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quarta-feira, 28 de maio de 2014

O CHAMADO

O CHAMADO
E, andando junto do mar da Galiléia, 
viu Simão, e André, seu irmão, que lançavam a rede ao mar, pois eram pescadores.
E Jesus lhes disse: Vinde após mim, e eu farei que sejais pescadores de homens.
Marcos 1:16-17

Segundo Flávio Josefo, podia-se ver na região do Mar da Galileia cerca de 330 barcos de pescaria na época de Jesus. Trinta cidades dependiam economicamente da pescaria naquela região. Eram centenas de pescadores, e dezenas deles estavam na praia quando de repente aparece Jesus. Ele se dirige a quatro deles e faz um chamado incomum: “Vinde após mim...”

Em João 1.35-50, Jesus chama a André e Pedro para deixarem as fileiras de João Batista para seguir aquele que era maior do que o próprio João Batista. Este foi o chamado para a salvação. A prioridade na vida de um pregador é a sua própria salvação. Temo que muitos pregadores, cuja mensagem, arrebata centenas das garras infernais para os braços de Deus, estão com sua própria salvação em perigo. Muitos se deixaram levar pela fama, sucesso efêmero e aplausos da multidão, de alguns até idólatras. Outros vivem uma vida dupla, com outras mulheres, desvios morais e éticos. Esquecem-se de que não adianta ganhar o mundo inteiro e perder a própria alma. Esquecem-se de mais importa a aprovação de Deus do que a do povo, como fez Saul.

Não sabemos o que houve com Pedro e André, mas ambos regressaram para suas atividades pesqueiras. Então, o chamado de Jesus agora era para segui-lo: “Vinde após mim...” Não adianta querer pregar o que não se vivencia. Como pregar eficazmente sobre salvação se ainda não se sente a convicção e a alegria da própria salvação? Quem segue a Jesus aprende com ele, vive com ele, ouve a ele, se alegra com ele. Se não formos capazes de transmitirmos isso para nossos ouvintes seremos apenas religiosos hipócritas! O chamado de Cristo é para ser discípulo, isto é, preservar a salvação através da comunhão contínua com Cristo! Não adianta aceitar a Jesus hoje e não se tornar discípulo depois.

Jesus Cristo poderia ter ido até as escolas rabínicas para escolher o melhor aluno para ser seu discípulo, mas não fez. Poderia ter ido ao Templo escolher os profundos conhecedores da Torah, mas não fez. Ele preferiu ir até um local simples à busca de homens simples. Como um carpinteiro que preferia escolher cortar a própria madeira para esculpir sua obra-prima. Faz parte da essência divina escolher as coisas que não são para confundir as que são. (I Co 1.26,27). A Igreja não começaria com poder e riquezas ou profunda sabedoria humana. A Igreja que se espalharia pelo mundo inteiro até aos confins da terra começaria por homens simples e iletrados. Afim de que posteriormente eles: “...vendo a ousadia de Pedro e João, e informados de que eram homens sem letras e indoutos, maravilharam-se e reconheceram que eles haviam estado com Jesus.” Atos 4:13.

O Evangelho de Cristo não é invencionice humana! Foi fundado pelo próprio Deus para abalar os alicerces da Terra com a mais perfeita manifestação de Deus para a humanidade: Jesus Cristo de Nazaré!

E, deixando logo as suas redes, o seguiram.
Marcos 1:18

Porque eles seguiram de imediato? Por que o chamado de Cristo é soberano! É soberano por que tem autoridade. Tem autoridade por ela vem dele mesmo. Jesus Cristo era e é a maior fonte de autoridade que existe! Os discípulos seguiram Jesus como alunos da maior escola de pregadores que já existiu. Eles tornar-se-iam os maiores pregadores do mundo para pregarem a maior e mais importante notícia do mundo. Como disse Hernandes Dias Lopes: “Jesus não era um artesão do efêmero, mas um escultor do eterno.” Ele tinha o ensinamento que transcendia o apenas “saber”, ele mesmo era e tinha o ensino que transformava vidas!

Pedro certa vez disse: “E vendo isto Simão Pedro, prostrou-se aos pés de Jesus, dizendo: Senhor, ausenta-te de mim, que sou um homem pecador.” Lucas 5:8. Pedro reconheceu sua indignidade, sua capacidade limitada para atende a este tão grande chamado. Mas, Jesus não desistiu de Pedro. Mas, veja a resposta de Jesus: “E disse Jesus a Simão: Não temas; de agora em diante serás pescador de homens.” Lucas 5:10. Sim, Jesus transformaria estes homens em pescadores de homens. O vaso era de barro, mas o poder é de Deus. Os instrumentos são frágeis, mas a mensagem é poderosa. Os pescadores são limitados, mas a pesca é gloriosa. O mundo era o mar, os homens os peixes, a pregação o anzol, a isca a Palavra, e o barco, a Igreja!

Pescar homens é mais importante do que a oferta depois do culto. Resgatar o perdido importa mais que os aplausos da multidão. Impactar vidas importa mais que emocioná-las. Nossa missão é arrancar as almas das chamas da perdição e leva-las até os braços de Cristo. É dar luz aos cegos e aos que andam em trevas espirituais. Nossa missão é trazer esperança a um mundo desesperado por paz. Nosso trabalho é arar uma terra seca e dura chamado coração humano para colocar a mais preciosa semente, que é a Palavra de Deus.

Oh! Senhor! Deus meu e Salvador meu! Ajudai-me nesta tão grande empreitada! O mundo está cansado de mensagens que falam de coisas efêmeras e superficiais, desprovidas de poder e autoridade. A verdade é o que eles precisam! Nossos púlpitos precisam ser inundados pelas correntes de águas purificadoras! Nossa voz precisa estar carregada com a autoridade de quem vive o que fala, de modo tal, que se sintam obrigados a ficar de joelhos ante à verdade divina!

Abre tua boca e te encherei! Diz o Senhor!

Nas chamas do Espírito,



Pastor Flávio Alves

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Você ouve a Deus?

Você ouve a Deus?


Uma qualidade imprescindível de um líder espiritual é a capacidade de ouvir a Deus.  Ouvir a Deus é mais importante que ouvir os homens. Principalmente quando os mesmos falam do que seus sentidos naturais interpretam ou podem alcançar, este foi o erro Adão em ouvir sua esposa ao invés de ouvir a Deus.


Ouvir a Deus é mais importante que ouvir a opinião pública, e esta foi a qualidade de Josué e Calebe, que não deixaram se influenciar pela incredulidade de todo o povo de Israel, e por causa disso foram os únicos com mais de quarenta anos daquele povo que puderam adentrar na terra prometida.


Meditando na declaração de Pedro em relação a quem Jesus seria, observamos que Cristo o elogia não simplesmente pela declaração que fez, mas pelo fato de ter ouvido a Deus:


"Então, Jesus lhe afirmou: Bem-aventurado és, Simão Barjonas, porque não foi carne e sangue que to revelaram, mas meu Pai, que está nos céus." 
(Mt 16.17)


Enquanto conselho dos ímpios é enganoso (Pv 12.5), aquele que ouve a Deus obterá as revelações que farão a diferença na sua vida. A resposta de Pedro não foi oriunda de pensamentos e concepções puramente filosóficas, humanas ou lógica, mas sobrenatural, pois foi o próprio Deus que lhe revelou. Erram portanto, aqueles que pensam que se pode liderar uma igreja baseados em estatísticas, números, projetos humanos, planos arquitetados sem oração. 


"Jesus deixou claro que a liderança da sua Igreja seria baseada não na capacidade do homem de discutir as coisas, planejar ou organizar, mas na capacidade de seus líderes em ouvir a Deus."


O próprio chamado deste líder está baseado na revelação de Deus na sua vida. O apóstolo Paulo defendeu seu apostolado na sua carta aos Gálatas, afirmando que foi o próprio Jesus Cristo quem lhe revelou o evangelho, pois ele não tinha passado sequer um mês com os demais apóstolos (Gl 1.11-12,18). Não era por acaso que ele usava a expressão "por que eu recebi do Senhor...", foi o próprio Jesus que ensinou a Paulo as profundezas do seu evangelho, provavelmente nas muitas horas de orações que ele tinha com Deus. 


"O líder espiritual precisa aprender que sua liderança se baseia nos seus momentos de oração, onde aos pés do trono da graça ele obterá as revelações, orientações e ensinamentos do dono da Igreja."


Pastor Flávio Alves