REBULIÇO EM JERUSALÉM
E de repente veio do céu um som, como de um vento veemente e impetuoso, e encheu toda a casa em que estavam assentados.
Atos 2:2
Que texto belo e esplêndido é este! Todos estavam reunidos no mesmo lugar e de forma súbita foram cheios do Espírito Santo. Este é o capítulo mais conhecido por todos nós que somos pentecostais. Pois, trata-se da descida do Espírito Santo sobre a Igreja no dia de Pentecostes, em Jerusalém. Mas, imagine como foi a cena, uma multidão de discípulos orando e aguardando a descida do Espírito Santo naquele lugar. Eles não sabiam como era, sua forma, sua manifestação como seria, apenas agarravam-se fortemente à uma promessa: A promessa que iriam receber a virtude do Espírito Santo naqueles dias.
Mas, vamos para uma simples análise exegética desse texto para extrairmos dele o que Deus deseja falar aos nossos corações:
Atos 2.1 E, cumprindo-se o dia de Pentecostes, estavam todos concordemente no mesmo lugar;
O dia de Pentecostes se refere à festividade de Israel comemorada exatamente cinquenta dias após a Páscoa. Daí o nome "pentecostes", que significa cinquenta. Neste dia completava-se também dez dias que Jesus havia ascendido aos céus diante dos olhos de mais de quinhentas pessoas no Monte das Oliveiras. Todos aguardavam ansiosamente Jesus cumprir com a sua promessa: "Porque, na verdade, João batizou com água, mas vós sereis batizados com o Espírito Santo, não muito depois destes dias.Atos 1.5".
O fato é que nenhum deles sabia como isso iria ocorrer. Na verdade, o próprio Espírito Santo era pouco conhecido pelos judeus. Ele descia algumas vezes sobre reis, juízes, sacerdotes e profetas. Nada estava claro. Mas, mesmo sem entender, eles queriam receber. Eles creram na promessa do Mestre e estavam pedindo a Jesus que O enviasse. A primeira verdade deve ser exposta aqui: Os discípulos não entendiam e nem sabiam como era o Espírito Santo, mas mesmo sem entender, eles queriam receber. Olha queridos, nós não somos chamados para entender o trabalhar de Deus. O Senhor nos chamou foi para crermos. Crermos naquilo que não vemos, que não compreendemos totalmente, mas receberemos fielmente. Não sei qual foi a promessa que o Mestre te fez, mas se você creu nela, mesmo sem entender como será que vai acontecer, você vai receber! A promessa vai se cumprir!
Atos 2:2 E de repente veio do céu um som, como de um vento veemente e impetuoso, e encheu toda a casa em que estavam assentados.
"E de repente..." Esta expressão denota algo súbito, inesperado, surpreendente, é o que o texto original, no grego "aphno", significa. Eu consigo enxergar que, às vezes, quando Deus decide cumprir com suas promessas em nossas vidas, Ele as cumpre de forma "inesperada". Isto é, de forma surpreendente. Servimos a um Deus que é especialista em surpreender seus fiéis na terra. O cumprimento da promessa de Deus na sua vida pode ser "de repente!" Subitamente a notícia de um novo emprego pode chegar, de que mesmo sendo estéril você terá um filho, de que um parente seu finalmente se converteu a Cristo. De repente, você pode receber uma ligação informando a vitória de uma causa na justiça. Não duvide, sua vitória pode chegar "de repente!"
"veio do céu um som..." Tudo que é verdadeiramente bom, perfeito e eterno vem do céu. Vim do céu significa que vem de Deus. De algo superior, maior e melhor do que o nosso plano terreno e material. Tenho uma outra verdade de Deus para lhe entregar: Pare de esperar receber das pessoas o que somente Deus pode lhe dar. Pare de procurar na esfera horizontal o que só vai chegar de cima. Sua vitória não virá dos lados, do homem ou da parte de quem quer que seja. Mas, sim da parte daquele que está acima! Acima de tudo e de todos. Assentado no mais alto e sublime céu. Inacessível pelos meios humanos, mas alcançável pelos joelhos sinceros. Virá do céu a tua vitória e o cumprimento de todas as promessas divinas na sua vida!
Avivamento não é produzido por homens. Mas, é a consequência de uma igreja que busca a santidade para ver a glória de Deus.
Atos 2:2 "...como de um vento veemente e impetuoso, e encheu toda a casa em que estavam assentados."
Um barulho forte como de uma ventania encheu o lugar. Não houve susto, mas um impacto de glória! Jesus estava inaugurando a sua Igreja com poder naquele dia festivo. A oração foi respondida. O impacto na vida daquelas pessoas mudariam as suas histórias para sempre. A chegada do Espírito transformou a Igreja reunida. Não houve um metro cúbico sequer daquele lugar que não fosse cheio pelo divino Espírito Santo. Eu já presenciei algo parecido na minha adolescência, o envolvimento é tão forte que a carne estremece diante de algo tão indizível. É mais forte do que a nuvem que invadiu o Templo quando Salomão inaugurou. Possivelmente, os discípulos estavam acuados por causa da perseguição. Deviam estar trancados e de portas bem fechadas. Mas, as paredes não puderam impedir a entrada do poderoso vento de Deus! Quando Deus quer agir, não há barreiras humanas ou físicas que impeçam!
Atos 2:3,4 "E foram vistas por eles línguas repartidas, como que de fogo, as quais pousaram sobre cada um deles. E todos foram cheios do Espírito Santo, e começaram a falar noutras línguas, conforme o Espírito Santo lhes concedia que falassem."
A chegada com do Espírito Santo foi evidenciada imediatamente pelas línguas estrangeiras que cada um deles começaram a falar sem nunca antes tê-las aprendido. A mesma pomba que desceu sobre Jesus no rio Jordão, agora descia com fogo sobre os discípulos.
O barulho provocado por tantos crentes falando em línguas de uma só vez ecoou pelas ruas de Jerusalém. As multidões rapidamente se juntaram em volta do local para descobrir que rebuliço era aquele. E eles se surpreenderam. Aquele povo aparentemente indouto estava falando em idiomas estrangeiros de forma claro e audível das grandezas de Deus. Imagine a surpresa para um sírio ouvir no seu próprio idioma alguém pregando sobe o Deus que ressuscitou Jesus Cristo dos mortos. Meus olhos se enchem de lágrimas ao perceber que o Espírito Santo estava capacitando aquele povo sem muita educação para pregar em várias nações! O rebuliço de Jerusalém em breve ia ser também em Roma, na Espanha, Alexandria, e até os confins da terra!
O evangelho de Cristo não conhece barreiras! O poder do Espírito espalharia as chamas pentecostais em todas as nações da terra! E se cumpre o que o profeta Joel falou: "E há de ser que, depois derramarei o meu Espírito sobre toda a carne, e vossos filhos e vossas filhas profetizarão, os vossos velhos terão sonhos, os vossos jovens terão visões. E também sobre os servos e sobre as servas naqueles dias derramarei o meu Espírito." Joel 2:28,29
Clamemos ao Senhor por este avivamento,
invoquemos o seu nome e sejamos cheios do Espírito Santo para levar o Evangelho até aos confins da terra!
Pr. Flávio Alves
quinta-feira, 21 de abril de 2016
quarta-feira, 27 de janeiro de 2016
A VIDA
A VIDA e a FELICIDADE
O que é viver? Respirar, comer, dormir, acordar, trabalhar...a vida é ação. Embora a maioria das nossas ações não sejam objetivamente em busca daquilo que tanto sonhamos. Permitimo-nos sermos empurrados pelo mundo afora. O consumismo e o capitalismo cujos anseios nos moldam, formata até nossos interesses mais profundos, minguando inclusive a vontade de ser feliz. O dinheiro que tanto buscamos deveria estar à serviço da nossa felicidade, mas ele transformou muitos em simples escravos. A avareza incentivada sutilmente, e ás vezes, abertamente pela sociedade não poupa caráter, família, amor, humanidade.
Fugimos tanto da morte, se escondemos até do seu cheiro. E mesmo sabendo que caminhamos irremediavelmente para ela, não aprendemos aproveitar a todos os momentos da nossa vida. O que nos falta? Fugir do comodismo? Criar coragem e ir em busca do novo, do desconhecido, termos mais propósito ou objetivos? Não sei. Não acredito em destino. Acredito no sagrado livre-arbítrio que nos permite escolher o melhor caminho. Seja o da contemplação do mundo e do universo, ou seja o desejo de mais posses e poder. No final da vida, alguns devem ter em mente que ao encarar a morte, devemos dizer: "Já vivi o bastante. Eu fui feliz." E isso, nada material, nem fama, nem dinheiro, e nem posses pode, de fato, proporcionar. Pois, a felicidade não é apalpável, nem mensurável, é espiritual, é divina. Onde encontrar? É uma busca que somente um genuíno mapa do tesouro pode ajudar. Eu encontrei o verdadeiro, chama-se Bíblia Sagrada, a Eterna Palavra daquele que nos criou.
A propósito, o Ser que nos criou, nos projetou para a felicidade. Mas, o seu opositor colocou alguns artifícios que se parecem ou desejam produzir o mesmo efeito que ela. Todas as suas imitações chama-se pecado. Embora prometa prazer imediato, alegria profunda, vida intensa, seu fim é a morte eterna. A prova disso é o vazio que se sente após provar suas ofertas. Nada pecaminoso traz felicidade real e eterna. São todas passageiras e ilusórias. Mas, onde encontramos a felicidade então?
O escritor sagrado certa vez registrou em Jó 42.14: "Então morreu Jó, velho e farto de dias." Insisto em acreditar que a expressão "farto de dias" se refere a dias bem vividos, trajetória de vida com muitas alegrias e plena felicidade. Este deve ser o nosso alvo e objetivo maior. Não é o dinheiro, ele é apenas uma ferramenta. Não é a fama, é apenas uma consequência. Não é o poder, é apenas a influência. Mas, o nosso objetivo-mor é a felicidade plena. E esta, só encontramos no Criador.
Comece a ler o mapa da felicidade...tem dois mil anos de formada, mas continua levando milhões ao verdeiro e eterno tesouro.
Reflexões,
Pr. Flávio Alves
O que é viver? Respirar, comer, dormir, acordar, trabalhar...a vida é ação. Embora a maioria das nossas ações não sejam objetivamente em busca daquilo que tanto sonhamos. Permitimo-nos sermos empurrados pelo mundo afora. O consumismo e o capitalismo cujos anseios nos moldam, formata até nossos interesses mais profundos, minguando inclusive a vontade de ser feliz. O dinheiro que tanto buscamos deveria estar à serviço da nossa felicidade, mas ele transformou muitos em simples escravos. A avareza incentivada sutilmente, e ás vezes, abertamente pela sociedade não poupa caráter, família, amor, humanidade.
Fugimos tanto da morte, se escondemos até do seu cheiro. E mesmo sabendo que caminhamos irremediavelmente para ela, não aprendemos aproveitar a todos os momentos da nossa vida. O que nos falta? Fugir do comodismo? Criar coragem e ir em busca do novo, do desconhecido, termos mais propósito ou objetivos? Não sei. Não acredito em destino. Acredito no sagrado livre-arbítrio que nos permite escolher o melhor caminho. Seja o da contemplação do mundo e do universo, ou seja o desejo de mais posses e poder. No final da vida, alguns devem ter em mente que ao encarar a morte, devemos dizer: "Já vivi o bastante. Eu fui feliz." E isso, nada material, nem fama, nem dinheiro, e nem posses pode, de fato, proporcionar. Pois, a felicidade não é apalpável, nem mensurável, é espiritual, é divina. Onde encontrar? É uma busca que somente um genuíno mapa do tesouro pode ajudar. Eu encontrei o verdadeiro, chama-se Bíblia Sagrada, a Eterna Palavra daquele que nos criou.
A propósito, o Ser que nos criou, nos projetou para a felicidade. Mas, o seu opositor colocou alguns artifícios que se parecem ou desejam produzir o mesmo efeito que ela. Todas as suas imitações chama-se pecado. Embora prometa prazer imediato, alegria profunda, vida intensa, seu fim é a morte eterna. A prova disso é o vazio que se sente após provar suas ofertas. Nada pecaminoso traz felicidade real e eterna. São todas passageiras e ilusórias. Mas, onde encontramos a felicidade então?
O escritor sagrado certa vez registrou em Jó 42.14: "Então morreu Jó, velho e farto de dias." Insisto em acreditar que a expressão "farto de dias" se refere a dias bem vividos, trajetória de vida com muitas alegrias e plena felicidade. Este deve ser o nosso alvo e objetivo maior. Não é o dinheiro, ele é apenas uma ferramenta. Não é a fama, é apenas uma consequência. Não é o poder, é apenas a influência. Mas, o nosso objetivo-mor é a felicidade plena. E esta, só encontramos no Criador.
Comece a ler o mapa da felicidade...tem dois mil anos de formada, mas continua levando milhões ao verdeiro e eterno tesouro.
Reflexões,
Pr. Flávio Alves
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