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segunda-feira, 9 de dezembro de 2024

O CRENTE PODE USAR ÁRVORE DE NATAL?

 O CRISTÃO EVANGÉLICO PODE USAR ÁRVORE DE NATAL?

    Fui questionado há alguns dias sobre minha posição em relação à árvore de Natal e outros símbolos natalinos. Por isso, decidi escrever um breve texto para esclarecer esta questão: é pecado o crente usar a árvore de Natal?

O argumento de Jeremias 10:3-4: uma interpretação equivocada

Alguns pastores, ao tentar condenar o uso da árvore de Natal, utilizam o seguinte texto de Jeremias:

"Porque os costumes dos povos são vaidade; pois corta-se do bosque um madeiro, obra das mãos do artífice, feita com machado; com prata e com ouro o enfeitam, com pregos e com martelos o firmam, para que não se mova." (Jeremias 10:3-4)

No entanto, se continuarmos a leitura, o contexto se torna claro: Jeremias está falando da fabricação de ídolos cobertos de ouro.

"São como a palmeira, obra torneada, porém não podem falar; certamente são levados, porquanto não podem andar. Não tenhais receio deles, pois não podem fazer mal, nem tampouco têm poder de fazer bem." (Jeremias 10:5)

Portanto, esse texto não tem qualquer relação com a árvore de Natal.

O significado positivo das árvores na Bíblia

Muitos líderes condenam o uso deste símbolo natalino, mas o fazem sem embasamento bíblico. Pelo contrário, a simbologia da árvore na Bíblia geralmente está associada a coisas boas e agradáveis. Veja alguns exemplos:

  1. Gênesis 2:9: "Foi o Senhor que fez brotar toda a árvore bonita e frutífera."
  2. Salmos 1:3: "O justo será como uma árvore frutífera e vigorosa."
  3. Ezequiel 17:24: Deus compara Israel a uma árvore seca que Ele fará reverdecer.
  4. Mateus 12:33: Jesus compara as pessoas a árvores que produzem frutos conforme sua natureza.
  5. João 15:1: O próprio Jesus se compara a uma árvore (videira), e Seus discípulos, aos ramos.
  6. Apocalipse 22:2: A árvore da vida está no centro da Nova Jerusalém, e suas folhas trazem saúde às nações.

Os símbolos natalinos e seu significado cristão

Muitos símbolos utilizados na árvore de Natal têm conexão com o nascimento de Jesus e a fé cristã:

  • A estrela: Colocada no topo da árvore, representa a estrela que anunciou o nascimento do Messias. (Mateus 2:10)
  • As luzes: Simbolizam que Deus é o "Pai das luzes" (Tiago 1:17) e que Jesus é a luz do mundo. (João 8:12)
  • Os sinos: Embora não mencionados na Bíblia, simbolizam o chamado universal para adorar a Cristo. (Lucas 2:15)
  • As bolas ornamentais: Representam frutos, lembrando as palavras de Jesus de que glorificamos o Pai quando produzimos bons frutos. (João 15:8)

A relação com o paganismo

Alguns conectam a árvore de Natal e outros símbolos ao paganismo, mas esquecem que muitos nomes e datas também têm origens pagãs. Exemplos:

  • O nome Diana, que era uma deusa venerada em Éfeso.
  • O mês de janeiro, nomeado em homenagem ao deus Jano.
  • O mês de fevereiro, ligado a Februa, deus da purificação.

Então, devemos deixar de usar esses nomes? Mudar o nome das pessoas? Claro que não. A origem não define, necessariamente, o uso atual de algo.

O verdadeiro sentido do Natal

Embora a árvore de Natal e outros símbolos não sejam pecaminosos em si mesmos, eles jamais devem substituir o verdadeiro sentido do Natal: o nascimento do nosso Salvador, Jesus Cristo.

Infelizmente, o comércio e a cultura moderna têm retirado Jesus do centro do Natal. Temos árvores, enfeites, luzes, Papai Noel, mas esquecemos de Cristo. Da mesma forma, na Páscoa, substituímos o sacrifício de Jesus pelo coelho e ovos de chocolate.

Como cristãos, não devemos ser influenciados por essa cultura. Podemos usar símbolos natalinos, desde que nosso foco continue sendo Jesus Cristo.

Conclusão: Jesus é mais importante que os símbolos

Jesus é o centro da nossa fé e a base da nossa esperança. O mundo sempre rejeitará a Cristo, mas a verdadeira Igreja jamais esquecerá o sacrifício d’Ele por nós.

"Diz-lhes Jesus: Nunca lestes nas Escrituras: A pedra, que os edificadores rejeitaram, essa foi posta por cabeça do ângulo; pelo Senhor foi feito isto, e é maravilhoso aos nossos olhos?" (Mateus 21:42)

Em Cristo,
Pastor Flávio Alves

Texto corrigido por IA.

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

A maior das hortaliças

A MAIOR DAS HORTALIÇAS

E dizia: A que assemelharemos o reino de Deus? ou com que parábola o representaremos? É como um grão de mostarda, que, quando se semeia na terra, é a menor de todas as sementes que há na terra; Mas, tendo sido semeado, cresce; e faz-se a maior de todas as hortaliças, e cria grandes ramos, de tal maneira que as aves do céu podem aninhar-se debaixo da sua sombra. Marcos 4:30-32

Na remota e turbada província romana da Palestina, no centro do mundo antigo, nasceu o cristianismo. Pequena seita dentro do judaísmo que rapidamente e inexplicavelmente se espalhou. Nem uma das forças humanas, religiosa nem militar poderia impedi-la de crescer. Homens indoutos e desprezados pela elite judaica não podiam deixar de falar do que tinham visto e ouvido (At 4;20).

A mensagem do nazareno se espalhava em todas as classes. O assunto mais comentado na amada Jerusalém era este: Jesus ressuscitou! Seus discípulos estão cheios de poder e operam tantos sinais quanto Ele. Mesmo ameaçados e perseguidos, a semente do evangelho encontrava um solo fértil para brotar sua transformação. Como era maravilhoso contemplar o semblante do jovem diácono que mais se parecia com um anjo! Como foi impactante ver o paralítico da Porta Formosa entrar no Templo saltando e glorificando a Deus! Como era harmoniosa a comunhão dos santos no partir não apenas do pão, mas dos seus próprios bens para ajudar o próximo! O quanto estamos distante da Igreja Primitiva!

Os arautos de Deus cumpriam as palavras do Mestre: "O que vos digo em trevas dizei-o em luz; e o que escutais ao ouvido pregai-o sobre os telhados." Mateus 10:27. Todos deveriam ouvir a mensagem, ainda que as tivesse que pregar com a sua própria morte, mas o sangue não seria derramado em vão. A mensagem era por demais poderosa, e até o mais endurecido e furioso coração de Saulo seria perfurado pelos aguilhões do testemunho do jovem Estevão. Não apenas os judeus, mas até o romano Cornélio fora chamado para assentar-se à Mesa do Senhor. Ainda desprezado por ser gentio, enquanto muitos rejeitaram o convite, os que estavam à margem do privilégio da salvação, agora receberiam vestes brancas e o direito de participar do banquete da graça divina(Mt 22.9).

Agora, até os violentos romanos, gregos profanos e idolátras egípcios teriam acesso ao Caminho. O mal desencadeado pelos inimigos a fim de deter a expansão da Palavra transformou-se no fermento do seu próprio crescimento. Os confins da terra seria o limite para aqueles que não conseguiam se calar. Nada poderia detê-los. Nem a traição dos entes queridos. Nem as ameaças das crucificações, muito menos a fúria dos leões do Coliseu seriam capazes de no mínimo pausar a explosão das conversões. Escravos, soldados, bandidos, sacerdotes, prostitutas e até o Imperador ouviria a louca mensagem da Cruz. O que era escândalo para uns, deixava outros em lágrimas de arrependimento.

O Espírito inspirava, orientava, enchia de poder e autoridade para calar a boca de todos os acusadores. O que eles podiam fazer? Cortar a língua? Louvavam por dentro. Amputar as mãos? Adoravam com o corpo. Queimavam o corpo, se via Cristo no olhar desse fiel. De onde eles tiravam forças para cantar no meio das chamas e orar enquanto as feras corriam para devorá-los? Que força inimaginável era esta, capaz de fazer uma metamorfose tal que até o arqui-inimigo de Cristo, se transformou-se no seu maior propagador?!

Nós também também podemos olhar para mais perto na História e vermos como esta semente cresceu em nosso país. Maria de Jesus Nazaré Araújo foi a segunda pessoa a falar em línguas pela primeira vez nas terras tupiniquins verde e amarelo. Mulher de influência sobre outras, foi uma das primeiras a buscar o batismo com fogo em Belém do Pará. E, na noite de 2 de junho de 1911, depois de quase um dia inteiro de oração viu a pomba pentecostal descer sobre si. Aleluias!

Como não poderia conter esta chama, voltou para sua terra cearense onde foi rejeitada pela família, mas não guardou a sua bandeira. Recebida na Igreja Presbiteriana Independente no Ceará, espalhou a chama pentecostal e a igreja se tornou a primeira igreja pentecostal do Ceará, a primeira Assembleia de Deus no estado. A semente plantada pela irmã Nazaré fez crescer uma árvore muito grande no Nordeste brasileiro.

A síntese de tudo é mesma do livro de Atos: ...Pregando o reino de Deus, e ensinando com toda a liberdade as coisas pertencentes ao Senhor Jesus Cristo, sem impedimento algum. Atos 28:31

Ardendo nas chamas pentecostais acendidas por Cristo,

 Pr. Flávio Alves

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Fugindo de Deus


FUGINDO DE DEUS
Uma mensagem de despertamento missionário.
Olinda, Sexta-feira, 25 de janeiro de 2013.
Que ocupação é a tua? Donde vens? Qual é a tua terra? E de que povo és tu?
Jonas 1:8
Nossas igrejas estão repletas de crentes descompromissados com a Obra de Deus. Cada vez mais surgem crentes cujo interesse é apenas receber as bênçãos de Deus e não querem desempenhar nenhum “trabalho” na Casa de Deus. Desejam uma vida de regalias espirituais. Seu amor para com Deus está somente naquilo que Deus pode lhes fornecer e não na pessoa de Deus. Assim como os muitos seguidores de Jesus que buscavam apenas o pão que Jesus multiplicava. Entretanto, Deus escolhe os seus canais. Certa vez, Ele decidiu escolher a Jonas, filho de Amitai para entregar uma mensagem a um povo mal que não fazia parte da linhagem de Abraão. Deus tem um trabalho específico para cada crente na Casa de Deus.

Este foi o chamado de Jonas: “Levanta-te, vai à grande cidade de Nínive, e clama contra ela, porque a sua malícia subiu até à minha presença. “ Jonas 1:2. A missão de Jonas era apenas clamar contra ela, advertindo-a contra o juízo de Deus pelos seus pecados.  Estava por vir uma calamidade enviada por Deus como castigo para a cidade.  Nunca antes algum profeta fora enviado à uma cidade totalmente gentia. Mas, esta era a missão de Jonas. Os ninivitas eram assírios, um povo conhecido por nós, historiadores, como um povo guerreiro cujos soldados eram sanguinários e sem misericórdia. Mas, não importava a qualidade das pessoas que ouviriam a mensagem, Jonas tinha que pregar.

Fico observando os ministérios atuais no nosso país. Existem ministérios que afirmam trabalharem apenas com jovens, outros somente para os da classe média, outros somente para os mais idosos, ou tal grupo social.  Jesus nos ordenou pregar a “toda” criatura. Não podemos selecionar o público, todos devem ouvir a mensagem da Cruz. Não fui chamado para pregar apenas aos “bonzinhos” da nossa sociedade, o evangelho é universal. “Mas Deus, não tendo em conta os tempos da ignorância, anuncia agora a todos os homens, e em todo o lugar, que se arrependam; “ Atos 17:30.

O profeta fujão

Essa é a fama de Jonas. O homem que tentou fugir do chamado de Deus. Esqueceu ele que: “Não há lugar na terra onde o vento não sopre”. Sabia ele que retendo a palavra de advertência os ninivitas estariam perdidos. Então decidiu fugir. O grau de sua desobediência fica evidente nas muitas vezes que ele desceu. Deus mandou ele se levantar, ele se levantou, mas não para obedecer a Deus. Desceu a Jope, desceu ao porto, desceu ao navio, depois para o porão do navio. Aquele que foge do chamado de Deus para a sua vida só faz descer no conceito de Deus. Descer na humilhação diante de Deus é um segredo para a vitória. Mas, descer em desobediência só traz conseqüências funestas.

No porão do navio, Jonas estava confortável e seguro, pensando que no meio do Mar Deus não iria encontrá-lo. Quantas vezes preferimos uma zona de conforto ao invés da obediência? “Pra que se desgastar no sol quente se eu posso ficar em casa assistindo TV?” Ficar inerte, indiferente ao invés de fazer alguma coisa para Deus é o que muitos escolhem nas nossas igrejas. Alguns precisam de um cargo para trabalhar, outros de reconhecimento, muitos querem mesmo é aplausos e elogios dos homens. Deus procura aqueles que querem fazer Sua vontade incondicionalmente!

Quantos se comportam como o jovem rico? (Mc 10.17-25). Não querem renunciar a segurança de suas riquezas para pregar a Palavra de Deus. O verdadeiro evangelho é renúncia, e isso inclui renunciar seu próprio “eu”, valores e conceitos para que Cristo, de fato, viva em mim (Gl 2.20). O comodismo, a indiferença, e a preguiça são os piores inimigos do crente hoje. Como disse um certo pregador: “o facebook só vai servir no julgamento de Cristo para provar que o motivo para não fazer a obra não era por falta de tempo.”

O profeta dorminhoco
“Mas o SENHOR mandou ao mar um grande vento, e fez-se no mar uma forte tempestade, e o navio estava a ponto de quebrar-se. “ Jonas 1:4
Não adianta fugir. O vento das tempestades de Deus alcançará teu barco. Nem todas as tribulações são provocadas pelo diabo. Muitos crentes estão passando ou irão passar por maus momentos por causa da sua desobediência. O navio das riquezas, da saúde, da estabilidade familiar vai ficar a ponto de quebrarem-se quando o vento de Deus começar a soprar! “Jonas, porém, desceu ao porão do navio, e, tendo-se deitado, dormia um profundo sono. “Vers.5 Jonas, porém, dormia profundamente enquanto todos estavam desesperados para salvar as suas vidas. Quanta indiferença! Acorde enquanto é tempo! Talvez essa tribulação tenha vindo contra sua família, sua empresa, sua igreja esteja enfrentando essa tempestade por sua causa.

O profeta azarado

Depois que os marinheiros lançaram sortes para saber quem era o pivô daquela tempestade sobrenatural viram que Jonas era o culpado. Então lhe fizeram esta pergunta: Que ocupação é a tua? Donde vens? Qual é a tua terra? E de que povo és tu? Jonas 1:8 O que fazemos determina quem somos. Jonas teve que declarar para os marinheiros vindos de tantos países e nações quem ele era. Ele teve que cair em si. Assumir sua função, quem ele era, o que ele fazia.

Vivenciamos um período de crise de identidade na mente das pessoas. Principalmente os cristãos. O sal do cristianismo parece estar se tornando tão insípido que já começa a ser pisado pelos homens. Enquanto pregadores se transformam em vendedores, os púlpitos em balcões, o evangelho em mercadoria, e nossas igrejas em empresas, perdemos nossa identidade. Não somos mais conhecidos como o povo da Bíblia, e sim como o povo da rosa ungida. O mundo vê as igrejas como: “pequenas igrejas e grandes negócios”. Enquanto o apóstolo Paulo morou numa casa alugada, os líderes evangélicos constroem seus impérios. Perdemos nossa identidade. Não sabemos mais quem é e quem não é.

Os filhos dos profetas gritam: Morte, morte na panela da Record! Comprada com dízimos e se diz ser de evangélicos. Os artistas gospel comem na mesa profana de Jezabel na Rede Globo. Onde está Elias? As músicas evangélicas fazem os jovens pular e dançar, e nunca se ajoelhar. Afinal, o que é ser evangélico hoje?

Nossos crentes não sabem o que são, a que povo pertencem, nem o que fazem!

Eu estou escrevendo agora como profeta de Deus, para afirmar: “Nós, mais do que nunca, precisamos saber o que somos, o que fazemos e a que povo pertencemos!”

Você precisa cair em si. Qual tua função no mundo? O que você nasceu para fazer? Será necessário Deus balançar o teu barco para você cair em si? Desperta antes que seja tarde demais. Quantas Nínives estão precisando de ouvir a mensagem e você está fugindo? As Nínives hoje são os becos dominados pelas drogas, as famílias aprisionadas pelo álcool e traições, o depósitos de seres humanos chamados de presídios, um jovem que se prepara para brincar carnaval, mas sabendo que será seu último carnaval. O que você está fazendo para mudar essa situação?

Pr. Flávio Alves

domingo, 22 de janeiro de 2012

Simplesmente Jesus

Nenhum sábio se compara a Ele. Pô-lo ao lado de Aristóteles e Sócrates seria um insulto ao Mestre dos mestres. Compará-lo a um profeta ou a  Maommé seria inconveniente demais com o que Ele pregava. Buda, Alan Kardec, Charles Russel, Joseph Simth ou qualquer outro fundador de uma religião não se compara a excelência que havia neste homem. Ninguém marcou tanto a humanidade como Ele.


Afirmar baseado num evangelho apócrifo que Ele não nasceu de uma virgem não arranha sua divindade. Afirmar que ele foi uma invenção, seria atribuir uma grau de inteligência sobrenatural a simples pescadores da Galiléia numa região tão atrasada como a Palestina. Se tudo não passava de mentiras por que o fogo, as pedradas, os açoites, as perseguições ou até mesmo os leões na hora da morte, só conseguiram arrancar da boca dos apóstolos a confissão de que não negariam a Jesus?! Quem sustentaria uma mentira diante de tantas torturas? Ninguém perderia tudo que possuía na terra se não acreditasse que iria ganhar tudo de volta na eternidade.


A vida deste homem é tão extraordinária quanto a sua morte. Ele parecia estar no controle de tudo a sua volta quando tudo parecia estar desmoronando. Ele cumpriu o plano até o fim. Quase ninguém compreendia que plano era este. Ninguém na hora da morte parou para se preocupar com outros como o Senhor da Vida fez. Como diz Max Lucado: "Não foram os soldados que o mataram, nem os gritos da multidão: foi sua devoção a nós." Como alguém pode nos ensinar tanto com sua própria morte?


De fato, precisamos parar diante da cruz e lembrarmos que o Criador não fora morto pela própria criação a toa. A estrela resplandecente da manhã preferiu se apagar por um instante por você do que brilhar pela eternidade sem você! Quem possui uma história tão bela quanto a deste homem? Seu nome era humano. Os pés que caminharam por cima das águas eram tão normais quanto os nossos. A mão que levantou o paralítico do tanque de Betesda era tão comum quanto de um homem qualquer. Suas palavras eram simples, um idioma humano. Suas roupas eram tão terrestres quanto a de hebreu qualquer. Era o homem tão natural que se misturava sem ninguém perceber. Mas, ao mesmo tempo era tão sobrenatural que poderosos oficiais de Roma curvava-se ao seus pés. Reis vieram de longe para adorá-lo. Sim, adorá-lo.Ninguém pode adorar a anjos, nem a homens. Mas, a este homem rendia-se adoração!


Somente uma inteligência superior, presente por mais incrível que pareça, nos mais simples e humildes seres humanos pode reconhecer a grandeza de Jesus. Ele ainda faz os sábios parecerem loucos, e os loucos se tornarem sábios. Percebendo esta incrível verdade Ele mesmo declarou: ...respondendo Jesus, disse: Graças te dou, ó Pai, Senhor do céu e da terra, que ocultaste estas coisas aos sábios e entendidos, e as revelaste aos pequeninos." Mt 11.25


Ele se preocupa com o que achamos dEle, por isso certa vez perguntou aos seus discípulos: "E, chegando Jesus às partes de Cesaréia de Filipe, interrogou os seus discípulos, dizendo: Quem dizem os homens ser o Filho do homem? " Mt 16.13 


E nós, o que achamos d'Ele: "Disse-lhes ele: E vós, quem dizeis que eu sou?" Mt 16.15 Alguns O intitulam de: O maior psicólogo da História, outros de O maior pedagogo de todos, o maior isso e aquilo. De fato Ele é O maior. Mas, não é isso que Ele quer ouvir de nós. Ele quer ouvir o que poucos tem coragem de afirmar. E é esta confissão que é a pedra em que todo o cristianismo está abalizado. É declaração que o ousado Pedro teve coragem de fazer:
"E Simão Pedro, respondendo, disse: Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo." Mt 16.16




Só em Cristo, e por Cristo,




Pr. Flávio Alves

terça-feira, 19 de abril de 2011

A Bíblia e as mulheres: Ela tem Pré-conceitos ou Conceitos?

A Bíblia e as mulheres: 
Ela tem Pré-conceitos ou Conceitos?


É verdade que a religião cristã menospreza a mulher? Que a mulher é a vilã da História já que foi ela quem primeiro comeu o fruto¹ proibido?  O que conceito que se têm atualmente é que a mulher sempre foi depreciada na religião e alvo de ataques e inferioridade.


Sendo fiel à minha própria consciência, não posso negar que no Judaísmo, as mulheres ocupavam um lugar secundário em relação ao homem. Entretanto, Deus não despreza nem deprecia as mulheres. Pois, vemos que seu Espírito Santo capacitava e usava várias mulheres para exercerem papéis importantes no cumprimento dos propósitos divinos. Vemos mulheres como pastoras², líderes, profetas, evangelistas, missionárias e diaconisas. Falta-nos tempo e espaço para relatar todos os exemplos.


Ocupar um lugar secundário não significa que a mulher esteja num plano inferior. Trata-se de uma organização divina. Não existe instituição sem organização e hierarquia. A família também é uma instituição.O próprio sábio Salomão afirmava "que a mulher sábia edifica sua casa"; destacando assim o papel vital da mulher na conservação do convívio e harmonia familiar. 


No Antigo Testamento encontram grandes líderes espirituais, militares e políticas mulheres. Miriam sempre esteve ao lado de Moisés na liderança de Israel, e formavam juntamente com Arão uma tetrarquia que estava abaixo do comando divino. Raabe, apesar de ser uma prostituta religiosa de um povo gentio, foi destacada por sua fé e coragem ao acolher os espias de Josué na sua própria casa. Graças à sua fé salvou a si e a sua família da morte e ainda ingressou na linhagem real de Davi e do próprio Jesus Cristo. 


Débora se destaca como a mulher que conseguiu influenciar a sua sociedade e liderou o seu povo á grandes vitórias militares. As muitas virtudes de Rute e Noemi alcançaram tanta proeminência na tradição judaica, que ganharam direito à um livro no Cânon Sagrado. Até hoje os judeus comemoram uma festa que remonta à um ato de extrema fé e coragem da judia Hadassa no palácio de Assuero. Mais conhecida como Ester, ela foi responsável pela salvação do extermínio de todos os judeus em tempos de perseguição.


Quando analisamos as atitudes de Jesus em relação às mulheres, percebemos o quanto Ele foi revolucionário no tratamento com as mulheres. Falou com uma prostituta samaritana, que além de ser mulher era samaritana. Quebrou assim os protocolos preconceituosos da sua sociedade para salvá-la, como também a muitos da sua cidade. As mulheres sempre estiveram presentes no ministério de Jesus. Ele sempre deu atenção mais do que comum à elas.  E isso se refletiu na Igreja primitiva de Atos dos Apóstolos, quando elas também exerceram papéis importantes entre os "irmãos".


Ouvi alguém dizer que Maria só serviu de uma espécie de "barriga de aluguel". Isso é um tremendo "desconhecimento" do contexto bíblico. Afirmar que o cristianismo bíblico culpa e castiga as mulheres é uma tremenda ignorância. Pois, vemos logo após o castigo proferido por Deus às mulheres, um PROMESSA. A promessa que atravessou séculos e milênios, e se cumpriu na escolha de uma humilde mulher na desprezada Nazaré. 


Se a mulher foi usada pela serpente para introduzir o pecado no mundo. Deus usou a mulher para introduzir o Salvador de mundo. Através daquela que foi enganada, Deus proveria a solução para tudo!






Pr. Flávio Alves &
Equipe "Os prismáticos"
www.prismap5.blogspot.com

¹ Não foi maçã !
² Embora isso não apóie biblicamente a ordenação de mulheres ao pastorado.

sábado, 9 de abril de 2011

A REVOLUÇÃO DA CRUZ

A REVOLUÇÃO DA CRUZ

O mundo já passou por várias revoluções ao longo da História. A grande maioria delas foi à base do sangue, das guerras e da violência. Seus líderes sempre estiveram encabeçando-as presencialmente. Se matassem o líder, talvez morresse também a revolução. Entretanto, houve uma revolução relativamente silenciosa, e que se espalhou como uma árvore expande suas raízes sobre todo o mundo então conhecido. Uma revolução sem armas, encabeçada por homens iletrados, simples pescadores da menor província da época.

Enquanto dos rochedos de Capri, o Imperador, gastando seus últimos dias na devassidão e em festas prazerosas, lançava apenas sentenças de morte. Todo o império desfrutava de equilíbrio. No mar o comércio prosperava maravilhosamente. Todas as províncias estavam sob controle, perfeitamente submissas. Era assim também na Palestina. Nada parecia ameaçar o domínio romano na menor das regiões do Império. Tudo estava aparentemente bem. Apenas os zelotes e insubmissos tiravam a paz dos romanos. O sinédrio controlava bem o povo, os fariseus os entretiam com suas centenas de regras supostamente baseadas na Torah.

Foi neste sintético contexto que uma mensagem extraordinária começava a espalhar-se por toda a Jerusalém. Os anunciadores destas boas novas não tinham nada de excepcional em si mesmos. Eram judeus dedicados como a maioria. Respeitavam os rituais e costumes da religião judaica. Guardavam o sábado, oravam nos horários estabelecidos, jejuavam até duas vezes por semana. Não faziam parte dos poderosos, pois não dos “príncipes dos sacerdotes” nem dos “anciãos do povo”. Na maioria, eram gente da plebe. O sotaque denunciava sua terra de origem, a desprezada Galiléia. Os líderes os olhavam com desprezo e outros com preocupação.
Os irmãos sem sangue

Quem eram eles? O que exatamente anunciavam? Que mensagem era essa, capaz de reunir pessoas do Ponto, do Egito, da Líbia e da Capadócia numa só fé? Inicialmente, haviam-se denominados discípulos, porque tinham um Mestre, um fundador. Mas, o amor que neles se observava os levou a chamar um ao outro de irmãos. Sim, irmãos. A comunhão, a partilha de bens, o cuidado e unidade entre eles foram mais bem denominados como uma relação de irmãos.

Não formavam uma seita, como os fariseus que ostentavam sua religiosidade nos grandes filactérios que usavam, ou pelos rituais e regras que regiam suas vidas. Os adeptos dessa fé não se preocupavam em aparentar sua santidade como forma de separação social. Nem tampouco se isolavam do mundo, como os essênios, que viviam abnegadamente em monastérios no Mar Morto. Estes irmãos não fundaram uma sinagoga independente, ou keneseth, como a Lei autorizava. Mas, eles estavam entre todos, acessíveis a todos.

O que então eles pregavam? O desejo de liberdade no interior dos judeus era comum. Ninguém, exceto aqueles que lucravam, gostava do domínio romano sob Israel. A ânsia pela independência era mútua. Os profetas de outrora haviam predito a respeito daquele que seria um líder maior que Moisés. Mas, que faria um papel semelhante ao dele na libertação nacional no Egito. Os zelotes almejavam por um líder guerreiro que esmagaria a força opressora dos romanos. Os fariseus esperavam aquele que cumpriria cabalmente e perfeitamente toda a Lei. Os saduceus esperavam uma espécie de Rei-sacerdote que restituísse o Reino de Israel aos padrões dos tempos de Salomão, e que também consolidasse e legitimasse o poder dos sacerdotes.

Foi diante desta expectativa que surgiram vários messias. Todos eles, porém dissiparam-se como fumaça no céu. Mas, estes irmãos pregavam no Pórtico de Salomão, no Templo, nas sinagogas ou onde quer houvesse oportunidade que o Messias já tinha vindo. A mensagem era simples, Jesus de Nazaré, é o Messias de Israel. Nós não podemos imaginar atualmente a real intensidade e mistura do impacto de alegria e espanto que esta mensagem provocou no íntimo dos judeus. Esta era a resposta para a oração deles. A resposta divina para suas ânsias e desesperos. Deus enviou o Messias!

Um deles, chamado Pedro, que já se comportava como chefe, pronunciou o primeiro sermão registrado dessa nova fé. Diante uma grande multidão atônita diante da cena fora do comum na descida do Espírito Santo, se põe de pé afirma: “Varões israelitas, escutai estas palavras: Jesus de Nazaré... Este Jesus, Deus o ressuscitou, e disso nós somos testemunhas... Tenha, pois, por certo a casa de Israel que Deus fez Senhor e Cristo a Jesus, que vós crucificastes” (At 2.22,23,32,36).

A nova fé baseava-se em quê?

Essa nova fé repousava sobre a ressurreição de Jesus. Pedro havia negado Jesus três vezes antes que o galo cantasse. Os demais fugiram com medo de cair no mesmo fim que seu Mestre. Apenas algumas mulheres e o jovem João ficara aos pés da cruz para assistir a crucificação. O que aconteceu para mudar tão radicalmente estes iletrados covardes e incrédulos em os primeiros mártires do Cristianismo? Até mesmo Tomé afirmava que só creria se primeiro tocasse nas perfurações no corpo do Jesus.

Eles tinham certeza que Jesus estava morto. Eles viram de longe e outros de perto o corpo do pregador da Galiléia sendo retirado e sepultado. Agora estavam escondidos das autoridades, sem compreender o sacrifício de Jesus, estavam como os discípulos no caminho de Emaús. Estes discípulos interrogavam-se entre si, sem compreender a morte de Jesus. Nenhum deles acreditava no maior de todos os milagres: a Ressurreição de Cristo.
Porque não podemos deixar de falar do que temos visto e ouvido. Atos 4:20
Se Cristo não tivesse de fato, ressuscitado, nenhum destes homens daria a sua vida para testemunhar de uma mentira. “E, se Cristo não ressuscitou, logo é vã a nossa pregação, e também é vã a vossa fé.” I Co 15.14 “Mas, confirmada por numerosas testemunhas, a Ressurreição passou a ocupar um lugar central na nova fé; tornou-se o fecho da abóboda do edifício doutrinal.” A revolução Cristã se iniciou! Uma revolução sem armas. As armas eram invisíveis.

Nietzshe afirmou que o cristianismo é uma religião de escravos. É a forma dos judeus se vingarem dos seus líderes. Pois, transforma a força em fraqueza, e a riqueza em pobreza. Se esquece portanto, que desde os dias de vida do próprio Jesus Cristo, alguns ilustres se converteram e creram em suas palavras. Se o cristianismo é uma religião de escravos, porque Nicodemos, Jairo e outros príncipes judeus o seguiram? Porque Barnabé, homem de posses que sustentou vários apóstolos se converteria? Por que Sérgio Paulo, procônsul de Roma creu maravilhosamente? É uma tremenda falta de conhecimento bíblico afirmar que o Cristianismo é uma religião de escravos.

É óbvio que para um escravo, o Cristianismo seria uma forma de libertação. Mas, não de vingança. Isso é ignorar o fato que levou os de Antioquia intitular, pela primeira vez, os irmãos de “cristãos”. O amor que Jesus Cristo demonstrava pelos seus discípulos os cristãos primitivos também demonstravam uns pelos outros. Isso quebrava as barreiras de sociais, de classes econômicas, culturais, raciais ou de nacionalidades. O Cristianismo primitivo não enxergava barreiras. Estas boas novas eram pregadas “sem impedimento algum”. Era uma revolução silenciosa que tomava conta de pessoas, famílias, bairros, cidades, províncias... O grão de mostarda cresceu ao lado da grande árvore do judaísmo, mas logo tornar-se-ia tão grande, que o judaísmo pareceria uma plantinha ao lado dela. A cruz era a bandeira, a ressurreição o baluarte, os discípulos os embaixadores de um Reino que até então, não era deste mundo.
Continua...

Pastor Flávio Alves

ROPS, Daniel. Academia Francesa. A igreja dos Apóstolos e dos Mártires. Editora Quadrante, São Paulo. 1988.

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

A Igreja Prostituta do Apocalipse



PONTO 1

AP 17:1  Um dos sete anjos que tinham as sete taças aproximou-se e me disse: Venha, eu lhe mostrarei o julgamento da grande prostituta que está sentada sobre muitas águas,

A prostituta representa a Babilônia religiosa, uma igreja corrompida que se estenderá sobre muitos povos, nações e línguas e que entregará seu poder e domínio para o anticristo, e ele mesmo a destruirá. Este capítulo fala de um sistema religioso que vai imperar no inicio da Grande tribulação, é chama de “a grande prostituta”; no v.2 lemos que sua influência e domínio perverteram os lideres mundiais. É necessário compreendermos que são duas Babilônias, uma política e outra religiosa.

A Babilônia religiosa representa uma igreja desviada, apóstata. Pois, ela é comparada à uma prostituta. Por diversas vezes o Senhor chama Israel de uma prostituta espiritual (O livro de Oséias exemplifica muito bem). A Igreja do Anticristo é chamada de prostituta, mas a Igreja de Jesus Cristo é chamada de Noiva santa.

II Co 11.2 Porque estou zeloso de vós com zelo de Deus; porque vos tenho preparado para vos apresentar como uma virgem pura a um marido, a saber, a Cristo.

Ap 19. 6-8
E ouvi como que a voz de uma grande multidão, e como que a voz de muitas águas, e como que a voz de grandes trovões, que dizia: Aleluia! pois já o Senhor Deus Todo-Poderoso reina.
Regozijemo-nos, e alegremo-nos, e demos-lhe glória; porque vindas são as bodas do Cordeiro, e já a sua esposa se aprontou.

PONTO 2

Ap 17:2  com quem os reis da terra se prostituíram; os habitantes da terra se embriagaram com o vinho da sua prostituição.

A Igreja prostituta do Apocalipse embriaga as pessoas, tirando sua sobriedade e enganando com suas heresias. E quantas já hoje estão contaminando e promovendo verdadeiras "lavagem cerebrais" na mente de milhões. O veneno é lançado nas telas da TV, nos programas de Rádios e em seus templos suntuosos onde se usa texto fora do contexto para apoiar suas teologias fajutas e explorar financeiramente os fiéis. A verdade é, e não se assuste, a Igreja Prostituta do Apocalipse já começou a se revelar com título de evangélica.

Mas, a Igreja de Cristo é aquela que prega as boas-novas: 

Salmos 68:11 O Senhor deu a palavra; grande era o exército dos que anunciavam as boas novas.


Isaías 52:7 Quão formosos são, sobre os montes, os pés do que anuncia as boas novas, que faz ouvir a paz, do que anuncia o bem, que faz ouvir a salvação, do que diz a Sião: O teu Deus reina!

A Igreja de Cristo não promove nem apóia heresias, não embriaga a mente dos que lhe ouve, pois ela é o baluarte da verdade neste mundo de mentiras:
... é a igreja do Deus vivo, a coluna e firmeza da verdade. 1 Timóteo 3:15



PONTO 3


17:3  Então o anjo me levou no Espírito para um deserto. Ali vi uma mulher montada numa besta vermelha, que estava coberta de nomes blasfemos e que tinha sete cabeças e dez chifres.

A Igreja prostituta do Apocalipse está montada numa besta vermelha que representa o governo humano e ímpio, com seus reis e governantes. A igreja prostitua faz alianças com o mundo e com os reis da terra. São eles que a sustentam e a influencia. Existem de fato, uma igreja que recebe dinheiro do governo e por este motivo não pode falar, criticar ou se opor ao sistema ímpio por comem e bem da mesa de Jezabel.

A aliança da Igreja de Cristo é só com Cristo. Quem sustenta a Igreja de Cristo não é o dinheiro do governo, nem de políticos corruptos, nem do contrabando ou de lavagem de dinheiro, quem sustenta a Igreja de Cristo é aquele que diz: Minha é a prata, e meu é o ouro, disse o SENHOR dos Exércitos. Ageu 2:8

PONTO 4

17:4  A mulher estava vestida de púrpura e vermelho,

A Igreja prostituta do Apocalipse se veste de púrpura porque é luxuosa, e de vermelho por que está suja de sangue inocente. Seu histórico é abominável com mortes de santos e inocentes nos seus ombros. Seu sacerdócio é riquíssimo. A cor púrpura está associada á prepotência e orgulho (Lucas 16.19).

A Igreja de Cristo se veste com:


·         Roupas de Salvação e Manto de Justiça: Isaías 61.10 Regozijar-me-ei muito no SENHOR, a minha alma se alegrará no meu Deus; porque me vestiu de roupas de salvação, cobriu-me com o manto de justiça.

·         Manto de Louvor: Is 61.3 e dar a todos os que choram em Sião uma bela coroa em vez de cinzas, o óleo da alegria em vez de pranto, e um manto de louvor em vez de espírito deprimido. Eles serão chamados carvalhos de justiça, plantio do Senhor, para manifestação da sua glória. 


    Linho fino, puro e resplandecente: Ap 6.9 foi-lhe dado que se vestisse de linho fino, puro e resplandecente; porque o linho fino são as justiças dos santos.


PONTO 5

17.4 b ‘e adornada de ouro, pedras preciosas e pérolas.’

Igreja prostituta do Apocalipse é rica e cheia de ouro e prata. É o estágio piorado da Igreja de Laodicéia: Como dizes: Rico sou, e estou enriquecido, e de nada tenho falta; e não sabes que és um desgraçado, e miserável, e pobre, e cego, e nu; Ap 3.17


A Igreja de Cristo não ostenta a glória de mundo que consiste em ouro, prata, fama e sucesso. Conta-se que um certo teólogo passeava com o Papa pela Basílica de São Pedro, onde o Papa lhe mostrava quanta riqueza havia na sede da Igreja Católica. Veja quanta prata e ouro nós temos hoje! Não podemos mais dizer como Pedro, não temos prata nem ouro. Então prontamente o teólogo respondeu: Mas, também não podemos dizer ao paralítico: levanta e anda.

A Igreja de Cristo não ostenta riqueza mas, o poder de Deus:
Atos 3.6 Não tenho prata nem ouro; mas o que tenho isso te dou. Em nome de Jesus Cristo o Nazareno, levanta-te e anda.

PONTO 6

17.4,7 Segurava um cálice de ouro, cheio de coisas repugnantes e da impureza da sua prostituição. Vi que a mulher estava embriagada com o sangue dos santos, o sangue das testemunhas de Jesus...

Igreja prostituta do Apocalipse  mata os profetas de Deus, assassina os crentes que não comem da sua mesa. Ela mata as ovelhas, tira a sua lã, come sua gordura.

Ezequiel 34. 2,4 Filho do homem, profetize contra os pastores de Israel; profetize e diga-lhes: Assim diz o Soberano, o Senhor: Ai dos pastores de Israel que só cuidam de si mesmos! Acaso os pastores não deveriam cuidar do rebanho? Vocês não fortaleceram a fraca nem curaram a doente nem enfaixaram a ferida. Vocês não trouxeram de volta as desviadas nem procuraram as perdidas. Vocês têm dominado sobre elas com dureza e brutalidade. 

Como será o julgamento daqueles que só exploram as ovelhas e não cuidam delas? Quão duro será o julgamento de Deus sobre aqueles que transformaram igrejas em empresas! E ovelhas em clientes!

A Igreja de Cristo apascenta o rebanho, cuida das ovelhas, sara suas feridas, tira o carrapicho, corrige a rebelde, ama a todas, orienta e ensina à pastos verdejantes, às águas tranquilas (Salmos 23).

Conclusão

A Igreja prostituta do Apocalipse se vende, troca a unção por eleição, o poder de Deus pelo poder do dinheiro, a simplicidade do evangelho pelo veneno das heresias, mata profeta e compra os que sobraram, trocam o céu por um paraíso na terra, idolatram seus líderes e o obedecem cegamente, trocam a Palavra que sai da Boca de Deus por aquela que sai da boca do "homem de Deus".

A Igreja de Cristo é a:

Assembléia dos Justos e não dos injustos.
Assembléia dos Santos e não dos pecadores.
Casa de Deus e não casa de show evangélico.
Coluna da verdade e não jugo da mentira.
Esposa do Cordeiro e não prostituta do Diabo.
Casa de Oração e não covil de ladrões e salteadores.
A Igreja de Cristo é Santa por que seu Deus é santo.
É linda por que foi restaurada à imagem e semelhança de Deus.
É viva por que seu Deus está vivo e presente no seu meio.
É pura por que o Espírito que está nela não aceita mistura.
E cheia de Poder pra curar enfermos, expulsar demônios, e falar em novas línguas.
É verdadeira e genuína, autenticada no Cartório do Céu, comprada como propriedade exclusiva de Jesus Cristo.

Termino com as palavras do apóstolo Pedro:


1 Pedro 2:9 Mas vós sois a geração eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo adquirido, para que anuncieis as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz;

Em Cristo, por Ele e para Ele,

Pr. Flávio Alves