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domingo, 13 de fevereiro de 2011

O Decreto de Deus

O DECRETO DE DEUS

O que é decreto? Decreto é uma vontade superior sendo imperada. Isto é, decretar é determinar, designar, ordenar. Dizemos que decreto de Deus é o Seu eterno propósito, baseados na excelência em sua sabedoria e desígnio, através do qual Ele governa todas as coisas. De forma que tudo o que acontece, acontece por que Ele determinou fazer acontecer ou permitir acontecer. Toda a criação foi criada com base em seus decretos. Tudo foi decretado por Ele na eternidade.

Satanás não pegou Deus de surpresa quando se rebelou com um terço dos anjos celestes. Nem tampouco, Deus se desapontou quando viu a falha do primeiro casal humano no Édem. Nada nem ninguém pega Ele de surpresa. Portanto, Deus nunca precisou alterar seus planos. Seus planos são INALTERÁVEIS

Devido ao seu poder de saber das coisas antes que aconteçam, isto é, sua presciência divina, na pode fugir do seu controle, tudo está de acordo com o que Ele determinou acontecer ou permitir que aconteça.

“O SENHOR dos Exércitos jurou, dizendo: Como pensei, assim sucederá, e como determinei, assim se efetuará. Este é o propósito que foi determinado sobre toda a terra; e esta é a mão que está estendida sobre todas as nações. Porque o SENHOR dos Exércitos o determinou; quem o invalidará? E a sua mão está estendida; quem pois a fará voltar atrás?” Is 14.24,26,27.

Como diz A. J. Gordon: “Um universo sem decretos seria tão irracional e apavorante quanto um trem expresso correndo pela noite sem luz ou piloto, e sem nenhuma certeza de que não estaria mergulhando em um abismo no momento seguinte.”

Este é o universo que muitos cientistas ateus tentam nos convencer. Um universo sem propósito, sem controle. Onde viemos do nada e para o nada retornaremos, e assim nós também se reduzimos ao nada, logo nossa vida também não teria propósito assim como o próprio universo. Mas, se cremos que Deus existe e que tudo tem um propósito, logo nossa vida ganha um sentido e um propósito maior. Quão vazia e sem sentido deve ser uma vida desprovida de Deus e de propósito maior!

Mas, qual a finalidade dos seus decretos?

Poderíamos dizer uníssonos inspirados pelas pregações atuais que o maior propósito de Deus é a nossa felicidade, a felicidade do homem. Como temos vivido um evangelho antropocêntrico! Claro que Deus tem a finalidade de fazer o homem ser feliz. Vemos isso nas palavras de Paulo: “E contudo, não se deixou a si mesmo sem testemunho, beneficiando-vos lá do céu, dando-vos chuvas e tempos frutíferos, enchendo de mantimento e de alegria os vossos corações “ Atos 14.17. “mas em Deus, que abundantemente nos dá todas as coisas para delas gozarmos;” I Tm 6.17 b.

Deus busca a felicidade do homem tanto externa quanto interna. Para a felicidade externa, Ele criou a natureza, e todas as coisas externas que nos proporcionam prazer, desde que não sejam pecaminosas. Ao contrário do que muitos ensinam, não é pecado o servo de Deus ir à uma praia, comer uma boa comida, e aproveitar a vida. Já para a felicidade interna, Ele criou a adoração, o louvor e nos dá o gozo do seu Espírito que é uma alegria incondicional proporcionada por Ele independentemente das circunstâncias externas. E esta é melhor e mais duradoura do que a felicidade externa. Entretanto, este não é o objetivo maior dos seus Decretos, este é apenas um propósito secundário.
O mais alto objetivo do seu eterno Decreto é a glória de Deus. Isto mesmo, o grande propósito de tudo que Ele determina é a Sua glória!

A própria criação O glorifica: “Os céus declaram a glória de Deus e o firmamento anuncia a obra das suas mãos. “ Salmos 19.1.

Os benefícios que Ele concede ao seu provo através das provações visam a glória d’Ele:
“escolhi-te na fornalha da aflição. Por amor de mim, por amor de mim o farei, porque, como seria profanado o meu nome? E a minha glória não a darei a outrem.” Isaías 48. 10 b,11

Somos predestinados por Ele para “louvor da sua glória e da sua graça“ Ef 1.6.

Os vinte e quatro anciões postam suas coroas diante do trono dele e dizem: “Digno és, Senhor, de receber glória, e honra, e poder; porque tu criaste todas as coisas, e por tua vontade são e foram criadas.” Ap 4.11

Dizemos portanto, que a mais alta finalidade de Deus a Glória d’Ele, e somente quando vivermos isto como a maior meta em nossas vidas é que estaremos perfeitamente encaixados no centro da sua boa, perfeita e agradável vontade. Isto é viver em total harmonia com os propósitos de Deus!


Alguém poderá até perguntar: “Se tudo o que Deus faz é para glória dele mesmo, isso não é egoísmo e orgulho?”

O homem de fato, quando busca a sua própria glória Ele faz por que é pecador e imperfeito. Mas, em Deus não há mudança nem sombra de variação, Ele é perfeito (Tg 1.17). Em Isaías 6 Ele é chamado três vezes de Santo, Ele é infinitamente Santo. Na realidade, como somente Ele é absolutamente Santo e perfeito, Ele e nós mesmos somos forçados a buscar em tudo a glória d’Aquele que é a perfeita manifestação de pureza, santidade, sabedoria, e verdade.


Deus vai dar glória a quem, se somente Ele é santo e perfeito para receber honra e glória?

Façamos como os anciões, se temos alguma coisa ou somos alguma coisa é para glória unicamente do Cordeiro! Aquele que é a grande epifania (manifestação visível) do Deus invisível.

A Ele, Glória!

Pr. Flávio Alves

sábado, 30 de outubro de 2010

A criação é uma janela!

Uma janela de vidro está diante de nós. Levantamos os olhos e vemos o vidro; notamos sua qualidade, observamos seus defeitos e especulamos sobre sua composição. Ou olhamos através dele na perspectiva de ver além terra, céu e mar. Da mesma forma, há duas maneiras de se olhar o mundo. Podemos ver o mundo e ficar absorvidos pelas maravilhas da natureza. Essa é a maneira científica. Ou podemos olhar diretamente através do mundo e ver Deus por detrás dele. Essa é a maneira religiosa. A maneira científica de olhar para o mundo não é mais errada do que a maneira do fabricante do vidro olhar a janela. Essa maneira de olhar para as coisas tem um uso muito importante. No entanto, a janela foi colocada não para ser observada, mas para observarmos através dela, e o mundo falha em seu propósito a menos que também olhemos através dele e os olhos repousem não nele mas no Deus que o fez


B.B. Warfield 


WARFIELD, Benjamin B., Selected shorter writngs of Benjamin B. Warfield, Vol 1, pp.108.

sexta-feira, 30 de julho de 2010

Jesus pode ter nascido dia 17 de junho


JESUS CRISTO PODE TER NASCIDO NO DIA 17 DE JUNHO


Para alguns, O Natal é uma época qualquer do ano. Para outros marca a celebração máxima do cristianismo. Interpretações à parte, todos nós aprendemos, seja na escola ou na família, que Jesus nasceu em 25 dezembro. No entanto, uma nova pesquisa, desta vez realizada pelo astrônomo 
australiano Dave Reneke, sugere que Jesus não nasceu em dezembro e sim em 17 de junho.


O estudo de Reneke, diretor da conceituada revista Sky and Telescope e diretor do Observatório de Port Macquarie, se baseia na informação contida no Evangelho de Mateus, que descreve o surgimento de "estrela" como sinal do nascimento de Jesus. Utilizando um moderno programa de computador capaz de reproduzir o céu há milhares de anos, Reneke concluiu que a "Estrela de Natal", que segundo a Bíblia teria guiado os Três Reis Magos até a Manjedoura, era na realidade a conjunção espetacular entre Júpiter e Vênus, ocorrida dois anos e seis meses antes.
Não existe um consenso entre os pesquisadores sobre a data exata em que Cristo nasceu, sendo geralmente estimada entre 3 aC (3 anos antes) e 1 dC (1 ano depois).


Alinhamento

"Júpiter e Vênus chegaram muito perto, refletindo muita luz. Naturalmente não se pode afirmar com total certeza que esta era a estrela de Natal descrita na Bíblia, mas até o presente momento esta é a explicação mais aceitável que já vi sobre isso", disse Reneke em entrevista à BBC Brasil.

O alinhamento a que o astrônomo se refere é similar ao ocorrido no início de dezembro, quando Júpiter e Vênus ficaram muito próximos, com a diferença que em 17 de junho de 2 aC os planetas estavam tão juntos que parecia um único objeto. "A astronomia é uma ciência muito precisa. Através de cálculos é possível apontar exatamente onde estavam os objetos no céu e existe uma grande possibilidade que esta conjunção possa ser a estrela descrita por Mateus".
Outras teorias especulam sobre a Estrela de Belém ser um cometa ou uma supernova, causada pela explosão de uma estrela, mas até hoje não foram devidamente comprovadas.


Sem Polêmicas



De acordo com Reneke, sua pesquisa não deve ser vista como uma tentativa de contestação religiosa. "É apenas uma pesquisa astronômica. Quando misturamos ciência e religião sempre haverá a chance de irritar ou magoar as pessoas. Neste caso, o resultado pode até servir para reforçar a fé, uma vez que mostra que realmente havia um grande objeto brilhante no céu no momento certo".

Antes dos estudos de Reneke, muitos teólogos também contestaram a data atribuída ao nascimento de Jesus. Isso porque o Novo Testamento diz que quando Cristo veio ao mundo, os pastores cuidavam de seus rebanhos à noite e ao ar livre. Segundo os teólogos isso seria inviável em dezembro, uma vez que o inverno israelense é muito rigoroso.


Nota do Apolo11


Este não é um artigo religioso, mas científico, onde um pesquisador tenta correlacionar uma data conhecida a um evento astronômico. As palavras que possam representar citações religiosas são necessárias dentro do contexto histórico a que se refere o artigo.


No topo, concepção artística mostra os três Reis Magos sendo guiados pela Estrela de Belém. No detalhe o astrônomo Dave Reneke. Créditos: Marvels Free Photo Powerpoint Backgrounds/Dave Reneke.


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Fonte: Apolo11 - http://www.apolo11.com/curiosidades.php?posic=dat_20081211-091705.inc