Apascenta as minhas ovelhas

       
Louvado seja o nosso Deus e o Senhor Jesus Cristo, por mais um ano de muitas lutas e vitórias que Ele nos tem concedido. São quatro anos de muito aprendizado e crescimento espiritual. Fomos bombardeados de todos os lados pelas forças das trevas através dos seus instrumentos do mal. Mas o escudo da fé suportou os ataques (Ef  6.10) , a espada do Espírito cortou todos os laços de Satanás e o bálsamo de Cristo sarou nossas feridas. Enfim, vencemos!
Costumo pregar o que eu vivo ou desejo vivenciar. Por isso, o nosso Deus me mostrou este tema, vejamos como está escrito este texto bíblico: 

Pela terceira vez Jesus lhe perguntou: Simão, filho de João, tu me amas? Pedro entristeceu-se por ele lhe ter dito, pela terceira vez: Tu me amas? E respondeu-lhe: Senhor, tu sabes todas as coisas, tu sabes que eu te amo. Jesus lhe disse: apascenta as minhas ovelhas. João 20.17

Eu me identifico com este versículo. Quando dentro de um veículo ouvi através de uma música que me fizeram correr as lágrimas: “apascenta a minha grei”. Eu ouvi a voz do meu bom mestre naquele momento. 
Tudo era confirmado em quase todos os lugares que eu chegava. Nunca pedi para ser pastor. Mas, nascia em mim este desejo de ajudar a Obra do Bom Mestre. 
Ser pastor não é fácil. A tarefa é muito mais difícil do que muitos pensam. As pressões sufocam, as intrigas entre ovelhas inquietam. Impossível agradar a todos. Os anseios são tantos e somos tão limitados que se esquecemos de nós mesmos. O peso nos esmagaria se o dono do rebanho não nos tivesse treinado antes para carrega-lo. 
Pastor é psicólogo, terapeuta, líder, pai, médico e advogado. Tudo isso ainda é pouco para o que somos exigidos na labuta de cada dia. Somos sempre julgados, raramente compreendidos. Contudo, somos obrigados sempre compreender.
Frustrações são colecionadas em nossas estantes de amargura, como troféus de um ofício de dores. Investimos em pessoas que nem sempre correspondem nossas expectativas; honramos quem muitas vezes nos apunhalam pelas costas e sai como se nada tivesse feito. Carregamos as marcas de Cristo (Gl 6.17).
Esse é o ofício desejado de pastor. Não tem salário. Tem preço a se pagar. Nem sempre ouvi-se aplausos, mas pedras que se nos lançam. Todos querem a cadeira, mas não o cajado. São nesses momentos de dor e angústia que eu ouço  mansamente, a voz do sumo pastor: “Apascenta as minhas ovelhas”.
“Se tu me amas Pedro, apascenta as minhas ovelhas.” Era isso que Jesus falava a Pedro. Mas, Mestre, é tão difícil. “O amor que tu sentes por mim, te constrange a cuidar do que é meu, até que eu volte. Eu confio a ti este trabalho. Apascenta as minhas ovelhas. “ Eu quero entregar as ovelhas da Filadélfia nas mãos furadas do meu Senhor.

Flávio Alves

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