Os Hitititas e o descrédito da Ciência por causa da Bíblia

OS HITITAS: A Ciência pré-conceituosa reconhece a existência desse povo bíblico

Quando a arqueologia descobre um pedaço de osso ou fragmento de algum ancestral do ser humano, ela aplaude ao descobridor, ainda que depois tenha que voltar atrás e reconhecer que tratava-se de um engano. O oposto acontece quando se descobre algum vestígio de alguma coisa que comprove que a Bíblia Sagrada tem razão. Foi o que aconteceu com o arqueólogo Henry Sayce descobriu vestígios do povo Hititita de quem praticamente somente a Bíblia fazia alusão. Vejamos:

Os hititas eram um povo indo-europeu que, no II milénio a.C., fundou um poderoso império na Anatólia central (atual Turquia), cuja queda data dos séculos XIII-XII a.C.. Em sua extensão máxima, o Império Hitita compreendia a Anatólia, o norte e o oeste da Mesopotâmia até a Palestina. Até fins do séc. XIX, tudo quanto se sabia sobre os hititas provinha de pequenas referências na Odisséia, onde são chamados de khetas, e de algumas passagens do Velho Testamento. Ainda assim, desconhecia-se que essas referências aludiam a um mesmo povo. A descoberta das primeiras ruínas misteriosas, hoje atribuídas aos Hititas, na Turquia, ocorrida em 1839, não sensibilizou a comunidade científica.


Quando o arqueólogo, Henry Sayce, afirmou em 1880 que os heteus do Antigo Testamento eram o mesmo povo que deixou diversos rastros na região da Ásia Menor, a comunidade acadêmica recebeu suas afirmações com descrédito, alcunhando-o de "o inventor dos hititas". A confirmação da teoria de Sayce veio por meio dos esforços de um arqueólogo alemão, Hugo Winckler (1863-1913), cujas escavações em Boghazköy, trouxeram à luz cerca de 10.000 tabletes em escrita cuneiforme, pertencentes aos arquivos dos reis de Khatti.

As primeiras informações mais claras sobre a história Hitita somente foram disponibilizadas por volta da primeira década do século XX e a decifração dos seus hieróglifos ocorreu por volta de 1946.


Após a morte prematura de Winckler, em 1913, a Sociedade Germânica Oriental confiou a publicação dos arquivos hititas a um grupo de assiriologistas. Um deles, o Prof. Bedrich Hrozný, foi o autor da primeira gramática hitita, e estabeleceu o caráter indo-europeu da estrutura da língua. Coube também a ele traduzir e publicar as duas coletâneas de leis hititas, que tantos esclarecimentos trouxeram sobre a cultura desse povo.

Dessa forma, fica exemplificada o pré-conceito científico que existe em relação à Bíblia. Felismente as pedras clamam e eles depois tem que se calar!

O Segredo dos Hititas (A descoberta de um antigo Império) - C. W. Ceran - Editora Itatiaia - Belo Horizonte - 2a Edição 1958;

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