terça-feira, 13 de julho de 2010

Aniversário da Assembléia de Deus Filadélfia

Que a graça e a paz de Cristo esteja convosco.


Estamos grandemente agradecidos ao Deus Eterno por suas operações sobrenaturais que operou em nosso meio. Deus derramou rios de alegria e copiosas  chuvas de sua graça. Agradeço a Ele e a todos que direta e indiretamente contribuíram para esta festa tão gloriosa.




Agradecemos aos pastores Armando Filho, Lucas Lima, Francisca Rodrigues e a todos que nos honraram com sua presença.



segunda-feira, 5 de julho de 2010

HOMILÉTICA "A Arte da Pregação Evangélica" Parte I

Traremos uma série de estudos sobre Homilética, a arte da pregação. Nesta primeira parte traremos uma breve introdução ao tema. 



Introdução

        Como é maravilhoso sentar-se para ouvir um pregador manejando bem a Palavra da Verdade. Principalmente quando ela está carregada de muita unção e bem elaborada. Mas, existem pregadores desagradáveis de se ouvir, ora pelo sermão não preparado ou pela transmissão inadequada. Helmut Thielicke, famoso pregador alemão, disse: "Onde quer que encontremos, hoje em dia, uma congregação cheia de vida, encontraremos no centro uma pregação cheia de vida". Mas, como atrair a atenção do auditório sem perder a essência da Palavra? Como pregar persuasivamente bem? Surge então a necessidade da Homilética. Como qualquer outro artista, fazendo, aprende melhor. Se o estudante buscar o Reino de Deus, amar as pessoas, estudar a obra da pregação e preparar-se para a eficiência no púlpito, de acordo com os ideais deste estudo, poderá crescer, ano após ano, como pregador. Que ninguém se dedique a uma vida de pregação sem antes refletir e orar; mas, uma vez tomada a decisão de pregar ou aceito o “chamado”, que esforço nenhum seja então poupado na preparação.

A pregação é característica peculiar do cristianismo; nenhuma outra religião jamais tornou a reunião freqüente e regular de massas humanas para se ouvir a instrução religiosa e a exortação como parte integrante do culto divino. Houve algo semelhante no judaísmo, mas não com tanta ênfase como no cristianismo.

A pregação se constitui uma função primária da igreja.
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Foi-lhe entregue o livro do profeta Isaías; e abrindo-o, achou o lugar em que estava escrito: O Espírito do Senhor está sobre mim, porquanto me ungiu para anunciar boas novas aos pobres; enviou-me para proclamar libertação aos cativos, e restauração da vista aos cegos, para pôr em liberdade os oprimidos, e para proclamar o ano aceitável do Senhor.” 
Lc 4.16-21

         Como podemos ver, o próprio Jesus deu primazia ao ministério da pregação e por isso, ao pregar nos mais diversos lugares: sinagogas, nos montes, à beira-mar, indo de vilarejo a vilarejo, arrastava multidões com suas palavras de graça e autoridade de Seu ensino. Sua pregação era um clamor, que muito insistia por sua compaixão e que era poderoso por sua urgência.

         Embora existam atualmente vários meios para comunicar a verdade, como rádios, filmes, livros, revistas e outros tantos, nada pode substituir a pregação da Palavra de Deus. Quando um homem se mostra apto para ensinar, cuja alma está nas chamas da verdade que ele acredita tê-lo salvo e espera salvar os outros, fala face a face a seus semelhantes e os raios de simpatia vão e vêm entre ele e seus ouvintes, até elevar a uns e outros , cada vez mais alto, a intensos pensamentos, até a mais calorosa emoção- de modo que se sintam arrebatados por carros de fogo para além do mundo- há aí um poder que envolve os homens, que influencia o caráter, a vida e destino, poder nenhum que página impressa, cabinas de rádio, ou telas de cinema jamais produzirão.

         Por isso, devo trazer uma advertência aos pastores: Cuidado! Não substituam a pregação da Palavra de Deus em suas igrejas pela obra pastoral ou pelo louvor na liturgia dos cultos. É você pastor que deve ministrar a Palavra nos púlpitos de suas igrejas e deve mostrar ás suas ovelhas o quão importante é a Palavra de Deus para a vida de qualquer cristão. Também não se esqueça da dedicação ao prepará-lo, e tenha cuidado para não estar cansado demais para ministrar, pois a igreja também ficará.

 
Nunca reserve os chamados dez ou cinco minutos para a pregação da Palavra. Ela tem primazia em qualquer lugar! Você que almeja ser um arauto de Cristo também deve, de fato, dedicar-se ao estudo da Palavra e no aperfeiçoamento deste talento. Por isso, este estudo será um bom auxílio para seu crescimento na graça e no conhecimento.

Se você acha este estudo proveitoso, deixe o seu comentário.

Flávio Alves

A glória de perder e a tragédia de ganhar

Quantos sejam os anos da vida de um ser humano, ela sempre se caracteriza por uma sucessão de ganhos e perdas.Jesus estabeleceu princípios estranhos, porém sólidos e verdadeiros ao deixar claro que para ganhar é preciso perder.


Muitos vivem preocupados o tempo todo com a falsa glória de perder peso e a penosa tragédia de ganhar fama. A perda de peso é falsa porque nada acrescenta ao caráter. O lucro da fama pode ser uma tragédia pelos inimigos que conquista e pelo mau uso das benesses por ela adquiridas.


Ganhar a salvação quase sempre significa perder amigos, mas estes são efêmeros enquanto aquela é eterna.Quando Cristo nos ganhou, o Diabo nos perdeu. Moisés perdeu o fausto do trono do Egito, mas ganhou a glória da comunhão com Deus no monte.


Abraão perdeu a estabilidade de Ur dos Caldeus, mas ganhou o status de peregrino de Adonai. Em Ur, vivia em esterilidade.Como peregrino, tornou-se pai de uma multidão de nações.


Muitos perdem a honra quando ganham muito dinheiro. Outros ganham reputação, quando perdem o temor de ser honrados.Muitos perdem o tempo que não sabem aproveitar e ganham o prêmio da inatividade.


Outros ganham o troféu de laboriosos, enquanto perdem o amor pela inércia. Abrão perdeu o nome de mais alto, para ganhar o de mais amado. É melhor ser amado em baixo, que desprezado em cima.


Jacó perdeu o direito de andar totalmente ereto entre os homens, mas ganhou o privilégio de um novo nome, que o declarava príncipe de Deus. É melhor ter o defeito de Jacó que a beleza de Absalão.


Daniel perdeu o prazer de ricos banquetes, mas ganhou a bênção de interpretar sonhos do rei. José perdeu a emoção de uma aventura rápida com a mulher de Potifar para ganhar a designação de Primeiro-Ministro da nação mais poderosa de seu tempo.


Esaú perdeu o respeito pela primogenitura para ganhar o título de leviano e fornicário. João Batista considerou uma glória perder a cabeça física, para poder ganhar a aprovação da Cabeça Espiritual.


Ananias quis ganhar algumas cédulas que enriqueceriam seu patrimônio, mas perdeu a própria vida, sob o juízo de Deus. Alguns perdem o respeito para ganhar posições. Outros perdem posições para ganhar o respeito.Existem os que choram quando ganham, pois sabem que a vitória era de outros e os que se alegram quando perdem, pois perderam o que não deviam possuir.


Na contabilidade espiritual de Paulo, perder posições humanas era uma glória, enquanto ganhar almas era um privilégio. Caro leitor, como estás no ganha-e-perde da vida? Bem-aventurados os que se desvencilharam de tudo que ganharam erradamente. Mais bem-aventurados ainda os que conseguiram recuperar tudo aquilo que jamais deveriam ter perdido.


O filho pródigo, longe de casa, experimentou a tragédia de ganhar amigos. Só quando vivenciou a glória de os perder, se sentiu realmente feliz.O irmão do filho pródigo perdeu a alegria quando o viu ganhar a reconciliação. Para aqueles que choram as muitas perdas de ontem, recordamos que elas serão superadas e esquecidas pelas vitórias de amanhã.


O cego de Jericó viveu a glória de “perder” sua capa, para não sentir a tragédia de ganhar a morte estando ainda cego.Ganhar é uma tragédia quando está em jogo aquilo que não se deveria possuir. Perder é uma glória quando se trata daquilo que jamais se deveria obter.


Quando Jesus quis declarar que a tragédia de ganhar o mundo só pode ser evitada pelo desprezo à glória de ganhar o que ele oferece, Ele propôs uma questão, que nunca pode ser esquecida:“De que aproveitaria ao homem ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma”?


Pr. Geziel Gomes

segunda-feira, 28 de junho de 2010

Assembléia de Deus Sulcoreana



Foi um imenso prazer poder ministrar na Assembleia de Deus da Coréia do Sul em Natal-RN. Sob a liderança do pastor Genesse, a igreja é filha da maior Assembleia de Deus do mundo na Coréia do Sul, sob a presidência do Pastor David Paul Yong Chu. 

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Quando o leão virou um cordeiro At 9.1
      
  Quem era: Quando nasceu colocaram-lhe o nome de Saulo para honrar o primeiro rei de Israel. Estudou filosofia, retórica, matemática e as Escrituras. Freqüentava regularmente a sinagoga e se tornou um fariseu. Foi educado pelo famosíssimo rabino fariseu, Gamaliel. Era famoso em Jerusalém por ser o jovem mais dedicado do farisaísmo. Seu zelo ardente pela religião o levou a perseguir ferrenhamente os seguidores de Jesus, não poupando nem os melhores.

(Atos 9:1) - E SAULO, respirando ainda ameaças e mortes contra os discípulos do SENHOR, dirigiu-se ao sumo sacerdote.

2.      Havia provado sangue e agora desejava mais. Ele respirava ameaças e mortes por que agora vivia para perseguir, prender, espancar e matar os que seguiam Jesus.

(Atos 9:2) - E pediu-lhe cartas para Damasco, para as sinagogas, a fim de que, se encontrasse alguns daquela seita, quer homens quer mulheres, os conduzisse presos a Jerusalém.

3.      Damasco é uma das cidades mais antigas do mundo. Ficava a 240 km de Jerusalém. Até hoje existe a Rua Direita.

(Atos 9:3) - E, indo no caminho, aconteceu que, chegando perto de Damasco, subitamente o cercou um resplendor de luz do céu.

4.      Ele viu uma grande luz (22.6) em pleno meio-dia! A luz de Cristo é mais forte que a da luz do sol do meio-dia.

(Atos 9:4) - E, caindo em terra, ouviu uma voz que lhe dizia: Saulo, Saulo, por que me persegues?
(Atos 9:5) - E ele disse: Quem és, Senhor? E disse o Senhor: Eu sou Jesus, a quem tu persegues. Duro é para ti recalcitrar contra os aguilhões.

1º FATO: Jesus está vivo! Ao contrário do que os ateus acham, Jesus não foi apenas um homem como Gandhi, Confúcio, Mandela ou outro ser humano diferente, ele foi o único que ressuscitou dos mortos e hoje está VIVO assentado à direita de Deus! Isto é, Jesus Cristo é Deus (Is 9.6).

2º FATO: Quem persegue crente, persegue a Jesus. "E disse o Senhor: Eu sou Jesus, a quem tu persegues". Eis um recado para todos que perseguem qualquer pequenino da "eklésia" (igreja) do Senhor. O que será daqueles que ainda hoje perseguem os cristãos na China, Índia, Irã e tantos países onde o evangelho é hostilizado.

3º FATO: Saulo o chamou de Senhor: Ele reconheceu que Jesus é o Senhor da Glória! Aguardo o dia em que todos os perseguidores de Cristo e dos seus servos reconhecerão Jesus em alto e bom som: "Senhoor!" (Romanos 14:11) -  Porque está escrito: Como eu vivo, diz o Senhor, que todo o joelho se dobrará a mim, E toda a língua confessará a Deus. 

4º FATO: Saulo se rendeu. O mundo(a humanidade) mesmo durante a Grande Tribulação se levantará contra Deus e seu Filho. Mas, um dia terão que se render ante o seu divino e absoluto poder!

5º FATO: Jesus estava no alto, enquanto Saulo estava em baixo. Jesus estava falando mais que suas palavras diziam para Saulo: “Eu Sou Jesus que está vivo, ressuscitado dos mortos, assentado á direita de Deus, como Estevão falou e tu não creste. E tu és aquele que persegue os meus seguidores e agora estás ai, no chão, humilhado, rendido, apavorado por que não passas de um homem fraco diante de um Deus Onipotente.”

6º FATO: Não adianta lutar contra Deus, tal como um boi que dar coices contra o aguilhão quando lhe é colocado o jugo, pois quem manda é seu senhor. O homem que luta contra Deus, é como um peixe que luta contra o anzol de um bom pescador, quanto mais ele se bater mais rápido se renderá e em breve estará dentro do barco!

(Atos 9:6) - E ele, tremendo e atônito, disse: Senhor, que queres que eu faça? E disse-lhe o Senhor: Levanta-te, e entra na cidade, e lá te será dito o que te convém fazer. 


7º FATO: A partir de agora Saulo receberia ordens do Senhor Jesus a quem ele perseguia.

Jesus derrubou o orgulho de Saulo até o pó, a fúria do homem foi apagada pelo resplendor da glória de Deus, e o leão feroz foi transformado em um cordeiro cego e manso! Dependente inteiramente da graça daquele a quem ele perseguiu. Como Jesus é maravilhoso e sua graça é infinita:

A partir daí ele passou a dizer: (Gálatas 2:20) -  ... e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim; e a vida que agora vivo na carne, vivo-a na fé do Filho de Deus, o qual me amou, e se entregou a si mesmo por mim.

Abreu e Lima, 25 de Março de 2010.

quinta-feira, 27 de maio de 2010

As representações de Cristo

A representação de Cristo é um tema polêmico que, desde o século XVIII, desperta a curiosidade de vários pesquisadores e religiosos. Na verdade, essa polêmica remonta a sociedade onde o próprio Cristo nasceu. Os judeus, preservando os ideais de sua prática religiosa e condenando a idolatria dos estrangeiros, proibia a produção de retratos. Dessa forma, a missão de revelar as feições do líder religioso ficou a cargo de diversos pintores e escultores que se lançaram a essa mesma missão. 

Um dos mais antigos relatos sobre a representação de Jesus foi constatado em uma narrativa mítica do século VI, referente ao Sudário de Verônica. Segundo o mito, Abgar, rei de Edessa (atual Síria), enviou um artista para que o mesmo pudesse produzir um retrato de Cristo. Ao encontrar o líder religioso, o artista enviado não conseguiu cumprir sua missão, pois o rosto de Cristo emanava uma intensa luz. Com isso, Jesus teria usado uma toalha que ficou marcada pelos traços de seu rosto. 

No entanto, a primeira representação historicamente comprovada foi encontrada em uma parede do Pedagogium, a antiga escola da guarda imperial. Neste desenho, criado por volta do século III, há a representação de um homem com cabeça de asno crucificado, enquanto um grego lhe presta adoração. A imagem depreciativa, provavelmente seria de autoria de algum soldado romano não muito convencido do caráter divino do Messias. 

Sendo a idolatria a imagens igualmente refutada pelos cristãos primitivos, muitos subvertiam a ordem com a criação de diversos símbolos que remetiam a Cristo Jesus. Entre diversos símbolos podemos destacar a cruz, as iniciais de seu nome e a âncora. Havia também um acróstico produzido a partir da fase “Iesus KHristos Theou Uios Soter” (Jesus Cristo Filho de Salvador), onde suas iniciais formavam a palavra peixe, animal até hoje associado ao Cristianismo. 

No entanto, a refutação a uma representação humana de Cristo logo passou a ser praticada pelos cristãos, a partir do século III. Utilizadas como grande meio de divulgação e conversão religiosa, as imagens de Cristo passaram a contar com uma diversa gama de situações encenadas. Uma das representações mais comuns coloca Cristo em meio aos animais, fazendo alusão à idéia do poder que o Messias teria de liderar os cristãos e converter os homens. 

Em outras imagens mais poderosas, percebemos uma tentativa de valorização da dimensão sobrenatural de Cristo. Nesse tipo de representação temos a ação do Messias durante os julgamentos do Juízo Final, onde estaria separando os bons e os maus. Em outras representações com temática semelhante, Cristo aparece realizando milagres por meio de uma varinha que leva nas mãos. Outro tipo ainda alude à pregação religiosa mostrando um Cristo jovem palestrando aos seus seguidores. 

Todas essas representações de um Cristo imperioso e ativo perdem espaço ao longo da Idade Média. A partir da Baixa Idade Média temos várias representações em que Jesus sofre com os suplícios de seu processo de crucificação. De fato, a imagem predominante de Jesus Cristo tem um rosto de traços suaves, pele clara, olhos claros, barba fina e cabelos ondulados. Essa representação surgiu no tempo das Cruzadas, época em que os não-brancos representavam os pagãos.

Em um recente estudo desenvolvido pela Universidade de Manchester, tendo como base o crânio de um judeu do século I, houve a tentativa de se formular um desenho aproximado do Cristo naquela época. Por meio de avançados recursos de computação gráfica chegaram à conclusão de que Jesus, provavelmente, teria um rosto arredondado, cabelos negros, pele amorenada e uma braba grossa.



Fonte: História do mundo