quinta-feira, 11 de julho de 2013
Futuro incerto?
terça-feira, 15 de março de 2011
O Andar do Novo Homem (Parte I)
Uma exegese e comentário em Efésios
E digo isto, e testifico no Senhor, para que não andeis mais como andam também os outros gentios, na vaidade da sua mente. Ef 4.17
Efésios é a epístola paulina dos mistérios de Deus, pois revela os propósitos eternos de Deus para o surgimento, procedimento e preservação da Igreja de Cristo. O que escrever para uma igreja que não estava sendo ameaçada por heresias ou graves problemas? O apóstolo Paulo então a escreve uma carta com o propósito de ampliar os horizontes e dimensões teológicas da Igreja em Éfeso.
Vemos as muitas dimensões do profundo propósito de Deus ao constituir a igreja e unir todas as coisas em Cristo. Como também, observamos Paulo apresentando o alvo da igreja aos efésios.
No capítulo 1 vemos:
A saudação do apóstolo.
A revelação de alguns propósitos divinos: A glória e a Supremacia de Cristo.
A necessidade dos cristãos em buscar esse conhecimento.
No capitulo 2 vemos:
Que a salvação é pela graça mediante a fé.
Que Deus reconcilia os judeus e gentios através da cruz de Cristo.
Que Deus une judeus e gentios numa só família, o corpo de Cristo.
No capitulo 3 vemos:
Que Deus revela sua profunda e perfeita sabedoria através da igreja.
Que devemos buscar uma experiência profunda da plenitude de Deus.
No capítulo 4 vemos:
Que a igreja precisa estar unida.
A igreja precisa buscar maturidade.
Cada um de nós precisamos buscar uma vida espiritual renovada.
Este é o nosso tema: Como podemos andar em novidade de vida?
Vers. 17:
E digo isto, e testifico no Senhor, para que não andeis mais como andam também os outros gentios, na vaidade da sua mente.
A resposta é: Primeiro, não andando "como os gentios... que andam na vaidade da sua mente."
A Palavra "vaidade" vem do grego: "MATAIOTES", que significa: "Inútil", "depravado".
O apóstolo está afirmando que os que não tem Deus andam com uma mentalidade inútil, depravada. E, como é atual esta verdade! Aqueles que não crêem em Deus vivem uma vida sem sentido, vazia e sem propósito. É por isso que vemos tantas crises existenciais, tantos suicídios, tantas pessoas vivendo numa futilidade e sem uma razão maior.
A humanidade sem Deus não encontra propósito na sua existência. Se acreditássemos no "cientificismo" moderno, em que o homem, assim como todas as espécies derivam de acidentes ou evoluções da natureza, nossa vida não teria sentido algum. Se viemos do nada, e para o nada retornaremos, o que somos?
Mas, muitos vivem o "carpe diem", aproveitando o máximo deste mundo e seus prazeres. Na verdade, são escravos do prazer e de seus próprios desejos. Desejo de comprar, desejo de sentir, desejo de ser amado, de ser aplaudido, de ter, de possuir...Enfim, o homem tornou-se escravo dos próprios desejos. Mas, em Cristo somos salvos desta visão bitolada da realidade capitalista e vazia na sua essência. Enquanto, os homens desejam ser, nós desejar ESTAR no ÚNICO que é o "EU SOU".
Vers. 18
Entenebrecidos no entendimento, separados da vida de Deus pela ignorância que há neles, pela dureza do seu coração;
A palavra "entenebrecidos", poderia ser mais claramente traduzida como "obscurecidos", como em algumas traduções. E reflete esta triste realidade atual, pois denota uma vida mental fútil. E não é, de fato, fútil acompanhar um carro de som debaixo de um sol quente pulando no meio da rua, como se isso lhe trouxesse a felicidade absoluta?
Qual é o sentido da vida daqueles que vivem para acumular riquezas no mundo, se nada do que possui poderá levar para além da vida?
...separados da vida de Deus...
A palavra "separados" vem do grego, "APOLLOTRIOO", e significa "afastar para longe", "alienar". Este é um estilo de vida longe de Deus, alienígena da vida de Deus.
...pela ignorância que há neles, pela dureza do seu coração;
A palavra traduzida como "dureza" aqui é "POROSIS", que também significa: "estupidez", "indiferença", "cegueira".
"Nos quais o deus deste século cegou os entendimentos dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, que é a imagem de Deus." II Co 4.4
Quanta cegueira espiritual e estupidez daqueles que insistem numa vida desprovida de paz, fé e salvação! Por que abraçar o mundo efêmero, se Cristo tem um céu que é eterno? Somente um coração duro, estúpido, e cego que troca a alegria incondicional, a paz que excede todo entendimento, a comunhão com o ser mais poderoso do universo e as riquezas da vida eterna, por um mundo que será brevemente sacudido e destruído pelo fogo da justiça divina.
Vers. 19
Os quais, havendo perdido todo o sentimento...
A palavra "sentimento" aqui traduzida da palavra grega "APALGEO", também significa "tornar-se apático". E isto é o que eu percebo nos meios acadêmicos e em países de primeiro mundo, onde a confiança no poder do dinheiro e do conhecimento trouxe uma falsa segurança nessas pessoas, que elas se tornaram apáticas ao evangelho e ao próprio Deus. Há pessoas hoje que não suportam o nome de Jesus, e consideram a religião como algo de pobres e "desinteligentes".
Estas pessoas só percebem quão terrível é este engano quando se deparam com uma doença que a medicina mais moderna e cara que existe diagnostica: - É incurável! Só cai esta venda dos olhos dessas pessoas quando há uma tragédia em que o dinheiro nada pode fazer.
Caro leitor, não espere uma tragédia ou algo terrível acontecer para enxergar a verdade de que uma vida sem Deus é como um rio de água parada. Como um dia nascer sem o sol, ou um pássaro não ter céu para voar. Jesus é a nossa maior razão de viver, uma razão tão forte que nos faz levantar-se até nas cinzas das desgraças e dizer: "Tudo posso naquele que me fortalece!".
Nós não somos um quadro com uma pintura sem vida, com Deus somos Obra-prima com a assinatura daquele que pintou e desenhou o céu e o universo.
Somo feitos por um propósito. Não temos mentes inúteis, fúteis, obscurecidas ou alienadas, pois vivemos uma nova vida. Temos uma nova mente. Um novo modo de pensar.
Andemos portanto, como um "Novo Homem", que deixou tudo isso para trás.
Em Cristo,
Pr. Flávio Alves
domingo, 13 de fevereiro de 2011
O Decreto de Deus
Alguém poderá até perguntar: “Se tudo o que Deus faz é para glória dele mesmo, isso não é egoísmo e orgulho?”
Deus vai dar glória a quem, se somente Ele é santo e perfeito para receber honra e glória?
terça-feira, 6 de abril de 2010
Ninguém impede!
segunda-feira, 14 de dezembro de 2009
Não desprezes o dom que há em Ti
segunda-feira, 3 de agosto de 2009
O Elim de Deus na vida cristão

quarta-feira, 8 de julho de 2009
O Mar Vermelho

O MAR VERMELHO
"Os que descem ao mar em navios, mercando nas grandes águas, esses vêem as obras do Senhor e as suas maravilhas no profundo" (SI 107:23-24).
Quão verdadeiras são estas palavras! E contudo como os nossos corações covardes têm horror a essas "grandes águas"! Preferimos os fundos baixos, e, por consequência, deixamos de ver "as obras" e "as maravilhas" do nosso Deus; pois estas só podem ser vistas e conhecidas "no profundo".
É nos dias de provação e dificuldades que a alma experimenta alguma coisa da bem-aventurança profunda e incontável de poder confiar em Deus. Se tudo fosse sempre fácil nunca se poderia fazer esta experiência. Não é quando o barco desliza suavemente à superfície do lago tranquilo que a realidade da presença do Mestre é sentida; mas sim, quando ruge o temporal e as ondas varrem a embarcação. O Senhor não nos oferece a perspectiva de isenção de provações e tribulações; pelo contrário, diz-nos que teremos tanto umas como as outras; porém, promete estar conosco sempre; e isto é muito melhor que vermo-nos livres de todo o perigo. A compaixão do Seu coração conosco é muito mais agradável do que o poder da Sua mão por nós. A presença do Senhor com os Seus servos fiéis, enquanto passavam pelo forno de fogo ardente, foi muito melhor do que a manifestação do Seu poder para os preservar dele (Dn 3). Desejamos com frequência ser autorizados a avançar na nossa carreira sem provações, mas isto acarretaria grave prejuízo. A presença do Senhor nunca é tão agradável como nos momentos de maior dificuldade.
Assim aconteceu no caso de Israel, como vemos neste capítulo. Encontram-se numa dificuldade esmagadora—foram chamados a mercadejar "mas grandes águas"; vêem esvair-se-lhes "toda a sua sabedoria" (Sl 107:27). Faraó, arrependido de os haver deixado sair do seu país, decide fazer um esforço desesperado para os trazer de novo. "E aprontou o seu carro e tomou consigo o seu povo; e tomou seiscentos carros escolhidos, e todos os carros do Egito, e os capitães sobre eles todos... E, chegando Faraó, os filhos de Israel levantaram seus olhos, e eis que os egípcios vinham atrás deles, e temeram muito; então, os filhos de Israel chamaram ao Senhor" (versículos 6-10). Aqui estava uma cena no meio da qual o esforço humano era inútil. Tentar livrarem-se por qualquer coisa que pudessem fazer, era a mesma coisa que se tentassem fazer retroceder as ondas alterosas do oceano com uma palha. O mar estava diante deles, o exército de Faraó por detrás, e de ambos os lados estavam as montanhas; e tudo isto, note-se, havia sido permitido e ordenado por Deus. O Senhor havia escolhido o terreno para acamparem "diante de Pi-Hairote, entre Migdol e o mar, diante de Baal -Zefom". Depois, permitiu que faraó os alcançasse. E por quê1?- Precisamente para Se manifestar na salvação do Seu povo e na completa destruição dos seus inimigos. "Aquele que dividiu o Mar Vermelho em duas partes; porque a sua benignidade é para sempre. E fez passar Israel pelo meio dele; porque a sua benignidade é para sempre. Mas derribou a Faraó com o seu exército no Mar Vermelho, porque a sua benignidade é para sempre" (SI 136:13-15).
O Propósito de Deus
Não existe sequer uma posição em toda a peregrinação dos remidos de Deus cujos limites não hajam sido cuidadosamente traçados pela mão da sabedoria infalível e o amor infinito. O alcance e a influência peculiar de cada posição são calculados com cuidado. Os Pi-Hairotes e os Migdoles estão dispostos de maneira a estarem em relação com a condição moral daqueles que Deus está conduzindo através dos caminhos sinuosos e dos labirintos do deserto, e também para que manifestem o Seu próprio caráter. A incredulidade sugere com frequência esta pergunta: "Porque é isto assim £ Deus sabe; e, sem dúvida, revelará a razão, sempre que essa revelação promova a Sua glória e o bem do Seu povo. Quantas vezes somos tentados a perguntar porque e com que fim nos achamos nesta ou naquela circunstância! Quantas vezes ficamos perplexos quanto à razão de nos vermos expostos a esta ou àquela prova! Quão melhor seria curvarmos as nossas cabeças em humilde submissão, dizendo, "está bem", e"tudo acabará bem"! Quanto à Deus Quem determina a nossa posição, podemos estar certos que é uma posição sensata e salutar; e até mesmo quando nós, louca e obstinadamente, escolhemos uma posição, o Senhor, em Sua misericórdia, domina a nossa loucura e faz com que as influências das circunstâncias da nossa própria escolha operem para nosso bem espiritual.
É quando os filhos de Deus se encontram nos maiores apertos e dificuldades que têm o privilégio de ver as mais preciosas manifestações do caráter e da atividade de Deus; e é por esta razão que Ele os coloca fraquetemente numa situação de prova, a fim de poder mostrar-Se de um modo mais notável. O Senhor podia ter conduzido Israel através do Mar Vermelho para muito além do alcance das hostes de Faraó, muito antes que este houvesse saído do Egito, porém isto não teria glorificado inteiramente o Seu nome, nem teria confundido de uma maneira tão completa o inimigo, sobre o qual queria ser "glorificado" (versículo 17). Também nós perdemos muitas vezes de vista esta preciosa verdade, e o resultado é que os nossos corações fraquejam na horta da provação. Se tão somente pudéssemos encarar as crises graves como uma oportunidade de Deus pode mostrar, em nosso favor, a suficiência da graça divina, as nossas almas conservariam o seu equilíbrio, e Deus seria glorificado, até mesmo no profundo das águas.
Trecho: Mackintoch-Comentários do Êxodo
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