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domingo, 9 de fevereiro de 2025

TRÊS CRUZES, TRÊS DESTINOS!

 

TRÊS CRUZES, TRÊS DESTINOS!

"E foram crucificados com ele dois salteadores, um à direita, e outro à esquerda." 
Mateus 27. 38

INTRODUÇÃO

    No último momento da vida humana, ante ao último suspiro, a maioria dos homens tendem a revelar o que há no seu íntimo. No dia mais importante da história da humanidade, o dia da crucificação de Jesus Cristo, nosso Salvador, podemos ver ali a revelação do que havia no interior mais profundo dos três homens que foram pendurados naquela cruz. Ali podemos perceber um homem que morreu pelos pecados, outro que morreu em seus pecados e outro que morreu para os seus pecados.

A Cruz do Salvador

Cristo Morreu por nossos pecados

    1. A cruz da remissão

    Na cruz do meio estava concentrada toda a atenção da multidão que assistia a crucificação, pois nela estava Jesus de Nazaré. E nela Jesus derramou o seu sangue do homem mais puro e justo que já pisou neste mundo. Mas, além disso este sangue era a remissão de todos os nossos pecados. Como está escrito: “E quase todas as coisas, segundo a lei, se purificam com sangue; e sem derramamento de sangue não há remissão.” (Hebreus 9:22).

2. A cruz que revela a justiça de Deus

     Jesus morreu na cruz para satisfazer a justiça de Deus sobre os nossos pecado. O nosso pecado estava sobre aquela cruz como cumprimento da profecia messiânica:  "Mas ele foi ferido por causa das nossas transgressões, e moído por causa das nossas iniqüidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados. Todos nós andamos desgarrados como ovelhas; cada um se desviava pelo seu caminho: mas o Senhor fez cair sobre ele a iniqüidade de nós todos.” (Isaías 53. 5,6). 

3. A cruz que revela o verdadeiro amor

     Deus enviou o seu Filho ao mundo movido pelo seu imensurável amor. Nem nos ceús ou na terra existe algo comparável a este amor, e Cristo tendo o poder de sair daquela cruz não o fez, porque estava decidido morrer para salvar a todos nós da condenação eterna: Ninguém tem maior amor do que este, de dar alguém a sua vida pelos seus amigos. (João 15.3).

                                      A Cruz da Perdição

O homem que morreu em seus pecados

1. A cruz da dúvida


    Vivemos em um mundo que exige provas da existência de Deus. Muitos querem ver para crer, querem desafiar a Deus e o seu poder. Quantos estão esperando um sinal de Deus para poderem segui-lo, outros se dizem ateus porque não conseguem compreender o incompreensível e preferem acreditar que toda a existência é obra do acaso. Assim estava aquele homem ao lado de Jesus dizendo:“E um dos malfeitores que estavam perdurados blasfemava dele, dizendo: Se tu és o Cristo, salva-te a ti mesmo, e a nós.” (Lucas 23:39).

2. A cruz sem sofrimento


    Muitas pessoas procuram uma religião que lhes prometa felicidades eternas, prosperidade e riquezas terrenas. Procuram um evangelho de facilidades e acima de tudo, sem uma cruz. Quando o ladrão disse: "salva-te a ti mesmo, e a nós" exprime a sua natureza imediatista: Eu quero um Cristo que me salve do sofrimento momentâneo, alguém que me tire desse apuros e dessa dor horrível. O ladrão queria ser salvo das consequências dos seus pecados e não dos seus pecados.


3. A cruz da obstinação


    É evidente que o coração daquele homem estava tão endurecido que nem a dor da crucificação o havia quebrantado. Ele estava com o coração tão obstinado que nem assistindo o Filho de Deus morrendo diante dos seus olhos foi suficiente para convencê-lo ao arrependimento. Jeová chamou a casa de Israel de obstinada por que não queria dar ouvidos à sua Palavra: "Mas a casa de Israel não te quererá dar ouvidos, porque não me querem dar ouvidos a mim; pois toda a casa de Israel é de fronte obstinada e dura de coração." (Ezequiel 3:7).

Você ficará com o coração endurecido diante do que Deus está falando com você? Se volte para Deus e Ele é grandioso em lhe perdoar.

                                      A Cruz da Salvação

O homem que morreu para os seus pecados

1. A cruz do reconhecimento


    Do lado oposto ao ladrão obstinado respondia o outro ladrão: “Respondendo, porém, o outro, repreendia-o, dizendo; Tu nem ainda temes a Deus, estando na mesma condenação?” (Lucas 23:40). Ambos eram malfeitores, mas este último reconhecia que estava ali por falta de temor a Deus. O primeiro passo para o caminho da salvação é reconhecer que o pecado traz consequências terríveis ao pecador. "Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus nosso Senhor." (Romanos 6:23).

2. A cruz da confissão


    O ladrão arrependido ainda confessou os seus pecados: “E nós, na verdade, com justiça, porque recebemos o que os nossos feitos mereciam; mas este nenhum mal fez.” (Lucas 23:41). Só recebe a cura quem reconhece que está doente. Este homem reconheceu que estava pregado naquela cruz em consequências dos seus erros, mas ao contrário do primeiro, ele não pediu para Jesus livrá-lo da consquência terrena dos seus erros que era a cruz, mas da consequência eterna dos seus pecados que era o inferno. 

3. A cruz da salvação


    Observe o que este homem disse: "E disse a Jesus: Senhor, lembra-te de mim, quando entrares no teu reino." (Lucas 23:42). Quero destacar três verdades contidas neste texto:

1ª O ladrão disse: Senhor...

    Só existe salvação reconhecendo Jesus como Senhor! "A saber: Se com a tua boca confessares ao Senhor Jesus, e em teu coração creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo.
Visto que com o coração se crê para a justiça, e com a boca se faz confissão para a salvação.
Porque a Escritura diz: Todo aquele que nele crer não será confundido." (Romanos 10.9-11).

2ª O ladrão disse: Lembra-te de mim...

    Este homem não queria uma salvação provisória daquele sofrimento temporário, ele queria uma salvação eterna. Ele compreendeu que o poder de Jesus em salvar não se limitava ao mundo terreno, mas transcedia a matéria física, pois era espiritual. Quantos querem hoje que Deus os livre de um problema, de uma doença, de uma dificuldade da vida, mas não pediram ainda a salvação de sua alma. De que adiante salvar-se de uma doença ou problema terreno e perder a sua alma depois?

3ª O ladrão continuou: Quando entrares no teu reino...

    A multidão olhava pra Jesus e via um profeta sendo morto, os sacerdotes olhavam uma ameaça sendo silenciada, os romanos viam um revolucionário sendo calado, mas quando este ladrão olhou para Jesus crucificado viu ali o Rei dos reis, o Senhor dos céus prestes a entrar no seu Reino que estava muito além do poder dos romanos e da visão dos corruptos sacerdotes! Eu lhe pergunto agora, quando olhas para Cristo a quem você vê? O que queres do Senhor? 

TRÊS CRUZES, TRÊS DESTINOS


    Diante do calvário eu vejo a Cruz do Salvador, onde Jesus morreu pelos nossos pecados e depois entrou no seu Reino e sentou-se à direita de Deus. Eu vejo a cruz da perdição, onde o ladrão que morreu em seus pecados rejeitou a graça de Deus e seu destino foi a perdição eterna. E, eu vejo a cruz da salvação, onde o ladrão arrependido morreu para os seus pecados quando confessou Jesus como seu Senhor e foi para seio de Abraão. Diante da cruz qual postura você terá: Vai rejeitar ou confessar?

Pr. Flávio Alves

domingo, 29 de agosto de 2010

Para meditar


Recusou o Perdão

Um moço cometeu um grande crime e foi condenado à morte, pelo que revoltou-se contra tudo e contra todos. Não recebia as visitas, não queria falar com ninguém, nem mesmo com a sua própria mãe.
Por outro lado, sua mãe não se cansava de lutar para conseguir a comutação da pena. Falou com todas as autoridades e finalmente foi ao governador. A pena foi comutada.
Aquela pobre mulher saiu radiante de alegria. Foi levar a notícia ao filho condenado. Exultava pelo caminho. Agora ela tinha a solução para o grave perigo que ameaçava o rapaz.
Mas que decepção!... Nem para receber aquela boa notícia que ele ignorava, quis receber a pobre mulher. Assim, morreu, sem saber que o governador o perdoara.

"Lançai de vós todas as vossas transgressões com que transgredistes, e criai em vós um coração novo e um espírito novo; pois por que razão morreríeis, ó casa de Israel? Porque não tomo prazer na morte do que morre, diz o Senhor Jeová; convertei-vos, pois, e vivei!" (Ez 18.31,32).

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

O Filho Pródigo


O filho pródigo

Uma história completa de ruína e reconciliação

(Lucas 15:11,12) - E disse: Um certo homem tinha dois filhos; E o mais moço deles disse ao pai: Pai, dá-me a parte dos bens que me pertence. E ele repartiu por eles a fazenda.

O mais moço deles... Quando somos jovens, podemos alegrar-se por nossa força e vigor, mas devemos ter muita cautela, pois na mocidade mora a inexperiência e imaturidade. Foi o que faltou para este jovem filho rico: a sensatez. Possivelmente este jovem passava tempo ouvindo dos seus amigos notícias da cidade grande, ouvia falar dos prazeres e deleites que havia nas festas que lá se faziam. Totalmente diferente, da sua fazenda que era calma e tranqüila. Devemos ter muito cuidado com as conversas que temos e com o que gastamos o nosso tempo. Pois aquilo que ocupa a nossa mente pode ocupar a nossa vida.

(I Corintios 15:33) - Não vos enganeis: as más conversações corrompem os bons costumes.

O Diabo não apresenta seu banquete de uma só vez, ele vai apresentando prato por prato a fim de despertar nosso apetite, o que na Bíblia se chama concupiscência, isto é, desejo carnal desenfreado. Quando o desejo pelo pecado é despertado, vem a obstinação, isto é, nada mais interessa a pessoa a não ser o desejo que lhe consome. O desejo pelo pecado nos torna escravos. O diabo sempre usa a antiga e bem sucedida forma de nos conduzir ao erro: despertar pelo desejo dos olhos, pelo desejo da carne e pela soberba da vida (I Jo 2.16). Ele tentou a Eva da mesma maneira:

(Gênesis 3:6) - E viu a mulher que aquela árvore era boa para se comer, e agradável aos olhos, e árvore desejável para dar entendimento; tomou do seu fruto, e comeu, e deu também a seu marido, e ele comeu com ela.

E viu a mulher ... agradável aos olhos... Quase cinco mil anos se passaram e ele ainda tenta a humanidade da mesma forma. De todas as civilizações que surgiram no planeta, a contemporânea está sendo a mais obstinada pelo pecado do que a decadente Roma antiga, ou até mesmo a própria Babilônia que perde em termos de idolatria, prostituição e crueldade para a nossa civilização atual. A Bíblia falava há dois mil anos sobre a nossa geração, uma geração que não respeita a vida e que não teme nem a Deus nem á sua palavra.

Toda a violência e ódio que vemos atualmente, até os atos mais insalubres de pecado e perversão são frutos de mentes cheias de maldade e pecado. Nossa civilização se aproxima perigosamente do grau pecaminoso da geração antediluviana: (Gênesis 6:5) - E viu o SENHOR que a maldade do homem se multiplicara sobre a terra e que toda a imaginação dos pensamentos de seu coração era só má continuamente.

Nós, servos do Senhor Jesus Cristo, devemos limpar nossas mentes de todo o mal e desejo carnal e pecaminoso, (Filipenses 2:15) - Para que sejais irrepreensíveis e sinceros, filhos de Deus inculpáveis, no meio de uma geração corrompida e perversa, entre a qual resplandeceis como astros no mundo; Pois concordo com as palavras do pai da psicanálise quando diz: "O pensamento é a ação ensaiando. "( Sigmund Freud ) Como também do próprio Siddharta Gautama, o Buda, quando disse que "Somos o que pensamos. Tudo o que somos surge com nossos pensamentos. Como nossos pensamentos, fazemos o nosso mundo. "

Desejo de conhecer o mundo e os seus prazeres não entra no coração daquele que obedece a Palavra de Deus:

(Colossenses 3:2) - Pensai nas coisas que são de cima, e não nas que são da terra; (Filipenses 4:8) - Quanto ao mais, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai.

Ocupe sua mente com a Palavra de Deus que te purifica e suas ações serão como bons frutos para a glória de Deus.

(Lucas 15:12) - E o mais moço deles disse ao pai: Pai, dá-me a parte dos bens que me pertence. E ele repartiu por eles a fazenda.

Quando o homem está obstinado pelo pecado, seu entendimento é cegado pelo diabo para não entender nem o evangelho e nem a conseqüência de suas ações: (II Corintios 4:4) - nos quais o deus deste século cegou os entendimentos dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, o qual é a imagem de Deus.

(Lucas 15:13) - E, poucos dias depois, o filho mais novo, ajuntando tudo, partiu para uma terra longínqua, e ali desperdiçou os seus bens, vivendo dissolutamente.

Este jovem partiu para uma terra longínqua, para longe do seu pai e da sua casa. É isso que o pecado faz na vida do homem: Causa separação. (Isaías 59:2) - Mas as vossas iniqüidades fazem separação entre vós e o vosso Deus; e os vossos pecados encobrem o seu rosto de vós, para que não vos ouça. Deus é santo, e está no lado oposto ao pecado, quanto mais o homem peca, mais ele se distancia de Deus. Ninguém pode estar no alto de uma montanha e na profundeza do vale ao mesmo tempo. Este jovem só fez declinar, e é assim a vida daquele que vive na prática do pecado. Sempre irá declinar, pois o pecado é como um peso de ferro que aumenta de peso a cada instante puxando o homem para o fundo até chegar no inferno.

Este jovem viveu a vida dissolutamente, isto é, ele escolheu viver uma vida desprovida de moral, decência, e pudor. A vida é cheia de escolhas, e a principal delas é qual a forma de vida que você irá escolher viver. Este jovem decidiu viver longe do pai e do lar. E você? Escolheu viver uma vida onde você mesmo é o dono do seu nariz? Onde faz o que bem entende como se nunca tivesse que prestar contas com ninguém? (Eclesiastes 11:9) - Alegra-te, jovem, na tua mocidade, e recreie-se o teu coração nos dias da tua mocidade, e anda pelos caminhos do teu coração, e pela vista dos teus olhos; sabe, porém, que por todas estas coisas te trará Deus a juízo. Sua vida saiu das narinas de Deus, Ele te deu a vida como um presente do qual ele te chamará a prestar contas sobre o que fizestes com a vida que ele te deu.

As pessoas vivem hoje como se não houvesse um amanhã. Vivem como se não existisse um Deus que vê tudo e todos. Como se suas ações não lhe trouxesse reações. Cada ação é uma semente que o homem planta. (Gálatas 6:7) - Não erreis: Deus não se deixa escarnecer; porque tudo o que o homem semear, isso também ceifará.

Este jovem ceifou os frutos amargos da sua insensata decisão da maneira mais triste que ele podia imaginar. Foi humilhado, ao ter que cuidar de porcos, um animal imundo que quem cuidasse deles também seria imundo segundo a tradição judaica. O mundo apresenta suas flores como uma belíssima cortina que esconde um inferno de espinhos mortais. Toda a beleza do mundo e seus prazeres se perderam quando a cortina da ilusão caiu e a realidade veio á tona.

As pessoas hoje são obstinadas por dinheiro, sucesso e fama. Com o dinheiro vem o poder, com o sucesso os aplausos e com a fama os amigos. Mas, quando se acaba o dinheiro, morre o poder, cessa os aplausos e se afastam os amigos. Quando isso acontece na vida das pessoas, muitas delas suicidam-se ou tornam-s dependentes de remédios controlados, entram em depressão, é a fome que invade a sua alma, o vazio que lhe devora e a morte que voa sobre nós como corvos esperando a hora exata para atacar. É nesta hora de humilhação, abandono e desespero que o homem precisa reconhecer seu erro, tomar a decisão e se arrepender.

Continua...