dos crentes é vã (v.14). De fato, qual o sentido de renunciar tudo por uma mentira? Qual o sentido teria as palavras de Jesus: “quem perder a sua vida por amor de mim, achá-la-á.” (Mateus 16:25). Ou mesmo “Disse-lhe Jesus: Eu sou a ressurreição e a vida; quem crê em mim, ainda que esteja morto, viverá;” (João 11:25). Toda a nossa fé nas palavras de Jesus seriam tolas e perderiam o efeito.

c) Os apóstolos morreram como falsas testemunhas (v.15). Acredito que alguém seja capaz de morrer defendendo uma mentira. Mas, afirmar que todos os discípulos de Jesus resistiram à tortura, açoites, fome, frio, e deram a própria vida para defender uma mentira é impensável. Os discípulos sabiam dos perigos de se pregar em público uma declaração como esta. Mas, mesmo o sinédrio judaico, que era a cúpula e aristocracia de Jerusalém ordenando expressamente que não podiam mais falar no nome de Jesus, eles responderam: “Mais importa obedecer a Deus do que aos homens.” (Atos 5:29).

Somente uma experiência muito real e verdadeira poderia converter um grupo covarde de seguidores, escondidos com medo da perseguição, com pouca cultura, decepcionados e frustrados, com o coração quebrado e a moral despedaçada em verdadeiros arautos da ressurreição. Dispostos a suportar os mais terríveis açoites e formas de serem mortos: “Porque não podemos deixar de falar do que temos visto e ouvido.” (Atos 4:20). Eles eram testemunhas do maior milagre do mundo e não podiam ficar calados. Aleluia, porque eles tiveram a coragem de falar aos quatro cantos da terra que Jesus ressuscitou e está hoje vivo, assentado à direita de Deus Pai (Mc 16.19).

Dr. William Barclay afirma que a ressurreição de Jesus é a prova contundente de que a verdade é mais forte do que a mentira. Mataram Jesus porque queriam calar a verdade, mas, quando Ele ressuscitou hasteou a bandeira da verdade sobre o império da mentira. A luz de Cristo raiou naquela manhã para dissipar toda mentira e engano para sempre. Nenhuma fraude poderia subsistir por dois mil anos, e poderia ser propagada ou defendida até à morte por tantos homens em tantas épocas, culturas e nacionalidades. “Pode-se afirmar, sem a mínima hesitação, que a ressurreição de Cristo é o fato mais bem comprovado da história.” [2]

d) Nós ainda permanecemos em nossos pecados (v. 17). Se Jesus não tivesse ressuscitado dos mortos todos nós ainda estaríamos sob o jugo infeliz do pecado. Estaríamos condenados à morte eterna (Rm 6.23). O brado de Jesus na cruz: “está consumado” não teria efeito.

e) Os que dormiram em Cristo pereceram (v.18). Se não houvesse a ressurreição de Cristo todos os que morreram crendo n’Ele teriam morrido em vão. Estariam condenados à terem seus corpos apodrecendo no silêncio do sepulcro por toda a Eternidade. A ressurreição de Lázaro teria sido em vão, pois foi ressuscitado para morrer novamente. Enquanto, o nosso Cristo e Salvador morreu para ressuscitar e provar ao mundo que todos os que crêem n’Ele não crêem numa mentira, mas que também ressuscitarão assim como Ele ressuscitou. “Ora, Deus, que também ressuscitou o Senhor, nos ressuscitará a nós pelo seu poder.” (1 Co 6:14)

f) E, por último, se Cristo não ressuscitou, os cristãos são os mais infelizes dos homens (v.19)[3] porque nossa salvação se limitaria apenas à nossa breve passagem pelo palco da vida. Isto é, a salvação seria apenas para enquanto estamos vivos. A morte significaria o fim de tudo, o vazio existencial e uma nulidade do propósito da nossa existência. Seríamos apenas como os animais que nascem, reproduzem e morrem. Não há um depois, nem amanhã. Mas, louvado seja o nosso Deus, porque graças a Cristo que venceu a morte temos a garantia que a morte não é uma parede, mas uma porta. Temos a certeza que nossa vida se estende além túmulo, que as nossas sepulturas não irão nos deter, e assim como a pedra foi removida do sepulcro de Cristo, assim também as sepulturas dos salvos serão abertas e “e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro. Depois nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente com eles nas nuvens, a encontrar o Senhor nos ares, e assim estaremos sempre com o Senhor.” 1 Tessalonicenses 4:16,17.

Em suma, a ressurreição de Jesus é a prova de que a mentira não pode sufocar a verdade, de que o mal não pode vencer o bem, de que o amor é mais forte do que o ódio e de que a morte não é mais forte do que a vida.[4] Se Jesus não tivesse saído daquela sepultura a morte teria vencido. Mas, enquanto alguns tem corpos de santos envoltos em redomas de vidro para serem cultuados, ou sepulturas com homenagens aos mortos, nós, cristãos, temos uma sepultura vazia para mostrar ao mundo que embora a sepultura esteja vazia, o Trono está ocupado.

 Para todos os fundadores das maiores religiões do mundo podemos citar o brilhante escritor nordestino Ariano Suassuna: “Cumpriu sua sentença. Encontrou-se com o único mal irremediável, aquilo que é a marca do nosso estranho destino sobre a terra, aquele fato sem explicação que iguala tudo o que é vivo num só rebanho de condenados, porque tudo o que é vivo, morre.[5] De fato, para todo ser vivo, a morte é a mais temida e odiada inimiga de quem ninguém pode escapar. Mas, diante do sepulcro vazio de Jerusalém, todos os que crêem em Jesus Cristo temos a ousadia de tomar as palavras do profeta Oséias, parafraseadas pelo Apóstolo Paulo, para indagar à morte: “Onde está, ó morte, o teu aguilhão? Onde está, ó inferno, a tua vitória?” 1 Co 15:55.

 Tomé precisava de uma prova para crer na ressurreição de Jesus. Por isso, Jesus apareceu para ele e disse uma das frases mais contundentes e maravilhosas da História que repercute até os nossos corações nos dias de hoje: “Disse-lhe Jesus: Porque me viste, Tomé, creste; bem-aventurados os que não viram e creram.” Jo 20:29.

 Em Cristo,

Pr. Flávio Alves



[1] OLIVEIRA, Marcelo de. Mensagens que transformam. São Paulo, Ed. 2009. Edição do autor. Pág. 93.

[2] CHAMPLIN, Russel Norman. O Antigo Testamento Interpretado: Versículo por versículo. Volume 7, dicionário, M-Z. 2ª Ed, São Paulo, Hagnos, 2001. Pág. 5163.

[3] THIESSEN, Henry Clarence. Palestras Introdutória à Teologia Sistemática.  Imprensa Batista Regular do Brasil, São Paulo, 2001. Pág. 238.

[4] OLIVEIRA, Pág. 95.

[5] SUASSUNA, Ariano. O Auto da Compadecida. Rio de Janeiro: Livraria AGIR Editora. 1975.

quarta-feira, 13 de maio de 2020

A DOUTRINA DOS APÓSTOLOS


 A DOUTRINA DOS APÓSTOLOS
“E perseveravam na doutrina dos apóstolos e na comunhão, no partir do pão e nas orações.”
Atos 2:42

Antes de tudo precisamos definir o que significa a palavra “doutrina”, visto que durante muitos anos o povo evangélico cultivou um conceito errôneo da palavra doutrina. Muitos ministros ensinavam usos e costumes humanos como se fossem doutrina, deturpando o real significado da palavra. O termo “doutrina” deriva do latim Doctrina e se refere primariamente a um conjunto de ensinamentos, os princípios fundamentais de uma crença. E ciente disso podemos definir que a doutrina dos apóstolos se refere exatamente a este conjunto de ensinamentos que distinguiam a igreja primitiva recém inaugurada do judaísmo predominante. Era necessário que os apóstolos ditassem as novas normas e regras de conduta e fé que os nazarenos, como assim eram chamados, pudessem seguir.

Diante desta assertiva podemos identificar um tronco doutrinário comum enfatizado pelos apóstolos nos primeiros dias da Igreja de Cristo. Comparando com os dias atuais percebe-se um distanciamento da igreja evangélica da verdadeira doutrina dos apóstolos. Sem a sã doutrina uma igreja local pode facilmente se transformar em uma seita, comprometendo gravemente a salvação pessoal dos fiéis.

Mas, quais eram os pilares da doutrina apostólica? Quais os principais ensinamentos dos líderes da Igreja que eram indubitavelmente guiados e inspirados pelo Espírito Santo? São eles: A autoridade inquestionável das Escrituras; a divindade, encarnação, morte e ressurreição de Cristo; a necessidade do arrependimento para salvação do homem e a volta de Cristo.

A autoridade inquestionável das Escrituras:

Os apóstolos sempre abalizaram suas mensagens nas Escrituras. Quando Pedro se dirigiu à multidão que interrogava sobre a manifestação dos dons de línguas estranhas que a igreja falava após a descida do Espírito Santo, ele começou a explicação pela Palavra de Deus. E esse foi o padrão de todas as mensagens pregadas pelos apóstolos. A igreja de Cristo está abalizada na Palavra de Deus e não nas experiências humanas ou qualquer outro livro porque ela é:

a.       A maior fonte da revelação de Deus para a Humanidade. Sabemos que Deus se revela à humanidade através da natureza, da história e na consciência humana. “Pois desde a criação do mundo os atributos invisíveis de Deus, seu eterno poder e sua natureza divina, têm sido vistos claramente, sendo compreendidos por meio das coisas criadas, de forma que tais homens são indesculpáveis;” Romanos 1:20. Sabemos também que Deus se revela de forma especial de acordo com sua insondável vontade e sabedoria. E dentre as formas d’Ele se revelar estão os milagres, as profecias, e as Escrituras. Sendo esta última o pêndulo que comprova ou não os milagres e as profecias.

A revelação da Palavra de Deus é superior aos milagres, pois o diabo também pode realizar milagres: ele fez a serpente falar no meio do Jardim do Éden (Gn 3.4), faz fogo descer do céu (Jó 1.16). E Satanás também pode prever o futuro com sua sabedoria (I Sm 28.8-20). E sobre esta passagem polêmica podemos afirmar que se trata de uma manifestação diabólica por alguns motivos: 1º Deus não permitiria que um ímpio inquietasse o sono dos justos. 2º O espírito disse que mais tarde Saul e seus filhos estariam com ele na morte. Saul cometeu suicídio, e sabemos que assassinos não está com os justos após a morte. 3º Feitiçaria é pecado abominável ao Senhor.

Portanto, a Palavra de Deus é a maior revelação de Deus para os dias atuais e está acima das profecias e dos milagres dos “profetas” que se levantam em nossos dias. Existe um hábito de muitos em declarar por vontade própria: “Eu vou profetizar agora” Isto é antibíblico, pois as Escrituras revelam que “... a profecia nunca foi produzida por vontade de homem algum, mas os homens santos de Deus falaram inspirados pelo Espírito Santo.” 2 Pedro 1:21. As profecias precisam passar pelo crivo da Palavra de Deus. E muitos estão se perdendo por dar mais créditos a essas “profecias” e “revelações” místicas do que a própria Bíblia Sagrada.

b.      A única fonte de regra, conduta e fé da Igreja: Pois, somente ela possui genuinidade, credibilidade, canonicidade e inspiração. “Toda a Escritura é divinamente inspirada, e proveitosa para ensinar, para redargüir, para corrigir, para instruir em justiça;” 2 Timóteo 3:16. O livro de mórmon, o Livros dos Espíritos de Alan Kardec, os escritos de Ellen Whitte, ou o Al corão não estão a pé de igualdade com a Palavra de Deus. Ela é mais atual que o jornal de amanhã, escrita num período de três mil anos, por cinqüenta escritores diferentes em quatro continentes, cuja maioria não se conheceram entre si possui uma harmonia comparada a uma grande orquestra comandada por um só maestro, o Espírito Santo, tocando a sinfonia do amor de Deus pela humanidade e enaltecendo a Jesus Cristo como seu início e fim!

c.       A maior e mais poderosa fonte de doutrina: Nenhum comentário bíblico, nenhum tratado de teologia, ou escritos de doutores é mais poderoso do que a Palavra de Deus. “É nela que encontramos os ensinamentos puros que regram a nossa caminhada cristã. Lâmpada para os meus pés é tua palavra, e luz para o meu caminho.” Salmos 119:105. Se algum ensinamento de quem quer que seja contrariar a Palavra de Deus deve ser rechaçado e expulso de nosso meio. “Tu, porém, fala o que convém à sã doutrina.” Tito 2:1.


d.      A doutrina dos apóstolos não deve ser confundida com a doutrina de homens:

Muitos confundem os usos e costumes humanos com a verdadeira doutrina dos apóstolos. A primeira se refere a dogmas culturais que variam de local, nacionalidade, regionalidades e época. A segunda é insubstituível e trata-se dos ensinamentos inegociáveis que fundamentam o cristianismo. Alguns líderes querem impor sobre a igreja sua forma de ver e pensar como se fossem doutrina bíblica. E muitas vezes se utilizam de trechos isolados e mal interpretados para abalizarem seus pensamentos. Questões como o que se deve comer, vestir ou usar são muitas vezes transformadas em jugo pesado que nem os próprios líderes conseguem carregar. A Bíblia se refere a esta questão da seguinte forma:

Já que vocês morreram com Cristo para os princípios elementares deste mundo, por que é que vocês, então, como se ainda pertencessem a ele, se submetem a regras:
"Não manuseie! " "Não prove! " "Não toque! "?
Todas essas coisas estão destinadas a perecer pelo uso, pois se baseiam em mandamentos e ensinos humanos.
Essas regras têm, de fato, aparência de sabedoria, com sua pretensa religiosidade, falsa humildade e severidade com o corpo, mas não têm valor algum para refrear os impulsos da carne. Colossenses 2:20-23 (NVI)


e.       Quem pensar em negociá-la estará perdendo a própria salvação:

A igreja cristã europeia tem pago um alto preço por ter aberto mão dos seus princípios e da doutrina dos apóstolos com sua teologia liberal. Assim, belíssimos templos com séculos de existência tem se transformado em bares, restaurantes e até mesquitas. O NT traz duras verdades para que não cuida da dourina dos apóstolos: “Todo aquele que prevarica, e não persevera na doutrina de Cristo, não tem a Deus. Quem persevera na doutrina de Cristo, esse tem tanto ao Pai como ao Filho.”
2 João 1:9

É por isso que o apóstolo Paulo exorta ao seu filho na fé Timéteo a perserverar na doutrina: "Tem cuidado de ti mesmo e da doutrina. Persevera nestas coisas; porque, fazendo isto, te salvarás, tanto a ti mesmo como aos que te ouvem." 1 Timóteo 4:16

f.   A apostasia é sinal dos últimos dias: “Porque virá tempo em que não suportarão a sã doutrina; mas, tendo comichão nos ouvidos, amontoarão para si doutores conforme as suas próprias concupiscências;” (2 Timóteo 4:3) Precisamos, acima de tudo ter a mesma postura de Nabote para com sua vinha quando se trata deste pilar que sustenta toda a nossa Fé. Com a doutrina dos apóstolos nós não negociamos, vendemos ou trocamos. Temos que permanecer fiés até o fim.


Pr. Flávio Alves